Quem criou a maquiagem? Descubra a história fascinante por trás dessa forma de arte milenar que nos acompanha até os dias de hoje. Conheça as origens e os primeiros passos dessa prática que transforma e realça a beleza, deixando uma marca indelével na história da humanidade.
Nomes como Kylie Jenner, Jeffree Star e NikkieTutorials são alguns dos influenciadores mais populares que criaram tendências de maquiagem nos últimos anos. As redes sociais também permitiram uma maior diversidade na representação de beleza, com influenciadores de diferentes etnias, idades e estilos, inspirando outros a experimentar e explorar novas técnicas e estilos de maquiagem.
Os mais antigos indícios achados por arqueólogos datam do Egito Antigo, por volta de 3000 antes de Cristo. “Considerada uma arte pela civilização egípcia, a maquiagem se originou com o kohl”, afirma a físico-química Inês Joeques, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A Maquiagem surgiu no Egito Antigo por volta de 3.000 a.C., onde a pintura dos olhos era feita com o objetivo de refletir sua alma através dos olhos. Essas pinturas eram feitas com o Kohl, um pigmento preto usado como sombra para sublinhar o contorno dos olhos e das sobrancelhas.
No Egito Antigo, as mulheres e homens usavam maquiagem para realçar sua beleza e também por razões religiosas. O kohl, um pigmento preto usado para delinear os olhos, era um dos produtos mais populares na época. Os egípcios também usavam substâncias naturais como henna para tingir os lábios e as unhas.
Tanto homens quanto mulheres preenchiam as pálpebras com kohl, uma pasta obtida do mineral malaquita misturado com carvão e cinzas. O objetivo era proteger os olhos, considerados “espelhos da alma”, dos espíritos malignos. Especialistas acreditam que essa é não apenas a origem da sombra mas também da própria maquiagem.
Na Roma antiga, usavam giz para parecer mais brancos. No século 2, o médico e filósofo romano Galeno propôs um creme à base de água, cera de abelha e azeite de oliva. E no Japão do século 17 o segredo era uma pesada massa feita de pó de arroz, chamada oshiroi.
Com as grandes navegações, o Ocidente teve contato com a maquiagem oriental. A partir daí, houve uma troca de influências entre as culturas. Na China, por exemplo, as mulheres utilizavam pó de arroz para clarear a pele e realçar os traços faciais. Já no Japão, as gueixas usavam maquiagens elaboradas para representar sua posição social.
Algumas informações aparecem no século XV, na Europa, com a pintura do Afresco e Falso Afresco, em que é mencionado um tipo de pincel “Pituá” com pelos macios de animal, no tamanho da palma da mão do pintor, para suavizar a textura da pele humana.
No Império Romano, a maquiagem era vista como um sinal de status social. As mulheres romanas utilizavam uma grande variedade de cosméticos, incluindo pós faciais, batons e até mesmo tintas para tingir o cabelo.
Na Grécia Antiga, a maquiagem também era amplamente utilizada. As mulheres gregas usavam diferentes tipos de cosméticos para realçar suas características faciais, como pós de arroz e tinturas naturais para colorir os lábios e as bochechas.
Ao longo da história, a maquiagem foi evoluindo e se adaptando aos diferentes padrões estéticos de cada época. Durante a Idade Média, por exemplo, a maquiagem era vista como algo pecaminoso e associada à vaidade. Já no Renascimento, ela voltou a ser valorizada como uma forma de expressão artística.
No século XX, a maquiagem passou por uma transformação significativa. Com a emancipação feminina e o surgimento do cinema, as mulheres passaram a ter mais liberdade para se expressar através da maquiagem. A partir dos anos 60, a maquiagem se tornou mais colorida e ousada, refletindo a modernidade e a diversidade da época.
Em suma, embora não seja possível atribuir a criação da maquiagem a uma única pessoa, podemos afirmar que ela tem raízes profundas na história da humanidade. Através dos séculos, a maquiagem tem sido utilizada como uma forma de arte e de expressão, deixando sua marca na cultura e na sociedade.
Ao longo dos séculos, a maquiagem evoluiu significativamente, tanto em termos de ingredientes quanto de técnicas. Durante a Renascença, a maquiagem era associada à classe alta e era usada para criar uma aparência pálida e suave, com lábios vermelhos intensos.
Apesar de ser uma forma de expressão pessoal, a maquiagem também pode ser alvo de polêmicas. A discussão sobre o uso correto de produtos e marcas de maquiagem tem ganhado cada vez mais espaço nas redes sociais. Algumas marcas, por exemplo, são criticadas por não oferecerem opções para todos os tons de pele.
Hoje em dia, existem diversas técnicas de maquiagem utilizadas pelas mulheres ao redor do mundo. O contorno, por exemplo, é uma técnica que utiliza sombras e iluminadores para realçar os traços faciais. Já o strobing é uma técnica que utiliza apenas iluminador para dar um brilho natural à pele.
No século XVIII, a maquiagem tornou-se menos popular devido à influência da Igreja Católica, que considerava seu uso como imoral. No entanto, no século XIX, a maquiagem ressurgiu com força com a influência da moda e do teatro. Nessa época, os produtos eram muitas vezes tóxicos, como mercúrio e chumbo.
Nos dias de hoje, a criação de tendências de maquiagem é fortemente influenciada por influenciadores digitais, blogueiros e celebridades. A era da mídia social permitiu que pessoas comuns se tornassem autoridades em maquiagem e compartilhassem suas técnicas e produtos favoritos com o mundo.
Cleópatra é considerada até hoje um ícone feminino por ser uma das mulheres mais fascinantes da História, e sua maquiagem marcante, com olhos delineados de preto e coloridos por. Para criar uma make inspirada na personagem, aposte nas cores preferidas da rainha do Nilo.
Em 1795, o químico francês Nicholas Jacques Conté desenvolveu e patenteou o processo moderno de produção de lápis, misturando grafite em pó com argila que, depois de moldados eram endurecidos em alta temperatura, o que possibilitou o desenvolvimento de diversos graus de dureza do grafite.
Na Mesopotâmia, as mulheres usavam pó de chumbo para clarear a pele e pigmentos naturais para colorir as bochechas e os lábios. Já na Índia, a maquiagem era parte integrante das tradições culturais, especialmente na prática do Ayurveda, onde eram utilizadas ervas e minerais para criar produtos de beleza.
O polonês Max Factor criou várias maquiagens, como o pancake (tipo de base compacta), nos anos 1930. Durante as gravações do filme E o Vento Levou, precisava retocar a maquiagem da atriz Vivien Leigh por causa do calor das luzes. Para diminuir o número de retoques, fez o produto que durava mais tempo.