Leide das Neves Ferreira
Cemitério Parque
Entre elas, a de dois funcionários do ferro-velho de Devair; a de sua esposa Maria Gabriela Ferreira; e de Leide das Neves Ferreira, sua sobrinha, que na época tinha 6 anos e foi a primeira vítima, tornando-se símbolo da tragédia.
No dia 13 de setembro de 1987, foi retirado do Instituto Goiânio de Radiologia (IGR), abandonado e semi-demolido, o cabeçote de um aparelho de radioterapia, contendo uma cápsula com 50,875 TBq (1,375 KCi) de Césio-137.
Maior acidente radiológico do mundo, césio-137 completa 30 anos.
- Em 26 de abril de 1986, a explosão do reator 4 da central de Chernobyl (Ucrânia, antiga União Soviética) desencadeou o maior acidente nuclear da história, que lançou à atmosfera uma radioatividade equivalente a entre 100 e 500 bombas atômicas como a de Hiroshima. CAUSAS DO ACIDENTE.
Esta informação (2,7 = 10) será necessára para encontrar o valor do tempo para que a massa se reduza a 10% da inicial, A = A. (2,7). Dividindo por A e elevando a 30 ambos os lados, tem-se que ( ) = 2,7 = (2,7) = 10. Assim, 10 = 10; 0,3t = 30; t = 100 anos.
A cápsula de cloreto de césio (CsCl), que ocasionou o acidente, fazia parte de um equipamento hospitalar usado para radioterapia que utilizava o césio-137 para irradiação de tumores ou de materiais sanguíneos.
A fonte causadora do desastre foi um aparelho de radioterapia deixado em uma clínica desativada. O equipamento foi encontrado por catadores e levado para um ferro-velho. O que os dois homens não sabiam é que ele continha um material radioativo, o césio-137.
As medidas tomadas foram: Isolamento das pessoas que tiveram contato direto com o material radioativo. Descontaminação de todas as pessoas que entraram em contato direto ou indireto.
O bário-137 originado pelo césio-137 também libera radiações gama. Por ser um elemento da família dos metais alcalinos (família 1 na Tabela Periódica), o Césio é semelhante ao potássio (K) (que também pertence a essa família) e é capaz de substitui-lo nos tecidos vivos.
O césio não é encontrado na natureza em sua forma metálica, mas combinado a outros elementos. Pode ser isolado por eletrólise do cianeto de césio fundido ou por meio da decomposição térmica da azida de césio, da qual é obtida a sua forma gasosa com elevada pureza.
Minerais de césio também são encontrados nos Estados Unidos ( Dakota do Sul e Maine ), África Austral ( Karib ) e em Zimbábue (Bikita). O césio é obtido por eletrólise do cianeto fundido ou de numerosas outras maneiras.
O Césio 137 é um isótopo radioativo resultante da fissão de urânio ou plutônio, é usado em equipamentos de radiografia, até aí tudo bem, o problema ocorre quando este isótopo é desintegrado e dá origem ao Bário 137m que passa a emitir radiações gama.
cor branca
O Césio é um isótopo radioativo resultante da fissão nuclear de urânio ou plutônio, o problema é que este isótopo se desintegra e dá origem ao Bário 137m, daí o número 137, a partir deste acontecimento é que o composto passa a emitir radiações gama.
trinta anos
a) Para determinar a meia-vida do césio, basta marcar um ponto entre 60 e 40 no eixo y (onde fica a porcentagem) do gráfico, ir até a curva e, em seguida, descer em direção ao eixo x (onde fica o tempo). Ao realizar esse procedimento, obtemos que a meia-vida do césio é de aproximadamente 30 anos.
Há exatos 30 anos, Goiânia era atingida por aquele que é considerado o maior acidente radiológico do mundo. A tragédia envolvendo o césio-137 deixou centenas de pessoas mortas contaminadas pelo elemento e outras tantas com sequelas irreversíveis.
O trabalhador exposto à radiação explica ainda que muita gente que esteve no local do acidente hoje tem problemas cardíacos, câncer e distúrbio mental, além de sofrer com preconceito. O Revista Brasil fala até o dia 13 de setembro sobre esse acidente radioativo.
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação (divisão) das células.
A ciência e a medicina usam a seu favor a radiação na saúde: devido ao seu potencial de mutações e alterações celulares, é uma arma eficaz para eliminar células cancerígenas. O método é contraindicado para gestantes, devido à exposição do bebê e os efeitos radioativos não completamente esclarecidos.
Radioterapia. A radioterapia consiste no emprego de radiação ionizante para combater diferentes tipos de câncer, como o de mama, próstata e pulmão. Esse tratamento pode impedir que as células cancerosas aumentem, ou até destruí-las. Existem dois tipos de radioterapia.
A forma de radiação mais conhecida em diagnósticos médicos é a radiografia dos ossos através do uso de raios X. Além disso, usam-se isótopos para diagnósticos, tratamentos e detecção de drogas e hormônios no organismo.