Quem já teve a doença pode ter filhos, desde que a sífilis tenha sido tratada e os exames de sangue confirmem que o casal esteja curado. Mulheres que já tiveram sífilis podem engravidar, mas é preciso que o tratamento tenha sido feito corretamente e a doença esteja completamente curada.
A sífilis é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela se apresenta de muitas formas e seus sintomas são extremamente variados. Os mais comuns são lesões de pele que ocorrem nos órgãos sexuais, dor de cabeça, mal-estar, fraqueza generalizada, febre e aparecimento de gânglios na pele.
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Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal. O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez.
O CDC recomenda que qualquer criança com sífilis congênita tardia seja tratada com penicilina G cristalina aquosa 50.
A sífilis congênita (SC) é uma condição devastadora com alta morbimortalidade, incluindo aborto espontâneo, natimorto, baixo peso ao nascer, prematuridade, sequelas neurológicas e óbito neonatal.
As conseqüências da sífilis materna sem tratamento incluem abortamento, natimortalidade, nascimento prematuro, recém-nascido com sinais clínicos de Sífilis Congênita ou, mais freqüentemente, bebê aparentemente saudável que desenvolve sinais clínicos posteriormente.