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Por tudo isso, os oficiais de baixa patente planejavam acabar com a República Velha, posto que era preciso rever a democracia. Planejou-se então uma insurreição em grandes proporções, mas que não teve o alcance desejado.
No início da tarde do dia seguinte, 6 de julho, um pequeno grupo de tenentes rebeldes saiu do forte decidido a enfrentar as tropas do governo nas ruas. O grupo marchou pela avenida Atlântica de encontro às forças legalistas. A eles aderiu o civil Otávio Correia, até então mero espectador dos acontecimentos. Eles ficaram conhecidos como “os 18 do Forte”, mas podem ter sido mais pois, durante o percurso, alguns debandaram. No final teriam sido 10 a enfrentar as tropas do governo.
Em junho, o governo, ainda sob a presidência de Epitácio, interveio na sucessão estadual de Pernambuco e foi duramente criticado pelo marechal Hermes da Fonseca. Em reação, Epitácio, ordenou a prisão do marechal e o fechamento do Clube Militar, no dia 2 de julho de 1922. Foi o estopim para o levante tenentista do Forte de Copacabana
Em 1922, na campanha eleitoral para presidente, o governo mandou fechar o Clube Militar. O Marechal Hermes da Fonseca, seu presidente, também foi preso. Isso causou revolta entre os militares, sendo que vários quartéis combinaram de se amotinarem no dia 5 de julho de 1922.
No mesmo momento, ocorreu o levante na Escola Militar do Realengo e no forte de Copacabana. Os tenentes do forte de Copacabana dispararam seus canhões contra redutos do Exército e o palácio do governo. Pretendiam derrubar o presidente Epitácio Pessoa e fazer a recontagem dos votos da eleição presidencial.
Só que após as deserções, restaram 17 militares na marcha, sendo que a eles se juntou um civil gaúcho de nome Otávio Correa. Ele prosseguiram na jornada suicida no rumo das forças oficiais que somava mais de 3.000 homens armados.
Ocorre que somente o Forte de Copacabana e a Escola Militar se levantaram, sendo assim cercados pelo Exército. Os militares de alta patente, embora igualmente descontentes com os rumos da política, se acovardaram. Por isso só havia militares rasos, como tenentes, sargentes, cabos e soldados.
Fonte: Wikipédia, História do Brasil, Info Escola, Toda Matéria, Forte, Copacabana em Foco, História Net, Estudo Prático, Cola da Web, Brasil Escola.
A longa dominação política das oligarquias ruralistas causava grande descontentamento, já que não havia plena democracia. O voto era aberto, ou seja, os coronéis sabiam em quem a pessoa votou e isso causava temor de ir contra o candidato indicado.
O comandante do Forte, Capitão Euclides Hermes da Fonseca, foi negociar uma rendição e o prenderam. Os que sobraram cortaram a bandeira do Brasil e guardaram os pedaços. Então saíram pela Avenida Atlântica rumo ao Leme dispostos a matar ou morrer pela causa, para tomar o palácio do governo.
A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foi um levante político-militar ocorrido em 5 de julho de 1922. Foi liderada pelo Capitão Euclides Hermes da Fonseca e pelo Tenente Siqueira Campos.
Não bastasse isso, São Paulo e Minas Gerais se revezavam na Presidência da República, na chamada Política Café com Leite. O país passava por forte crise econômica e o ensino estava deficitário. Havia um ideal democrática almejado, que se afastava com o poder do latifúndio.
O tenentismo foi um movimento dos militares de baixa patente (em sua maioria tenentes) ocorrido na década de 1920 que estavam insatisfeitos com o governo da República das Oligarquias e buscavam reformas políticas e sociais. Os “tenentes” compartilhavam de um forte espírito de patriotismo e de corporativismo. Queriam o fim das oligarquias e dos coronéis, defendiam o voto secreto e o ensino público e gratuito, pregavam a moralização da política brasileira que, segundo eles, cabia ao Exército, pois duvidavam da capacidade do povo vencer as oligarquias.
Eles se sublevaram em protestos contra a política brasileira que beneficiava as oligarquias ruralistas. O levante era para ser bem maior, só que os militares de alta patente foram covardes e desistiram na última hora.
O movimento tenentista ganhou força na campanha presidencial de 1921. Nesse ano, pela primeira vez, organizou-se um forte movimento oposicionista contra o candidato do governo, o mineiro Artur Bernardes (indicado por São Paulo e Minas Gerais). A oposição unida no bloco “Reação Republicana”, lançou Nilo Peçanha para concorrer à Presidência.
Os movimentos tenentistas foram: a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922, a Revolta Paulista de 1924, a Comuna de Manaus de 1924 e a Coluna Prestes entre os anos de 1925 e 1927.
Os principais movimentos tenentistas da década de 1920 foram os 18 do Forte, os levantes de 1924, e a Coluna Prestes. O principal objetivo dos tenentes era derrubar o governo.
Principais causas do movimento - Descontentamento dos tenentes com o monopólio político do poder no Brasil por parte das oligarquias (principalmente ricos fazendeiros) de Minas Gerais e São Paulo.
As consequências imediatas do Movimento Tenentista foram poucas: em geral, eram rapidamente presos e suas manifestações tinham pouca ou nenhuma adesão popular, sendo frequente que nenhuma mudança legal viesse destas manifestações.
Resposta:Assim que a Revolta dos 18 começou, o Forte do Copacabana foi bombardeado pela Fortaleza de Santa Cruz da Barra. ... Intenso foi o tiroteio e a areia da Praia de Copacabana se tingiu de sangue. Somente sobreviveram feridos os tenentes Antônio de Siqueira Campos e Eduardo Gomes, além de alguns soldados.
O tenentismo enquanto movimento atuou de 1922 a 1927 e, ao longo desse período, uma série de rebeliões nomeadas como levantes tenentistas ocorreram.
Resposta. Explicação: Tenentismo. ... Os movimentos tenentistas foram: a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922, a Revolta Paulista de 1924, a Comuna de Manaus de 1924 e a Coluna Prestes.
Isso porque o referido movimento ocorreu no rio de janeiro, durante a época da república velha. Tinha como principal fator possibilitar a melhoria das condições de vida dos militares da época. Importante notar assim que teve como marco inicial o movimento do forte de Copacabana.
Os Tenentistas buscavam alterar a estrutura política da república oligárquica através da força militar e não da participação democrática da sociedade. Criticavam duramente a corrupção, as fraudes eleitorais, a subserviência ao capital internacional e os baixos soldos a que estavam submetidos os militares.