Autor de Os Três Mosqueteiros e O Conde de Monte-Cristo, duas obras clássicas da literatura, Alexandre Dumas foi um dos romancistas mais importantes da França. Nascido em 24 de julho de 1802 em Aisne, região próxima a Paris, morreu aos 68 anos.
Com efeito, os três mosqueteiros fizeram muito sucesso na França. As pessoas esperavam em longas filas por cada nova edição do Le Siècle, o jornal parisiense em que a história de Dumas foi publicada pela primeira vez. Quase dois séculos depois, Os Três Mosqueteiros tornou-se um clássico ainda bastante procurado.
Em 1830, explodiu a Revolução Liberal, que levou ao trono o rei Luís Filipe I da França, o "Rei Burguês". Quando se restabeleceu a tranquilidade, Dumas voltou a escrever. Em 1831, levou à cena o drama "Antony", não mais baseado em temas históricos. Toda a obra versa sobre o amor de um bastardo por uma aristocrática.
Ainda em 1844, Alexandre Dumas publicou O Conde de Monte Cristo, romance que retoma a história de DArtagnan, mas não conseguiu suplantar os Três Mosqueteiros. Ainda dentro das mesmas aventuras, publicou Vinte Anos Depois e O Visconde de Bragelonne, sempre com ajuda de colaboradores.
A vida do pai do escritor, contudo, não foi só de glórias. Uma das histórias famosas envolvendo o general Alex Dumas diz respeito à sua juventude. Conta-se que em setembro de 1784 o pai do escritor, então um jovem negro filho do Conde Davy de la Pailleterie com uma escrava, foi a um teatro acompanhado de uma mulher branca.
Para a produção, o ator precisou usar uma peruca de cabelos encaracolados e ter a pele escurecida. Na época, o produtor do filme, Frank Le Wita, disse que Depardieu, um dos mais populares atores da França, foi escolhido por sua vivacidade que, segundo ele, lembra a do próprio Dumas.
Dumas foi fortemente influenciado pela verdadeira história e política francesa do século XVII, baseando muitos de seus personagens – incluindo D’Artagnan e cada um dos três mosqueteiros – em pessoas reais.
Alexandre Dumas (pai) (1802-1870) foi um romancista e dramaturgo francês, autor dos livros "Os Três Mosqueteiros" e "O Conde de Monte Cristo", clássicos do romance de capa e espada de grande aceitação popular.
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O que se segue a esse encontro coloca D’Artagnan diante do perigo, intriga e glória que qualquer mosqueteiro poderia desejar. Mulheres bonitas, tesouros inestimáveis e segredos escandalosos abrilhantam esse conto fascinante de aventura, além da série de desafios que colocará Os Três Mosqueteiros e D’Artagnan à prova.
Os Três Mosqueteiros, ambientado entre 1625 e 1628, é seguido por Vinte Anos Depois, situado entre 1648 e 1649. Por conseguinte, o terceiro livro, O Visconde de Bragelonne é ambientado entre 1660 e 1671. Os três livros juntos são conhecidos como “romances de D’Artagnan”.
Os Três Mosqueteiros, ou Les Trois Mousquetaires, como é conhecido em francês, é um romance de aventura histórico escrito por Alexandre Dumas. A história foi publicada pela primeira vez como uma série de jornal em 1844. Em suma, ‘Os Três Mosqueteiros’ conta sobre as muitas aventuras de D’Artagnan, um jovem que viaja a Paris para se juntar a guarda do rei.
Em 1823, Alexandre Dumas (pai) conheceu Catarina Labay, a costureira do prédio vizinho, tomou-a como amante e antes de um ano de namoro nasceu seu filho, Alexandre Dumas (1824-1895) que posteriormente ficou célebre com a obra "A Dama das Camélias". Depois, Dumas mudou-se para um apartamento maior, com Catarina e o filho.
A frase é tradicionalmente associada ao romance de Dumas, mas se originou em 1291 para simbolizar a união dos três estados da Suíça. Posteriormente, em 1902, as palavras ‘Unus pro omnibus, omnes pro uno’ (um por todos, todos por um) foram gravadas na cúpula do Palácio Federal de Berna, capital do país.
Fontes: Superinteressante, Letacio, Folha de Londrina, Jornal Opção, Infoescola
Em 1840, Alexandre Dumas começou a publicar no folhetim do jornal "Le Siècle" o romance "Os Três Mosqueteiros", o primeiro da série de capa e espada que depois, em 1844, foi lançado em livro e deu a Dumas fama internacional.
Atualmente, Dumas é lembrado por revolucionar o romance histórico, combinando história real com diversão e aventura. Desde sua publicação em 1844, Os Três Mosqueteiros foi adaptado inúmeras vezes para o cinema, televisão, teatro, bem como jogos virtuais e até de tabuleiro.
Muita gente se surpreende ao saber que Alexandre Dumas era negro. A sua avó paterna, Louise-Céssette Dumas, era uma haitiana escravizada. Conforme Alexandre Dumas se tornava bem-sucedido, seus críticos lançaram ataques públicos racistas contra ele.
Nas homenagens, Chirac reconheceu que o escritor passou por atos de racismo durante a vida. O corpo de Dumas foi sepultado ao lado de Victor Hugo e Voltaire, outros duas proeminentes figuras francesas.
No local, um oficial branco das Índias Ocidentais resolveu insultar o filho negro do conde. Primeiro, fingiu confundir o jovem negro com o lacaio da mulher, o que provocou uma confusão. Na sequência, capangas do oficial forçaram Dumas a se ajoelhar e pedir perdão pelo ocorrido.
Conhecido por sua coragem e força, o general Thomas-Alexandre Dumas é considerado lendário. Por este motivo, Alexandre Dumas, que tinha apenas quatro anos na época da morte de seu pai, escreveu muitas das façanhas dele nas páginas de Os três mosqueteiros.
Em 1822, Dumas viajou a Paris onde conheceu o escritor Auguste Lafarge. A certeza de que sua vocação era escrever para o teatro se confirmou quando assistiu à representação de Hamlet, de Shakespeare. Saiu certo de que poderia criar algo igual ou melhor.
Sua peça "Cristina" foi recusada pela atriz permanente do teatro, que não queria saber de representar gritos e choros. Ordenou-lhe modificações, mas "Cristina" foi para a gaveta.