Quando a tuberculose é tratada precocemente raramente deixa sequelas. Nos casos de quadros arrastados de doença e envolvimento inflamatório prolongado podem resultar múltiplas cicatrizes e perda de tecido pulmonar.
Atinge principalmente os pulmões (forma pulmonar), porém outros órgãos podem ser afetados como: rins, ossos, olhos, entre outros, sendo estas denominadas como tuberculose extrapulmonar.
Embora estudos recentes tenham demonstrado que é possível alcançar taxas mais altas de sucesso do tratamento da tuberculose,2 a taxa global de sucesso do tratamento em pacientes com tuberculose multirresistente em todo o mundo é atualmente < 55%; as taxas de sucesso do tratamento são < 20% em casos difíceis de tratar com cepas extensivamente resistentes ou cujo perfil de resistência é ainda maior.1,3 O abuso de drogas, o tabagismo e a dependência de álcool podem agravar os desfechos.4-9 O tratamento da tuberculose multirresistente/extensivamente resistente é um desafio em virtude dos frequentes eventos adversos, da longa duração de dispendiosos esquemas terapêuticos de segunda linha e do fato de que o tratamento dos pacientes é frequentemente oneroso,4-9 sem contar o impacto financeiro e social da doença nos indivíduos acometidos e em suas famílias. Esforços de pesquisa (estudos e ensaios) estão em andamento e têm diversos objetivos1,4,10-12: aumentar as taxas de sucesso do tratamento; compreender o potencial de medicamentos novos e reaproveitados; encurtar o tratamento e reduzir a taxa de eventos adversos.
Na UTI, corticosteroides são frequentemente administrados com tuberculostáticos. Há evidências de que o tratamento adjuvante com corticosteroides reduz a mortalidade em pacientes não infectados pelo HIV com meningite tuberculosa ou pericardite.28 Em uma meta-análise recente, relatou-se que os corticosteroides reduzem a mortalidade em todas as formas de tuberculose, com um efeito mais pronunciado em pacientes com doença grave (tuberculose miliar, por exemplo).29,30
As indicações da cirurgia em pacientes com tuberculose, segundo Dara et al.,35 dividem-se em três seções principais: emergência - hemorragia pulmonar profusa e pneumotórax hipertensivo espontâneo; urgência - progressão irreversível da doença não obstante o tratamento da tuberculose e hemoptise recorrente ou persistente; dispensável - cavidades localizadas com persistência de esfregaço/cultura com resultado positivo para M. tuberculosis após 4-6 meses de tratamento antituberculose diretamente observado, tuberculose multirresistente/extensivamente resistente cujo tratamento não logrou êxito e complicações com necessidade de intervenção cirúrgica, incluindo pneumotórax (que pode ser espontâneo), piopneumotórax, enfisema pleural (com ou sem fístula broncopleural) e aspergiloma. A declaração de consenso de 2014 da OMS estipula que os pacientes devem receber pelo menos 4-6 meses de tratamento farmacológico adequado antes da cirurgia e que sua aptidão para a cirurgia deve ser avaliada de modo a garantir que a capacidade residual funcional pós-operatória seja adequada.34 O procedimento deve ser realizado em um centro com instalações adequadas e por um cirurgião altamente qualificado com experiência em tuberculose. Como a taxa de mortalidade da lobectomia (2-3%) é menor que a da pneumonectomia (7-8%), a lobectomia é preferível. No pós-operatório, os pacientes devem continuar a receber tratamento antituberculose durante pelo menos 4 meses, dependendo das características da doença de base.
A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos.
A sequela pulmonar de tuberculose (TB) caracteriza-se por alterações anatômicas das estruturas brônquicas, vasculares ou do parênquima pulmonar que se seguem à cura microbiológica da infecção, favorecendo o aparecimento de sintomas respiratórios persistentes, infecções pulmonares de repetição, comprometimento da função ...
Apos a infecção pelo M. tuberculosis, transcorrem, em media, 4 a 12 semanas para a detecção das lesões primarias. A maioria dos novos casos de doença pulmonar ocorre em torno de 12 meses apos a infecção inicial.
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser realizado, preferencialmente, em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO).
A tuberculose pleural não é contagiosa, uma vez que a pleura não se comunica com o meio externo, e os principais sintomas são dor torácica, febre (que geralmente aparece no final da tarde), perda de peso, tosse e, em alguns casos, desconforto respiratório.
As sequelas da tuberculose pulmonar (TBP) podem causar comprometimento e morbidade pulmonar significativos, particularmente em adultos jovens. Portanto, o término do tratamento da tuberculose pode marcar o início de uma doença respiratória crônica. Infelizmente, apenas alguns estudos abordaram essa questão, e a maioria deles avaliou a função respiratória apenas por meio de espirometria simples.
Caso a pessoa apresente sintomas de tuberculose, é fundamental procurar a unidade de saúde mais próxima da residência para avaliação e realização de exames. Se o resultado for positivo para tuberculose, deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível e segui-lo até o final.
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch (em homenagem ao Dr. Robert Koch, descobridor da causa da doença).
É preciso estar alerta para providenciar o exame de escarro para todos os indivíduos que têm tosse há 3 semanas ou mais. PRINCIPAIS SINAIS DE TUBERCULOSE PULMONAR: * Tosse persistente. * Febre vespertina.
O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório, que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigado para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como: Febre vespertina.
A tuberculose é desencadeada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamada de bacilo de Koch. O bacilo recebeu esse nome em homenagem a Robert Koch, que identificou esse agente etiológico no ano de 1882. A transmissão do Mycobacterium tuberculosis ocorre de uma pessoa para outra.
Outra diferença está no agente infeccioso. Enquanto a pneumonia ocorre por diferentes agentes, a tuberculose acontece por uma única bactéria, a Mycobacterium tuberculosis, também conhecida por bacilo de Koch. Também se diferem pela transmissão, sendo a tuberculose altamente mais contagiosa do que a pneumonia.
PNEUMONIA OU GRIPE MAL CURADA PODEM VIRAR TUBERCULOSE? Não, uma doença não se transforma em outra. Quando o caso é de tuberculose, é assim desde o início, mesmo que os sintomas iniciais parecessem de uma gripe.
Enquanto a pneumonia pode ser provocada por diversas bactérias diferentes, além de fungos ou vírus, a tuberculose possui um único agente etiológico, que é o Mycobacterium tuberculosis, uma bactéria conhecida também como bacilo de Koch.
Por outro lado, inicialmente, a tuberculose pode ser confundida com o câncer de pulmão, já que alguns sintomas são parecidos e as lesões nos exames de imagem também podem ser similares em alguns casos. “Nas duas doenças, o paciente pode apresentar perda de peso, tosse com sangue e falta de ar.
A expectativa de vida após a descoberta do câncer de pulmão varia entre 7 meses à 5 anos, dependendo de vários fatores, como estado geral de saúde, tipo de câncer pulmonar e início do tratamento.