Quem O Ministro Da Cultura Do Bolsonaro?

Quem o ministro da Cultura do Bolsonaro

André Porciuncula, que assume o comando da Secretaria Especial da Cultura com menos de um mês para o fim da gestão, foi responsável por desmontes da Lei Rouanet e protagonizou uma série de polêmicas na pasta, como a de defesa de projetos armamentistas na Cultura.

O desmonte da comissão da sociedade civil, agora já foi refeita, responsável por analisar os projetos que buscam recursos via Rouanet também transferiu para Porciuncula o poder de avaliar e aceitar as milhares de propostas que pretendem chegar aos palcos por meses.

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A deputada federal Talíria Petrone, do PSOL do Rio de Janeiro, acusou ambos de usarem seus antigos cargos para divulgar opiniões de caráter pessoal e de fazer uso de recursos públicos em benefício de grupos que poderão favorecer suas candidaturas.

Formado em economia e com MBA em finanças corporativas, ele fez carreira no mercado financeiro, em bancos e corretoras. Braga não durou nem dois meses no cargo e foi exonerado para assumir um posto no Ministério da Educação.

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O fantasma do nazismo parece rondar a pasta. O secretário Roberto Alvim, anterior a Regina, foi demitido depois de fazer em vídeo um discurso recheado de referências a Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista e gerar uma imensa onda de repúdio da opinião pública.

Na entrevista, Regina também foi questionada por ter se mantido em silêncio diante da morte de diversos artistas durante a pandemia. Ela minimizou o assunto e disse que não queria fazer um "obituário" na pasta. A secretária então foi questionada sobre as mortes e as torturas do período militar. "Stálin, quantas mortes. Hitler, quantas mortes?", respondeu.

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Antes de Alvim, quando a Secretaria Especial da Cultura ainda era vinculada ao Ministério da Cidadania –hoje ela é subordinada ao do Turismo–, o cargo foi ocupado por Ricardo Braga, economista sem experiência prévia na área cultural.

Mario Frias foi o chefe da Secretaria Especial da Cultura que mais durou no governo Bolsonaro –ele tomou posse em 23 de junho de 2020 e permaneceu no posto por quase dois anos até deixar a pasta, nesta quinta, para se lançar a deputado federal pelo PL de São Paulo.

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Formado em direito, o ex-policial militar de 37 anos não teve nenhuma experiência na área até assumir a chefia da secretaria de fomento, responsável pela Rouanet, no governo Bolsonaro. Sua passagem pelo cargo foi marcada por mudanças no principal mecanismo de incentivo à cultura do país que acabou por descaracteriza-lo radicalmente.

Essa gestão ainda assentiu que um projeto sobre a história das armas no Brasil captasse recursos pela Lei Rouanet. A única apoiadora da produção do livro "Armas & Defesa: A História das Armas no Brasil" foi a fabricante de armas Taurus, que destinou R$ 336 mil ao projeto. A aprovação e apoio ao projeto foram revelados pela agência Pública.

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"Pela primeira vez vamos colocar dinheiro da Rouanet em um evento de arma de fogo, vai ser superbacana isso", afirmou ele, num evento de março deste ano. Porciuncula ainda sugeriu que a população se armasse contra o Estado, que chamou de criminoso, citando as restrições adotadas por governadores durante a pandemia como exemplo de crime.

Ex-braço direito de Mario Frias, ele deixou a secretaria no primeiro semestre para tentar um cargo como deputado federal pela Bahia, mas não se elegeu. Há menos de um mês, voltou como secretário adjunto.

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O ex-galã de "Malhação" foi o quinto escolhido do presidente para a Cultura, pasta fortemente influenciada por Eduardo Bolsonaro e criadora constante de polêmicas nas redes sociais, usadas para animar a base de eleitores do governo com ataques à classe artística.

Os cachês foram limitados a R$ 3.000 e patrocinadores foram impedidos de investir num mesmo projeto por mais de dois anos seguidos, dificultando a perenidade das relações no setor.

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Porciuncula continuou apoiando o presidente nas redes sociais após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, e também apoiou as manifestações golpistas que bloquearam estradas pelo país.

Este foi o primeiro projeto pró-armas que a Taurus apoiou e o quarto a que mais destinou verba na Rouanet. Entre as sete iniciativas que a empresa financiou estão atividades para um memorial do Holocausto no Rio de Janeiro e um projeto de oficinas de música e artes visuais para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

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Frias e Porciuncula chegaram a se tornar alvo de representações junto à Procuradoria-Geral da República, a PGR, e ao Tribunal de Contas da União, o TCU, após defenderem a utilização da Rouanet para financiar conteúdos armamentistas.

A saída de Pires ocorreu pouco depois da suspensão de um edital com projetos LGBT para TVs públicas. Na ocasião, Pires disse a este jornal que aquele era a "gota d'água" de uma série de tentativas do governo de impor censura a atividades culturais e que havia meses vinha tentando contornar tentativas de cerceamento à liberdade de expressão.

O curtíssimo reinado da atriz foi marcado ainda por um chilique ao vivo durante uma entrevista na televisão. Ela ficou irritada quando a CNN mostrou um vídeo enviado pela atriz Maitê Proença, pedindo que desse soluções para a classe artística em meio à pandemia.

Qual o nome do atual ministro da Cultura?

Sérgio Sá Leitão será o novo ministro da Cultura — Planalto.

Quem comanda a Cinemateca?

Em 2016, o Ministério da Cultura selecionou a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp) para ser gestora da Cinemateca Brasileira.

Quem administra a Cinemateca de São Paulo?

Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto O contrato de gestão da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), que comandava a Cinemateca, foi finalizado em 31 de dezembro de 2019. Por meio da Secretaria do Audiovisual, o Ministério do Turismo assumiu oficialmente a instituição em novembro do ano passado.

Para que serve a Cinemateca?

Cinemateca (derivado do francês cinémathèque) é uma instituição destinada à conservação, restauro e arquivo de património cinematográfico. Inclui, normalmente, salas para exibição de filmes clássicos.