Atendendo as medidas previstas no Ato Adicional de 1834, foram feitas eleições para que um novo governo chegasse ao poder. Superando a concorrência liberal, Diogo Antônio Feijó tornou-se regente com um total de 2.
Compondo um gabinete de formação estritamente conservadora, a regência de Araújo Lima representou o retrocesso das conquistas liberais alcançado com a aprovação do Ato Adicional de 1834. Em seu governo, as primeiras revoltas eram consideradas uma conseqüência das liberdades oferecidas pelo Ato Adicional.
O pernambucano Araújo Lima, então Ministro da Justiça, assume como regente interino e nomeia um novo gabinete composto por políticos regressistas, que ficou conhecido como Ministério das Capacidades pela fama de que gozavam os seus componentes.
Leis conservadoras revogaram, na prática, as inovações liberais introduzidas no Código de Processo Criminal de 1832 e no Ato Adicional, este último pela chamada Lei Interpretativa do Ato Adicional, de 12 de maio de 1840.
Os regressistas se aproximaram politicamente dos conservadores, sustentando a regência de Araújo Lima, cujo governo ficou conhecido como regresso conservador, em virtude da suspensão - por meio da Lei de Interpretação do Ato Adicional de 1834 - de várias mudanças instituídas por aquela medida.
Em meio às reuniões e debates que aconteceriam para a organização da ordem regencial, temos o aparecimento de três grupos políticos mais importantes: os liberais moderados, os liberais exaltados e os conservadores.
Entre eles, os principais eram restauradores (caramurus), moderados (chimangos) e exaltados (farroupilhas). Eles possuíam soluções e ideias diferentes para os problemas brasileiros, que eram muitos, naquele conturbado período político. - Também eram conhecidos popularmente como caramurus.