O Dia da Matemática é comemorado em 6 de maio em homenagem ao matemático e escritor brasileiro, Júlio César de Mello e Sousa. Ele ficou mais conhecido pelo seu pseudônimo de Malba Tahan, com o qual escreveu livros infantojuvenis, incluindo o bestseller “O homem que calculava”. Nesse romance, um peregrino rumo ao Oriente Médio, no século VIII, usa a matemática para resolver problemas de pessoas que encontra pelo caminho. Escrito em 1938, a obra foi traduzida e lançada em mais de 30 países.
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Para se ter uma ideia do impacto de O homem que calculava, o então presidente Getúlio Vargas permitiu que Júlio César de Mello e Souza usasse o heterônimo Malba Tahan em documentos nacionais.
A sugestão é repetida para o segundo irmão. Ele teria direito a 11 camelos e alguma fração, mas usando o total de 36 como base, ele fica com 12 camelos.
Entre esses problemas, estão a partilha de 35 camelos por três herdeiros, a divisão de 21 vasos com conteúdo diferente por três sócios e outras questões simples, com valor didático para quem aprende Matemática.
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Em entrevistas, ele declarou que a criação do heterônimo Malba Tahan se deu porque ele acreditava que ninguém levaria a sério seus contos com personagens árabes caso usasse seu nome de escritor brasileiro.
E Beremiz diz ao califa que deseja se casar com a jovem depois de vencer um desafio matemático proposto por sete sábios. Para realizar o matrimônio, Beremiz teve que decifrar a cor dos olhos de um grupo de escravas, ouvindo algumas declarações num típico problema de dedução e probabilidade que o protagonista resolve de um jeito sagaz.
Uma situação comum, na qual o autor ensina de maneira simples como funcionam as frações. Viu como a Matemática pode ser divertida e simples de ser ensinada?
O ensino e os estudos podem ser divertidos. Isso é o que prova Malba Tahan, ou melhor, Júlio César de Mello e Souza, em O homem que calculava. Ao colocar problemas matemáticos em situações comuns de um protagonista viajando e conquistando uma região árabe, ele traz o lúdico como forma de ensinar às crianças como os números podem ser fáceis de se interpretar.
O homem que calculava chegou a ser premiado pela Academia Brasileira de Letras em 1972. Best-seller desde o lançamento, na ocasião chegava à 75ª edição.
Seu personagem Malba Tahan tem toda uma trajetória, não é apenas um nome fictício. Não foi à toa que, durante muitos anos, os leitores pensaram que Malba Tahan fosse um velho de longas barbas brancas com imagens estampadas na imprensa. Na verdade, Malba Tahan foi uma persona criada pelo autor justamente para aumentar a credibilidade. E ele não imaginava que seu maior livro, uma ficção de valor pedagógico, alcançaria sucesso internacional e mais de 2 milhões de exemplares vendidos, além de inúmeras traduções.
O Homem Que Calculava é uma fascinante mistura de ficção histórica e matemática, tendo como palco a história cultural da antiga Mesopotâmia. Ao longo da narrativa, somos introduzidos a Beremiz Samir, um jovem persa dotado de habilidades matemáticas extraordinárias. Ele não é apenas capaz de fazer cálculos complexos em questão de segundos, mas também usa a matemática para solucionar desafios práticos e dilemas morais que encontra em sua jornada.
Através de suas aventuras, O Homem Que Calculava explora a beleza e a magia dos números, mostrando que a matemática não é apenas uma ciência fria e calculista, mas uma arte, repleta de mistério e maravilha. O livro é um testemunho do poder dos números e do pensamento lógico, bem como uma celebração da curiosidade humana e do desejo de aprender.
Barbabé: É narrado pelo andarilho Hank Tade-Maiá que, no século 8, viaja de Samarra a Bagdá e encontra o calculista pérsio Beremiz Samir. Ao longo da viagem, Beremiz resolve problemas de diversas pessoas usando a matemática, além de contar a história e curiosidades dessa ciência. A última edição possui a resolução comentada dos problemas.
Em outro momento, ele desvenda o mistério dos números perfeitos e, em outra ocasião, ajuda a solucionar um intrigante enigma envolvendo um jogo de xadrez. Mas as habilidades de Beremiz não são apenas admiradas pelo povo comum; ele também atrai a atenção da nobreza e dos sábios de Bagdá, levando-o a situações de destaque na corte.
Por fim, o irmão caçula, que herdou a nona parte do total de 35 camelos, fica com os 4 camelos restantes. Pela determinação do pai, ele teria direito a 3,8 camelos.
A narrativa é entrelaçada com explicações matemáticas, tornando o livro um recurso valioso não apenas para amantes da literatura, mas também para entusiastas da matemática e professores que buscam uma abordagem diferente para apresentar conceitos matemáticos.
Temas da antiguidade ajudam professores a aliar história e matemática em projeto interdisciplinar
Barnabé: Ele é injustamente restrito ao “Homem que calculava”, por ter sido um bestseller, mas há outros livros bons. Deve-se apenas entender o contexto histórico em que foram escritos. Em Didática da Matemática 1 e 2, o autor aborda a importância dos jogos na aprendizagem. Indico ainda “As maravilhas da matemática”. Infelizmente, todos esgotados e não reeditados.
Malba Tahan (crente de Allah e de seu santo profeta Maomé) é um “famoso escritor árabe”, que nasceu na Península Arábica, em uma aldeia conhecida como Muzalit, próxima do centro islâmico dos muçulmanos, a cidade de Meca, em 6 de maio de 1885.
O escritor Malba Tahan foi um dos pioneiros no trabalho com a História da Matemática, defendeu com veemência a resolução de exercícios que deixassem de lado o uso mecânico de fórmulas, valorizando o raciocínio. Em seu trabalho sempre utilizou curiosidades e atividades lúdicas.
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
A data é uma homenagem ao nascimento de Malba Tahan, professor de matemática, educador e autor do “homem que calculava”, primeiro livro brasileiro de recreações matemáticas.
Júlio César de Mello e Souza (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1895 — Recife, 18 de junho de 1974), mais conhecido como Malba Tahan, foi um professor, educador, pedagogo, conferencista, matemático e escritor do modernismo brasileiro, e, através de seus romances infanto-juvenis, foi um dos maiores divulgadores da matemática ...
Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, segundo pequena biografia escrita por Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1885 na aldeia de Muzalit. ... Ele criou o personagem Malba Tahan por acreditar que um escritor brasileiro não chamaria atenção escrevendo contos árabes.
Sua obra mais famosa é O Homem que Calculava, que consta de uma coleção de contos árabes, que conta a trajetória de um calculista persa, que viaja por vários lugares demonstrando extraordinária destreza para soluções de problemas matemáticos.
18 de junho de 1974
18 de junho de 1974
6 de maio de 1895
Apenas em 2013, no dia 26 de junho, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei 12.
As obras de Malba Tahan permitem aprender conceitos de Matemática e constatar que a Matemática pode ser uma divertida e desafiante aventura quando estudada de forma dinâmica e criativa, visto que a centralidade de suas histórias está em aventuras misteriosas, com beduínos, xeiques, vizires, magos, princesas e sultões.
No ano de 2004, o Congresso Nacional aprovou um projeto de lei de autoria da então deputada Raquel Teixeira que propunha que o Dia Nacional da Matemática fosse celebrado em 06 de Maio. ... O dia 06 de Maio foi escolhido em homenagem a Malba Tahan: um grande escritor, matemático e educador brasileiro.
Apenas em 26 de junho de 2013 a Presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou a lei n° 12.