Ainda assim, Plutão atraiu o interesse da ciência e recebeu a sonda New Horizons em seus arredores, em 2015. Foi quando Clyde Tombaugh ganhou uma bela homenagem: o coração "impresso" na superfície de Plutão foi chamado de Tombaugh Regio, em honra a seu descobridor.
O Verdadeiro Criador de Tudo – Como o Cérebro Humano Esculpiu o Universo como Nós o Conhecemos, Miguel Nicolelis, 400 páginas, Editora Planeta (selo Crítica), (Foto: Divulgação)
De autoria do físico canadense Lee Smolin, a teoria aponta o surgimento do universo a partir de um buraco negro existente em outro. A estrutura, aliás, é bem similar à apresentada pela Teoria Big Bang.
O astrônomo britânico ficou famoso por ter decifrado a órbita do cometa Halley em 1696, sendo o primeiro a entender que cometas são objetos periódicos. Ele calculou que o cometa em questão cruzaria o Sistema Solar novamente em 1758 e também demonstrou como seria possível calcular a distância entre a Terra e o Sol a partir dos trânsitos de Mercúrio e Vênus.
A hipótese descreve o universo como o último surgido após muitos que apareceram no passado, depois de várias contrações e explosões. Apresentada por Paul Steinhardt, a teoria aponta um colapso do universo sobre si mesmo, marcando o seu fim.
O entendimento de como o mundo surgiu, conhecido como cosmogonia, ocupou o pensamento de todas as civilizações, praticamente. Desde uma imensa explosão até um ser superior, as hipóteses para o surgimento da vida são diversas.
Como o próprio nome já diz, a teoria defendida por Edward Milne afirma que o universo nunca veio de uma explosão e, muito menos, corre o risco de entrar em colapso para, depois, renascer. Ou seja, refuta a ideia da Big Bang e do Big Crunch.
A hipótese baseia-se, também, nas teorias evolucionistas de Darwin. A partir dela, Smolin indica que um universo “pai” daria origem a vários universos “filhos”, iguais em sua semelhança.
Nancy foi a responsável por planejar a parte científica de diversos programas da agência por mais de vinte anos. Seu último projeto foi a idealização do Hubble, do qual ela participou ativamente de todas as etapas do desenvolvimento.
A Teoria Criacionista é a defendida por todas as religiões e mitologias. Segundo ela, a vida foi criada por uma entidade superior e, portanto, refuta a ideia de evolução proposta por Darwin. Cada religião tem sua explicação.
Em O Verdadeiro Criador de Tudo – Como o Cérebro Humano Esculpiu o Universo como Nós o Conhecemos, lançado nesta segunda-feira (10) pelo selo Crítica da Editora Planeta, Nicolelis discorre sobre a tese e os perigos para a humanidade de não reconhecer a importância do papel do cérebro. A obra completa a trilogia iniciada em 2011 com o lançamento de Muito Além do Nosso Eu (Companhia das Letra) e que também conta com Made in Macaíba, publicado em 2016 pela Planeta.
Este astrônomo francês criou um catálogo de objetos do céu profundo, com uma lista de 110 itens observados por ele — nebulosas, aglomerados estelares e galáxias que ficaram conhecidos como "objetos Messier".
Atualmente, a tal partícula é conhecida como “a partícula-Deus”, por ser a base da formação da massa de outras partículas. Em suma, toda a massa veio a partir dessa partícula originada pela Grande Explosão.
Falecida em 2018, o nome de Nancy também batizará um telescópio, tal qual o Hubble que ela ajudou a criar: o telescópio Nancy Grace Roman deve ser lançado nesta década de 2020 e vai investigar alguns mistérios do cosmos, como a força por trás da expansão do universo. Ele vai contar com um instrumento capaz de criar um campo de visão ultraprofundo, que será 100 vezes maior que o visualizado pelo Hubble.
De acordo com essa teoria, surgida na Grécia Antiga, a vida surgiu a partir de microrganismos primários trazidos chuvas de meteoros que atingiram o planeta há bilhões de anos.
Tudo começou com a busca pelo cometa Halley, já que Edmond Halley previu que o cometa passaria por aqui novamente em 1758. Messier se deparou com uma nebulosa, inicialmente confundida com o cometa, mas logo ficou claro que se tratava de outra coisa. Ele então decidiu catalogar objetos fixos no céu profundo para evitar que novos enganos acontecessem.
“Estudo o cérebro há mais ou menos 38 anos, e nos últimos seis ou sete comecei a me dar conta que precisamos fazer um reposicionamento cosmológico, porque basicamente todas as explicações que foram geradas sobre o que existe lá fora no Universo vieram da mente humana”, explica o cientista, em entrevista exclusiva a GALILEU. “Qualquer uma das visões sobre o surgimento do cosmos são secundárias ao epicentro real, que é a mente. Então concluí que essa visão epistêmica seria a mais correta, sucinta e elegante do que é realmente a reconstrução do universo.”
A hipótese aponta que, há cerca de 4 bilhões de anos, houve modificações climáticas na Terra. A partir delas, reações químicas aconteceram gerando os primeiros seres vivos. Ou seja, a vida teria surgido a partir de matéria não viva.
E de onde vem isso? Da Teoria das Supercordas, cuja essência explica que a matéria é formada por cordas microscópicas que vibram no tempo e no espaço. Cada vibração, então, daria origem a uma partícula.
De qualquer maneira, Drake não foi desacreditado — muito pelo contrário. Ficou conhecido como um dos pioneiros na busca por vida inteligente fora da Terra, atuando nessa área controversa da ciência desde os anos 1960.
Isso foi possível analisando variações nas linhas espectrais do astro, descobrindo que o hélio e o hidrogênio eram muito mais abundantes no Sol do que na Terra. Ela também concluiu que o hidrogênio seria o principal item na composição de estrelas, sendo, consequentemente, o elemento químico mais presente no universo.
Esta astrônoma britânico-americana foi a primeira pessoa a revelar a composição do Sol, em 1925. Foi ela quem demonstrou que nossa estrela era composta principalmente de hidrogênio, numa época em que muitos acreditavam que o Sol tinha composição parecida com a da Terra.
Estudando estrelas, Cecilia realizou mais de 2 milhões de observações, reunindo dados preciosos que foram fundamentais para a compreensão da evolução estelar.