O rei Herodes foi o monarca dos judeus entre os anos de 37 a.C. a 4 a.C. Ele também é conhecido como Herodes, o Grande e Herodes I. Herodes ficou marcado na História por ser uma pessoa sanguinária e um rei odiado pelo povo. Foi ele quem mandou executar os meninos recém-nascidos de Belém (Mateus 2).
Herodes Antipas primeiramente escolheu Seforis como sua capital. Essa cidade ficava entre Nazaré e Caná. Depois ele construiu a cidade de Tiberíades para ser sua própria capital. Essa cidade ficava junto ao Mar da Galileia e recebeu esse nome em homenagem ao imperador romano Tibério.
Por conta dessa divisão fragmentada, nenhum dos filhos de Herodes o Grande recebeu o título de rei. Por isso Herodes Antipas ficou conhecido como “Herodes o tetrarca”. Tecnicamente um tetrarca era um governador que administrava a quarta parte de um reino. Mas também é verdade que por vezes esse título é aplicado para se referir a governantes menores.
Quando Herodes percebeu que havia sido iludido pelos sábios, irou-se terrivelmente e mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e em todas as circunvizinhanças.
Herodes tinha mandado prender João por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, pois o profeta havia o advertido que não lhe era licito cumprir sua intensão de esposá-la.
Estudiosos afirmam que ela fora persuadida a abandonar o marido para casar-se com Herodes Antipas, cometendo assim, um incesto, enquanto o irmão de Herodes vivia, este último não podia se casar com sua cunhada ainda que divorciada do marido, visto que, pela lei, isso é considerado adultério.
Agripa II possuía importantes amizades entre os pagãos gregos, enquanto tentava manter bons relacionamentos com os judeus, dando importância aos rituais judaicos. Este é o rei Agripa diante de quem Paulo de Tarso fez a sua defesa no livro de Atos dos Apóstolos (Atos 25:13-26:32).
Tendo chegado o dia da celebração do seu aniversário, a filha de Herodias, chamada Salomé, dançou diante de todos e muito agradou a Herodes, por causa disso, ele lhe prometeu, sob juramento, conceder qualquer pedido que ela desejasse e ela influenciada por sua mãe pediu a ele a cabeça de João Batista, decapitada, num prato.
No século XV, um estudioso apelidou os vestígios do Herodium de “Monte dos Francos", segundo a crença de que um acampamento de cruzados fora ali construído no passado. O local foi conhecido por este nome até 1838, quando o académico americano Edward Robinson se tornou a primeira pessoa a identificá-lo como o palácio-fortaleza de Herodes o Grande. As escavações arqueológicas do Herodium só começaram na década de 1960. A partir de 1972, foram dirigidas pelo académico Israelita Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalém.
A nota segue: “O prato (Mateus 14.11), no qual a cabeça de João Batista é apresentada, era de madeira onde serviam as carnes nas festas. João permanecera por mais de um ano no cativeiro, devido à indecisão de Herodes, que além de permitir as visitas dos discípulos de João, também gostava de ouvir o profeta (Mateus 11.2)”.
Mas quando Otávio se tornou imperador romano (César Augusto), ele confirmou o reino de Herodes. Augusto ainda acabou por aumentar os limites do governo de Herodes, dando-lhe novos territórios na Galileia.
Entretanto, tempos depois ele recebeu de Claudio a oportunidade de governar. Primeiro Agripa II assumiu o governo de regiões menores. Mais tarde ele foi sendo introduzido por Cláudio nos assuntos judaicos e acabou recebendo territórios ao norte e nordeste da Palestina.
Durante todos os eventos que ocorreram nos ministérios de João Batista e de Jesus, Herodes Antipas era o governador da Galileia (Lucas 3:1). Nesse mesmo período o governo da Judeia estava sob a responsabilidade de Pôncio Pilatos, visto que Arquelau já havia sido deposto.
A sala VIP. Escavado em 2010, o camarote real tinha vista para o teatro a céu aberto do Herodium. Construído para receber Agripa aquando da sua visita à Judeia em 15 a.C., aspirava ser a ser o mais recente grito do design de interiores romano. As paredes estavam decoradas com painéis pintados, reminiscentes de Pompeia. Fotografia de Bertrand Rieger/Gtres.
Até aproximadamente 31 a.C., Herodes tinha uma posição fragilizada. Outra ameaça ao seu reino era Cleópatra, governante do Egito. Ela queria anexar a Judeia ao reino ptolemaico, e para isto exercia certa influência sobre Antônio.
Construído por volta de 10 a.C. provavelmente pelos mesmos trabalhadores que construíram o templo de Jerusalém e Cesareia Marítima, a estrutura situava-se nas encostas do monte, poucos metros abaixo do palácio-fortaleza. Outrora com cerca de 24 metros de altura, a parte inferior era composta por um pódio contendo duas divisões, uma em cima da outra. Acima destas havia um tholos (uma estrutura circular) rodeado por colunas e coberto por um telhado cónico coroado com uma urna.
Herodes precisou fugir. Depois ele partiu para Roma em busca de apoio. Foi só então que o senado romano o designou como rei dos judeus. Isso aconteceu especialmente devido a influência de Antônio e Otávio.