Existe uma série de doenças inflamatórias e infecciosas que podem ter sintomas semelhantes ao da Esclerose Múltipla. O mais importante é integrar conhecimento médico e história de vida do paciente, além de realizar exames físicos, neurológicos e laboratoriais para auxiliar no diagnóstico.
Os novos critérios foram revisados, à luz de novos dados científicos, com o intuito de antecipar o diagnóstico de EM naqueles casos altamente sugestivos da doença, porém mantendo a sensibilidade e a especificidade. Sabemos que o tratamento precoce pode comprovadamente alentecer ou, até mesmo, reduzir o risco de progressão da doença.
Basicamente, a análise do liquor se presta a dois papéis: detectar alterações que apontem para diagnósticos alternativos (por exemplo, pleocitose exuberante, hiperproteinorraquia, hipoglicorraquia, predomínio de granulócitos) e contribuir para a determinação de disseminação no tempo quando há a presença de bandas oligoclonais, ainda que tenha havido apenas um episódio clínico.
Além disso, o médico pode indicar a realização de exames para avaliar o funcionamento dos nervos frente a estímulos e a análise do líquido cefalorraquidiano, que pode demonstrar a presença de anticorpos alterados e possivelmente relacionados com a esclerose múltipla.
A esclerose múltipla (EM) possui prevalência estimada de 15 casos para cada 100 mil habitantes no Brasil. Levando-se em consideração o atual censo demográfico do País, teríamos, aproximadamente, algo como 30 a 35 mil brasileiros com EM.
Notamos que os critérios voltaram a incluir o liquor para pacientes com doença remitente recorrente. Qual a relevância do liquor no diagnóstico de esclerose múltipla?
É importante fazer acompanhamento com o neurologista que também deve orientar mudanças na alimentação e a fazer uma dieta equilibrada e rica em vitamina D. Confira a lista completa de alimentos ricos em vitamina D.
As principais modificações foram as seguintes: (i) Diante de uma síndrome clinicamente isolada (CIS), excluídos diagnósticos alternativos e preenchidos os critérios de disseminação espacial (presença de uma ou mais lesões ponderadas em T2 em pelo menos duas de quatro regiões: periventricular, cortical/justacortical, infratentorial ou medula espinhal), a presença de bandas oligoclonais é suficiente para garantir a presença de disseminação temporal e, assim, permitir o diagnóstico de EM já no primeiro episódio clínico; (ii) A presença de lesões sintomáticas (exceto neurite óptica) e assintomáticas já permitem o diagnóstico de disseminação no tempo ou no espaço sem a necessidade de exame adicional futuro de RM; e (iii) lesões corticais foram incluídas para a determinação de disseminação espacial, coisa que não ocorria com os critérios anteriores, de 2010.
É muito importante que o paciente e clínico tenham acesso a uma ressonância de 3 TESLA ou podemos trabalhar tranquilamente com uma de 1,5 TESLA?
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Segundo o secretário-geral da Academia Brasileira de Neurologia e responsável pelo Centro de Esclerose Múltipla do Hospital Sírio-Libanês, Tarso Adoni, o maior contingente de pacientes encontra-se na rede pública. Ele ressalta ainda que há uma heterogeneidade grande entre as diversas macro-regiões do Brasil no que diz respeito à disponibilidade de especialistas.
Além disso, a fisioterapia é um tratamento importante na esclerose múltipla porque permite que os músculos sejam ativados, controlando a fraqueza nas pernas, dificuldade de andar ou evitando a atrofia muscular. A fisioterapia para a esclerose múltipla consiste na realização de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular. Confira todas as opções de tratamento para a esclerose múltipla.
O diagnóstico da esclerose múltipla é feito por um neurologista baseado na história clínica e nos sintomas apresentados pela pessoa, além de serem indicados exames de sangue e de imagem, como a ressonância magnética, para descartar outras doenças com sintomas semelhantes e confirmar o diagnóstico.
Além disso, foi verificado que a infecção pelo vírus Epstein-Barr, responsável pela mononucleose, pode aumentar o risco de desenvolvimento da esclerose múltipla, no entanto mais estudos devem ser realizados para verificar se a infecção pelo vírus causa a esclerose múltipla e se o desenvolvimento de medicamentos e vacina contra o vírus Epstein-Barr seriam eficazes na prevenção da esclerose múltipla.
Existem vários sinais que devem fazer com que o clínico tenha mais cuidado antes de confirmar o diagnóstico de EM e que, por isso, busque por melhores explicações para os seus achados. Os principais achados ou dados que falam contra o diagnóstico de EM são: neurite óptica bilateral concomitante, grave perda visual (amaurose), ausência de recuperação da acuidade após 30 dias da perda visual, instalação súbita dos déficits, queixas corticais (afasia, apraxia e agnosia), lesões medulares longitudinalmente extensas ou que acometam toda a secção transversa da medula espinhal, ressonância magnética normal ou com lesões menores do que 3 mm, presença de hidrocefalia, predomínio de lesões corticais na imagem, comprometimento exuberante da substância branca além das regiões típicas de EM.
A esclerose múltipla é uma doença que não tem cura, mas os tratamentos disponíveis, com remédios corticoides, anticonvulsivantes e imunossupressores, por exemplo, podem ajudar a controlar os sintomas, evitar as crises ou atrasar a sua evolução e devem sempre ser indicados por um neurologista.
Surta vem do verbo sortir. O mesmo que: abaste, abasteça, aprovisione, forneça, guarneça, proveja, recheie, supra.
Atura ou surta manifesta a crença que beira a certeza de ser causadora de estranhezas, aos receptores de sua comunicação. Esta expressão parece tornar compacto o comunicar de um devir, correspondente a mentira ou não, de onde brotam sequencias de imaginários outros.
Significado de Atura Atura vem do verbo aturar. O mesmo que: aguenta, persiste, dura, suporta, resiste, persevera.
verbo transitivo direto e intransitivo Interromper; fazer com que alguma coisa deixe de funcionar; fazer parar: sustou o acordo na justiça. [Por Extensão] Cessar o valor de: sustou o cheque no banco.
substantivo feminino Ação de sustar, de interromper algo que está em curso; interrupção. [Por Extensão] Ato de tornar nulo, de fazer com que algo deixe de ter valor, validade, efeito: sustação de cheque, de encomenda. Etimologia (origem da palavra sustação). Sustar + ção.