Wattie Buchan
Foi-lhe explicado que uma concha de pedra servia de molde para o corte, enquanto que uma outra pedra cortante era usada para friccionar os cabelos até que se partissem. Já a coroa no alto da cabeça era conseguida também com uma pedra, usada para raspar os fios.
Por essas razões, os egípcios foram pioneiros na invenção dos primeiros instrumentos de barbear, sendo que um deles era um conjunto de lâminas de pedra afiadas fixadas em cabos de madeira, sendo mais tarde substituídas por lâminas de cobre.
Durante as batalhas ou por ocasião de cerimônias militares, o rei usava uma Coroa Azul de Guerra (kheprech), que surgiu no fim do Segundo Período Intermediário. Ela ficou assim conhecida principalmente porque Ramsés II (c. 1290 a 1224), em seus relevos de cenas de batalhas, sempre se fez retratar com ela na cabeça.
Os egípcios não tinham muito paciência com pelos ou cabelos, por questão de higiene ou mesmo por não suportar o calor que eles podiam causar, devido ao local quente em que viviam. Possivelmente devido a essas questões, eles cortavam os cabelos bem curtos ou raspavam a cabeça regularmente.
A grande maioria da população egípcia usava perucas e não apenas para disfarçar a calvície… perucas eram usadas como forma de higiene, religiosidade e estética. Os cabelos podiam ser usados presos ou com tranças. ... Notavelmente, homens e mulheres usavam perucas.
Bactérias eram abundantes nas águas paradas que o rio Nilo deixava antes de sua cheia. Por isso, os egípcios usavam seus cosméticos para prevenir ou tratar infecções oculares.
Os reis núbios que então governaram o país são conhecidos como "faraós negros". Já os egípcios, pelo menos em sua maioria, não eram negros, mas brancos.
Os faraós negros reunificaram o Egito, que se encontrava com o poder e o território fragmentado, realizaram grandes feitos e construíram monumentos grandiosos. Criaram também um império que se estendeu desde a atual capital do Sudão, Cartum, até a região norte, próxima ao mar Mediterrâneo.
O Faraó era quem governava o Egito. Ele tinha todos os poderes sobre a sociedade egípcia. Além disso, era reconhecido como um deus. Não existia nenhum tipo de eleição ou processo para a escolha de um faraó, pois o poder era passado de pai para filho.
Sendo o Estado o único proprietário de terras, o faraó era responsável pela condução das atividades agrícolas de toda nação. ... Segundo a religião egípcia, o faraó era considerado a encarnação do deus Hórus, divindade de grande importância que era considerada filha do Sol.
Governo provisório
Além da agricultura, o Estado egípcio também controlava muitas outras atividades econômicas, por meio de seus funcionários, administrava as pedreiras, minas e construções. A maioria dos egípcios viviam em servidão, obrigados a sustentar elites com tributos, em bens (impostos) ou trabalho (corvéia).
Por volta de 3200 a.C., Menés (também conhecido pelos nomes “Meni”, “Narmer” e “Men”), governante do Alto Egito, realizou o processo de unificação dos dois reinos formados ao longo do Rio Nilo. Por meio desta ação se transformou no primeiro Faraó da história egípcia.
O Egito, ou República Árabe do Egito, é um país localizado ao norte do continente africano, em uma parte que compreende a península do Sinai que parte da Ásia. O território desse país faz fronteira a oeste com a Líbia, ao sul com o Sudão e a Leste com a faixa de Gaza e Israel.