Juliano Rosa, filho do Samuel Rosa, não escondeu o orgulho ao ver o último show do pai pelo Skank no Mineirão, em Belo Horizonte, na noite desse domingo (26). A apresentação fechou com chave de ouro a “era Skank”, já que agora Samuel Rosa, Lelo Zaneti, Henrique Portugal e Haroldo Ferretti seguem carreira solo. Com a participação de Milton Nascimento e fãs de vários locais do país e do mundo, o grupo se despediu dos palcos com o estádio lotado.
Samuel Rosa e Juliano Alvarenga transitam pelo mesmo mundo profissional – o da música. Para o primeiro, o fato de seu mais velho seguir seu caminho é ainda uma surpresa: “Quando fala ‘pai de músico’ até assusto. Primeiro sou pai, né? Não vejo ainda um músico no Juliano, vejo ele como meu filho. E não estou preocupado se ele será músico. Fico pensando de imediato: ‘O que a música pode dar para ele agora’, diz o vocal e guitarra do Skank.
Chega nesta quinta-feira, às plataformas de streaming, “Declaração”, terceiro single do álbum que o letrista Carlos Rennó prepara junto à gravadora Biscoito Fino. A faixa inaugura a parceria de Rennó com Samuel Rosa, agora em carreira solo. Tal qual, é também a primeira canção que Samuel compôs com o filho, o cantor e compositor Juliano Rosa. A ideia de Rennó e Samuel em darem o start a uma colaboração vinha sendo ensaiada desde as participações do mineiro em duas canções políticas do compositor paulista. De letras extensas, as composições contaram com um elenco bem especial. Primeiramente, “Canção pra Amazônia”, com Nando Reis. Do mesmo modo, “O Relógio do Juízo Final”, com Makely Ka e Rodrigo Quintela.
Aos 20 anos, Juliano Alvarenga ainda é um rosto desconhecido do grande público. Quer dizer... Olhando para o rapaz, dá para reconhecer os traços bem parecidos com os do pai famoso. O músico é filho de Samuel Rosa, do Skank. Agora, filho e pai vão se unir no mesmo palco em três shows em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Além de Ana, Samuel ainda é pai de Juliano, de 21 anos, ambos com a ex-mulher, Angela Castanheira, com quem o artista foi casado por mais de 20 anos. Atualmente, Samuel está casado com a atriz Laura Sarkovas, de 29 anos. Os dois estão juntos desde o final de 2018 e moram em São Paulo.
Sobre o último show do Skank, o que não falta é orgulho do pai. “É uma emoção enorme, né? Eu fico pensando assim, pra ele que é um cara que sempre foi apaixonado pelo futebol, sempre viu o Cruzeiro jogar no Mineirão lotado, estádio cheio é a realização de um sonho e até pra mim como filho. Ver ele tocando para um público de final de brasileiro, final de Libertadores, é muito gratificante para nossa família. É um dia de orgulho”, comenta.
Samuel Rosa conta que há muito tempo queria fazer um trabalho com o Carlos Rennó. Primeiramente, por ele ser um compositor que o mineiro admira muito. “E que tem uma história riquíssima dentro da música popular brasileira. Ele trabalhou com artistas de várias vertentes, do quilate de Gilberto Gil, Lenine, Arrigo Barnabé e Chico Cesar, entre tantos outros”, pontua o ex-Skank. “’Declaração’ começou com a melodia que meu filho me mostrou. Logo, completei e prontamente pensei no Rennó. Juntei dois caras que eu gosto e admiro muito. Estou duplamente feliz por finalmente começar essa parceria com o Rennó e trabalhar com meu filho, compondo e interpretando”, finaliza.
Quem sabe no futuro a banda volta a fazer alguns shows. Mas de fato hoje [ontem] é um momento especial, é o fim de um ciclo e eu desejo muita felicidade pra eles lá no palco.
Filha de Suzimar e Leopoldo, é jornalista e editora de conteúdo especializado da Pais&Filhos. Na redação há 4 anos, tem experiência com branded content, conteúdos impressos, lives e podcasts.
Foi um presente que o letrista buscou retribuir com uma letra apaixonada e algumas imagens inusitadas, como a do final, em que o amante se imagina vendo-se com a mulher amada e invejando a si próprio nessa visão.
"Hoje é dia de Ninoca! Meu 'trenzin' que tanto amo. Parabéns, minha filha, que a vida continue sendo generosa com você por muitos e muitos anos. Te amo demais!", declarou ele, sobre a jovem, que completa 19 anos.
Antes com sobrenome Alvarenga, Juliano conta que aderiu o “Rosa” por ser “mais bonito e artístico”. Ele revela que antes ficava receoso em falar que era filho do vocalista do Skank, mas que após algum tempo, entendeu que não havia nada de errado em se assumir da família. “Eu sou da família e eu não tenho que responder isso. É um orgulho que eu tenho de ser Rosa e de ser filho do Samuel que é um grande artista de Belo Horizonte”, contou à Itatiaia.
Um bebê foi um dos assuntos mais comentados do Twitter nesta quinta-feira (14) por ser muito parecido com o cantor Samuel Rosa. Realmente, ficamos impressionados com a semelhança!
Juliano Rosa conta mais sobre a parceria: “Essa canção surgiu na pandemia, em 2021, quando passei uns dias na casa do meu pai (Samuel Rosa), em Belo Horizonte. Eu estava fazendo um riff no violão – que aliás aparece bem no final da música – com a ideia de fazer algo mais introspectivo com esses acordes. Quando estava começando a criar a melodia, meu pai ouviu e começou a criar a música junto comigo. Ela fala sobre um grande amor, um companheirismo com a pessoa parceira, de uma maneira leve. É suave e traz um conforto pra quem ouve, gosto muito dessa música”.
A ideia de Rennó e Samuel iniciarem uma colaboração vinha sendo ensaiada desde as participações do mineiro em duas canções políticas do compositor paulista, de letras extensas, que contaram com grandes elencos de intérpretes: “Canção pra Amazônia” (com Nando Reis) e “O Relógio do Juízo Final” (com Makely Ka e Rodrigo Quintela).
A imagem foi tão repercutida que até o próprio Samuel Rosa comentou sobre o assunto, publicando uma foto pessoal de criança no Instagram: “Está rolando aí nas redes sociais uma foto de um garotinho muito parecido comigo. E não é que parece mesmo?”.
Ele, que tem 23 anos, é quase um mentor do pai nos assuntos da atualidade. “Eu tenho que atualizar ele das coisas novas que estão rolando no mundo. Às vezes, ele fica meio por fora e eu falo coisas legais que estão acontecendo, na música, na política, enfim, nas coisas que definem a gente como gente”, acrescenta.