O empreendedor Robinson Shiba, fundador das redes de restaurantes China in Box e Gendai, postou foto hoje no Instagram na qual aparece em uma cadeira de rodas, movimentando os braços. “Estou de volta”, diz a legenda do feed. Nos stories, o texto diz “Dia 1” e marca a data de hoje.
Hoje em dia, o China in Box é o principal delivery de comida chinesa nacional. E também tem relevância na América Latina, onde possui unidades no México. Assim, Shiba é um dos maiores empreendedores do Brasil.
Robinson Shiba é formado em odontologia e é responsável por criar a rede de fast food China in Box. O negócio, que começou em 1992, hoje tem mais de 140 lojas, espalhadas por diversas cidades do Brasil.
Foi durante essa experiência que percebeu como comida pronta dava certo no país — e essa tendência podia crescer no Brasil também. De volta ao Brasil, finalizou a faculdade e continuou a pesquisar sobre o mercado de comida fast food, o que traria a ideia que construiu a fortuna de Robinson Shiba.
Desde então, o assunto foi tratado de forma muito discreta pela família e pelos muitos amigos (ele é um dos nomes mais conhecidos e celebrados do empreendedorismo brasileiro).
Como os resultados não apareceram, agi rapidamente para encerrar a operação no exterior. Em compensação, fui bem- sucedido quando criei o Brevità, um tele-entrega de comida italiana que funciona dentro de algumas unidades China in Box para aproveitar a ociosidade na cozinha e dos entregadores.
Em 2008, para gerenciar as duas redes, China in Box e Gendai, ele criou o grupo TrendFoods. Já em 2012, o TrendFoods foi adquirido, em partes, pelo fundo de investimento Laço Management – braço do grupo de investimento dos Estados Unidos.
Mas decidi me informar melhor. Comecei a ouvir histórias de outras redes de fast food que estavam crescendo rapidamente graças às franquias e contratei um consultor para me ajudar a entender como funcionava esse modelo de negócios.
Shiba ainda tem sequelas do acidente e segue fazendo as terapias em casa com fonoaudióloga, fisioterapeutas e terapeuta ocupacional, além do acompanhamento do neurologista, tudo com grande cuidado para que ele fique protegido da Covid-19. Ele ainda está sendo alimentado por sonda e iniciando processo de fala, aprendendo a soltar a voz.
Meu pai havia aberto um consultório em São Paulo e se dividia entre o comércio e os pacientes. Inspirado nele, decidi entrar na faculdade de odontologia com a ideia de ganhar dinheiro para investir num negócio próprio.
No ano de 2019, dono do China in Box teve um grave acidente de moto e foi hospitalizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A gravidade da situação fez com que o empresário entrasse em coma induzido, estado que permaneceu durante meses.
Voltei a São Paulo decidido a abrir um tele-entrega de comida chinesa em caixas de papel, como conhecera nos Estados Unidos. Pedi a meu pai um empréstimo para começar o negócio. Ele impôs uma condição — primeiro, eu deveria terminar a faculdade. Como só faltava um ano, concordei.
Estudei um pouco o assunto e, em 1994, decidi transformar a China in Box numa franqueadora. Em menos de dois anos, a China in Box já tinha 60 unidades franqueadas. Eu cuidava de quase tudo sozinho — escolhia os franqueados, os pontos de venda e dava treinamento aos funcionários.
A segunda loja veio um ano depois. Ao longo de 1994, o China in Box já havia quatro lojas espalhadas por São Paulo. A partir de então, Shiba não daria conta de lidar com tantos negócios em simultâneo, conforme novas lojas eram abertas.
Era o caos. Foi preciso frear o crescimento e arrumar a casa. Levei dois anos para concluir o trabalho. Contratei funcionários experientes para ajudar na gestão e passei a me dedicar a funções mais estratégicas, como planejar a expansão e negociar com fornecedores.
O Paranaense Robinson Shiba, de 43 anos, teve duas influências marcantes na infância que o ajudaram a moldar sua trajetória profissional. Ele cursou odontologia, como o pai, mas acabou se tornando empreendedor, como o avô.
Foi aí que ele conheceu o sistema de franquias. Esse sistema acabou muito certo para ele, já que em 1995 ele já tinha mais de 50 lojas.
Ser dentista não era um mau negócio. Um ano depois de formado, eu já tinha três consultórios. De vez em quando, lembrava dos planos de vender comida chinesa, mas não tomava nenhuma atitude. Só decidi levar o projeto adiante quando vi que estavam surgindo redes de fast food chinês nas praças de alimentação dos Shopping Centers.
Paranaense de Maringá, Robinson Shiba era um estudante de odontologia de 20 anos quando viajou aos Estados Unidos para estudar inglês por dois meses. No início da viagem, foi assaltado. Sem dinheiro, conseguiu um trabalho temporário em uma cadeira de restaurantes, onde trabalhou como lavador de pratos e entregador. Foi lá que conheceu o conceito de comida em caixinha, que o inspirou a lançar no Brasil em 1992 o China in Box, que se tornaria uma das maiores redes de fast food já criadas no país, dedicada à comida chinesa. É dono também da rede Gendai, com comida japonesa, que junto do China in Box compõe o Trend Foods.
Concluí que era questão de tempo até que alguém também tivesse a ideia de abrir um tele-entrega. Convenci meu pai a vender um apartamento para investir no novo negócio. Também vendi dois dos meus consultórios. Fiquei com um para me garantir caso os negócios não dessem certo — eu já havia me casado, tinha um filho recém-nascido e não queria arriscar tudo.
Os novos episódios devem continuar sendo comandados pelos empresários, jurados e "Sharks" Caito Maia, fundador e CEO da rede Chili Beans; José Carlos Semenzato, ligado ao Instituto Embelleze, à Espaçolaser e à OdontoCompany; João Appolinário, o fundador da Polishop; Camila Farani, investidora-anjo festejada; e Carol ...
55 anos
25 anos (1996)
Polishop é uma empresa varejista multicanal brasileira conhecida por seus produtos diferentes e inovadores, muitos deles vendidos com exclusividade. ... Além do Brasil, a Polishop distribui produtos em toda América do Sul, Estados Unidos, Ásia e em alguns países europeus.
Com quase 300 lojas físicas, a Polishop percorreu um caminho inverso ao de grandes varejistas, como Magazine Luiza e Via Varejo. Começou com televendas e anúncios de TV, em canal próprio e em espaços comprados em grandes redes, antes de abrir suas primeiras unidades.
João Appolinário
Polishop – Tietê Plaza Shopping
São 269 pontos de venda
POLISHOP | Shopping Metrô Itaquera.
Como funciona a revenda da Polishop Ao fazer o cadastro no site oficial para se tornar um revendedor Polishop o consultor poderá se utilizar do catálogos para oferecer produtos aos seus clientes. A medida que o empreendedor aumenta seu volume de vendas sobe de nível na hierarquia e, assim, obtém cada vez mais lucros.
POLISHOP | Shopping Pátio Paulista.