Os samaritanos eram um grupo religioso que tinha conflito com os judeus no tempo de Jesus. Eles viviam na região de Samaria e misturavam o judaísmo com outras crenças. Jesus escandalizou muitos judeus porque não rejeitava os samaritanos.
Os Samaritanos e o famoso lugar sagrado deles. O Templo situava-se em um local que era considerado santo, uma montanha chamada Gerizim, entre as cidades de Siquém e Samaria. Os Samaritanos acreditam que seus antepassados o construíram em cerca do século 5 a.C., depois que Ciro permitiu o retorno dos exilados judeus para a Palestina. O Templo era simples comparado com o de Jerusalém, mas os samaritanos zelavam por ele da mesma maneira.
Conta-se que uma vez as oferendas apresentadas pelos samaritanos foram roubadas. A comunidade ficou muito preocupada, pois eles não tinham mais nada a oferecer. Porém, ao acordarem na manhã seguinte viram que suas oferendas estavam novamente ali colocadas milagrosamente durante a noite. Desde então, eles celebram essa data religiosa chamada Abisha, onde eles cantam em gratidão ao milagre recebido naquela data específica.
O princípio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de Deus como criador, onipotente, onisciente, onipresente, que influencia todo o universo, mas que não pode ser limitado de forma alguma. A afirmação da crença no monoteísmo manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como Shemá.
Assim como os judeus, os samaritanos também sofreram com a opressão romana. Nos séculos seguintes, os samaritanos também enfrentaram duras perseguições, principalmente por se recusarem a se converter ao Islamismo. Contudo, uma pequena comunidade samaritana resistiu e perdura até hoje na Palestina.
Depois de muito tempo de idolatria, o reino de Israel foi conquistado pelo rei da Assíria. Muitos israelitas foram deportados para outras partes do império assírio e pessoas de outras nações conquistadas foram colocadas em Samaria (2 Reis 17:23-24). Os novos habitantes de Samaria aprenderam sobre Deus, mas misturaram o judaísmo com a adoração de outros deuses. Os judeus que restaram em Samaria se misturaram com os novos habitantes e surgiram assim os samaritanos.
Depois do reinado de Salomão, o povo de Israel se dividiu em duas nações: Israel e Judá (1 Reis 12:20). Em Judá o povo continuou a adorar a Deus em Jerusalém, mas em Israel o povo se virou para a idolatria e misturou a adoração a Deus com outras religiões. A capital do reino de Israel era Samaria.
Os samaritanos eram frequentemente desprezados pelos judeus por causa de suas diferenças culturais e religiosas. Jesus Cristo teve um encontro famoso com uma mulher samaritana em João 4:1-26, onde ele explicou que a verdadeira adoração não depende do lugar ou nação de origem.
Ao contrário das outras pessoas que desviaram o olhar, o samaritano se perguntou: “O que posso fazer?” Ele não apenas ofereceu ajuda, mas cuidou do homem ferido, pagando até mesmo pelos seus gastos médicos. Ele viu uma necessidade e decidiu agir para ajudar.
Os novos habitantes trouxeram para Samaria suas práticas idólatras. Logo a população israelita que havia permanecido em Samaria começou a se misturar com os estrangeiros, principalmente por meio do casamento. Consequentemente deu-se origem a um povo misto e sincrético, características que marcaram os samaritanos a partir daí.
Mas a destruição do templo em Gerizim não significou o fim dos samaritanos como um grupo religioso. Eles continuaram se reunindo regularmente para adorar. A rivalidade entre judeus e samaritanos persistiu durante os anos seguintes, sendo registrada no Novo Testamento. Samaritanos e judeus eram hostis uns com os outros.
A comunidade Samaritana atualmente tem dificuldades para atrair novos membros, uma vez que eles são obrigados a se casar dentro do grupo para serem aceitos como samaritanos legítimos. É importante respeitar e valorizar a história e cultura desta pequena comunidade única. Não perca a chance de conhecer mais sobre os samaritanos!
A situação atual da comunidade Samaritana é de cerca de 800 membros, com a maioria vivendo em Nablus, na Cisjordânia. Eles mantêm suas tradições religiosas e culturais e têm um líder espiritual chamado Sumo Sacerdote, que é eleito pelo grupo. O Samaritan Restauration Fund trabalha para preservar o patrimônio e a cultura samaritanos.
A preservação dos costumes e tradições da comunidade samaritana ainda é muito forte nos dias atuais. Eles mantêm suas crenças religiosas e costumes rituais por meio de cerimônias que são realizadas na cidade de Nablus, Palestina.
Os samaritanos foram um povo com um sistema religioso yahwista diferente do judaísmo tradicional e, portanto, considerado uma ameaça à coesão religiosa dos judeus. O episódio da mulher samaritana nos Evangelhos também serve para mostrar a universalidade do amor de Deus para todos.
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Os samaritanos eram um grupo étnico-religioso que se separou dos judeus após o exílio babilônico. Eles mantiveram algumas crenças e tradições semelhantes aos judeus, mas algumas divergências levaram à hostilidade entre os dois grupos.
Os samaritanos tiveram uma influência significativa no cristianismo primitivo. Muitos deles se converteram ao cristianismo e ajudaram a espalhar a mensagem de Jesus Cristo para outras regiões.
Quando Israel tentou se rebelar contra o domínio assírio, o rei Salmanaser V sitiou Samaria. O rei assírio acabou morrendo nesse período e foi sucedido por Sargão II, e Samaria foi conquistada totalmente. Muitos cidadãos foram deportados de Samaria, enquanto que exilados de outras partes do Império Assírio foram levados para morar na antiga capital do Reino do Norte.
Dica profissional: Para entender totalmente o contexto bíblico dos samaritanos, é importante ler textos além do Antigo Testamento, como o Novo Testamento e trabalhos históricos relacionados à época.
Embora os samaritanos fossem desafiados com base nas diferenças teológicas, a relação entre eles e o povo judeu foi marcada por conflitos hostis desde a conquista assíria do Reino de Israel. No entanto, para Jesus Cristo o amor não tinha limites e ele travou um diálogo memorável com a Samaritana no poço vindouro (João 4: 1-40) onde ele disse: “Deus é Espírito; Os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade“.