As relações de suserania e vassalagem constituíam a base do sistema social e econômica do período medieval, eram relações de reciprocidade e de obrigações que regiam o feudalismo.
O sistema feudal de poder da Suserania era baseado em uma hierarquia rígida. No topo da hierarquia estava o rei, seguido pelos suseranos, que eram os senhores feudais com mais poder em uma região. Os suseranos tinham seus próprios vassalos, que por sua vez tinham seus próprios súditos.
As guerras eram uma parte inevitável da vida feudal. Quando um suserano entrava em guerra, seus vassalos eram convocados para lutar ao seu lado. Isso podia levar a conflitos entre senhores que tinham vassalos em comum.
Com o tempo, as relações de suserania e vassalagem foram perdendo importância. À medida que os reis se tornavam mais poderosos e unificavam seus reinos, os nobres perderam sua autonomia e passaram a ser mais dependentes do monarca.
Cada vassalo tinha um único senhor a quem devia lealdade e obediência. Mas, em tempos de guerra, ele poderia ser convocado para lutar ao lado do seu suserano direto ou até mesmo do rei.
Estas relações são advindas das tradições germânicas anteriores. Na sociedade germânica, mesmo com a descentralizam do poder, existiam relações mútuas de fidelidade e lealdade firmadas entre os guerreiros e chefes militares, estas eram chamadas de Comitatus.
O sistema feudal começou a entrar em declínio a partir do século XIV, com o surgimento de novas formas de organização política e econômica. O fortalecimento dos Estados nacionais e o desenvolvimento do comércio foram alguns dos fatores que contribuíram para o enfraquecimento do poder dos suseranos.
Além disso, o surgimento da burguesia e a ascensão das cidades também contribuíram para enfraquecer o sistema feudal. Os nobres passaram a investir mais em comércio e indústria do que em terras e exércitos.
Basicamente, a suserania era a relação entre um senhor (ou suserano) e um vassalo. O senhor concedia uma terra (ou feudo) ao vassalo em troca de serviços militares e outros deveres. O vassalo se tornava então um subordinado do senhor, mas também ganhava proteção e apoio em caso de necessidade.
A cerimônia de homenagem era o momento em que o vassalo prestava juramento de fidelidade ao seu senhor. Ele se ajoelhava diante do senhor, colocava as mãos entre as dele e prometia servi-lo lealmente.
O sistema de Suserania foi muito importante na Idade Média, pois permitiu a organização da sociedade e a manutenção do poder dos senhores feudais sobre suas terras e súditos.
O suserano tinha o dever de proteger e apoiar seu vassalo, fornecendo-lhe um feudo e garantindo sua segurança. Ele também podia julgar casos envolvendo o vassalo e impor punições se necessário.
As obrigações feudais eram o coração da relação de suserania e vassalagem. O vassalo devia prestar homenagem ao seu senhor, jurando fidelidade e prometendo servi-lo em troca de proteção e um feudo.
A relação entre suserano e vassalo era baseada em um contrato de vassalagem, no qual o vassalo se comprometia a prestar serviços e fidelidade ao suserano em troca de proteção e benefícios. Esses serviços podiam variar desde o pagamento de tributos até o fornecimento de soldados para o exército do suserano.
Além disso, o vassalo também tinha obrigações cerimoniais, como prestar homenagem ao suserano e participar de eventos e festividades em sua corte. Essa relação era considerada fundamental para a manutenção da ordem e estabilidade no sistema feudal.
O juramento de fidelidade era um ato simbólico em que o vassalo colocava suas mãos nas mãos do seu senhor e prometia lealdade e obediência. Em troca, o senhor feudal oferecia proteção e segurança para o vassalo e seus súditos.
Além disso, o estudo do feudalismo e das relações de suserania e vassalagem ainda é importante para compreendermos a evolução das estruturas políticas e sociais ao longo da história.
no caso seria economia de subsistência , é a produção sem excedentes dentro do feudo , apenas necessaria para a sobrevivencia da comunidade .
As Terras comunais eram áreas do feudo que possuíam um uso coletivo, como florestas, bosques e pastos. Mas para cada feudo existiam regras diferentes para utilização dessas áreas comum, principalmente levando em questão de qual classe social era a pessoa.
A política dos cercamentos de terras foi fruto do contexto comercial do século XVIII, na Inglaterra. Consistia na transformação das terras comuns aos senhores e servos, provenientes da antiga relação feudo-vassálica, em pastos para as ovelhas.
terras que pertenciam exclusivamente ao senhor feudal. Tudo o que fosse produzido na reserva senhorial era de sua propriedade privada.