Camillo Benso, conde de Cavour
1857
A unificação alemã foi o processo de unificação territorial que levou ao surgimento da Alemanha como Estado-nação, durante a segunda metade do século XIX. Esse processo foi conduzido pelo Reino da Prússia que, nessa época, era liderado pelo rei Guilherme I e pelo primeiro-ministro Otto von Bismarck.
Unificação da Alemanha
Consequências da Unificação da Alemanha Revolução industrial alemã; Rivalidade com a Inglaterra em busca de mercados para escoar a produção; Promoção do isolamento da França; Surgimento da Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria e Itália), um dos polos da Primeira Guerra Mundial.
Bismarck entrou para a história como o grande nome da unificação alemã. Todos os seus esforços foram no sentido de criar um só país. Internamente, fez alianças com a burguesia industrial e os grandes proprietários de terra. No exterior, apostou na estratégia do confronto militar.
O motivo inicial da guerra esteve relacionado com os interesses de unificação dos Estados germânicos, capitaneados pela Prússia e liderados por seu rei Guilherme I. O grande artífice do processo foi o chanceler prussiano Otto von Bismarck, que já havia levado a cabo conflitos contra a Áustria e Dinamarca.
A unificação tardia dos dois países foi uma das causas para a Guerra Mundial, pois com o Imperialismo, os outros países já haviam colonizado praticamente toda a Ásia e África, então enquanto o resto da Europa subordinava o continente africano e o continente asiático, a Alemanha e Itália estavam naquela luta para torna- ...
As unificações foram movimentos com ideais nacionalistas defendidos pela burguesia do século XIX em oposição à ideias do proletariado que defendiam o internacionalismo, ou seja, acreditavam que a classe operária mundial deveria se unir e não determinados reinos.
O processo de Unificação Alemã esteve inserido na política de nacionalidades ocorrida em meados do século XIX, principalmente na Europa, como resultado da expansão do capitalismo, unindo as políticas e ideologias liberais e nacionalistas.
De diferenças podemos citar o maior grau de participação popular no caso italiano, principalmente com figuras como Garibaldi, e o fato de na Itália ter se estabelecido uma Monarquia Parlamentarista, enquanto que a Alemanha fundou um Império.
Os dois reinos que lideraram a unificação foram a Prússia e Piemonte. Isso ocorreu porque essas regiões já haviam iniciado o processo de industrialização e possuíam sentimento nacionalista.
Unificação da Itália e Alemanha e a Comuna de Paris: (UFTM-MG–2010) Pode-se apontar como característica comum das unificações da Alemanha e da Itália: A) a criação de uma república liberal, comandada pela pequena burguesia e ligada às tradições românticas do século XIX, em especial com a música.
As unificações tardias na Europa, das quais as mais emblemáticas são a da Itália e da Alemanha, foram caracterizadas pelas disputas militares com potências estrangeiras (Império Austro-Húngaro no primeiro caso e França no segundo).
O poder era disputado entre os católicos da Áustria e os protestantes da Prússia. Uma série de guerras e medidas, cada uma à sua maneira, acabou levando estas duas regiões – Itália e Alemanha – à unificação e a criação de estados fortes e centralizados.
unificaçao da italia ou unificaçao alemanha. Teve como líderes Vítor Emanuel II e Giuseppe Garibaldi. ... unificaçao da italia ou unificaçao alemanha. Foi liderada pelo reino de Piemonte-Sardenha.
A Questão Romana (em italiano: Questione romana; em latim: Quaestio Romana) refere-se à disputa territorial ocorrida entre o governo italiano e o papa durante os anos de 1861 a 1929, que culminou na criação do Vaticano pelo Tratado de Latrão durante o governo de Benito Mussolini.
Ela foi resolvida em 1929 pelo Tratado de Latrão, proposto por Mussolini, em que ficava reconhecida a soberania da Igreja sobre o território que hoje corresponde ao Vaticano, sob a proteção do Estado Italiano, em troca do reconhecimento de que os demais territórios tradicionais da Igreja seriam integrados ao comando do ...
O Tratado de Latrão foi um documento assinado entre o Reino da Itália e a Santa Sé (Igreja Católica) em 1929. Conduzido por Benito Mussolini e pelo papa Pio XI, o acordo colocou fim à Questão Romana e ao desentendimento que existia entre o governo italiano e a Igreja Católica desde a segunda metade do século XIX.
O Tratado de Latrão foi assinado entre o governo da Itália e a Igreja Católica em 1929. Esse acordo determinou a criação do Vaticano, o Estado papal. ... Com o Tratado de Latrão, foi criado oficialmente o Estado da Cidade do Vaticano, um pedaço de terra soberano sob domínio da Igreja Católica.
O IV Concílio de Latrão celebrado em 1215 sob liderança do papa Inocêncio III foi o maior dos concílios ecumênicos da Idade Média. Desta reunião conciliar, resultaram 70 cânones que legislavam sobre as heresias, previa punições, exclusões e diversas modificações na organização eclesial.
Papas
O território que compreende o Vaticano foi doado por Pepino (rei dos francos) em 756 d.C. para a Igreja Católica. Porém, o Estado do Vaticano foi oficialmente constituído através do Tratado de Latrão, assinado em 11 de fevereiro de 1929.
A maior parte desse território foi absorvida pelo Reino de Itália em 1860 e a porção final, ou seja, a cidade de Roma, com uma pequena área perto dela, dez anos depois, em 1870. Os papas residem na área, que em 1929 tornou-se a Cidade do Vaticano, desde o retorno de Avinhão em 1377.