A palavra górgona no idioma grego já dava uma ideia da imagem que esse povo tinha desse ser mitológico. O termo “górgona” pode ser traduzido como “feroz” ou “terrível”.
Contudo, Zeus resolveu protegê-los e permitiu que chegassem em segurança à ilha de Sérifo, governada por Polidecto. Com os anos, Perseu virou um guerreiro forte e repleto de coragem; essas qualidades começaram a intimidar o rei, que procurava um jeito de se livrar dele. O soberano ordenou, então, que deveria cortar a cabeça da Medusa e trazê-la como prêmio.
Na cultura grega, a cabeça de Medusa tornou-se um amuleto usado para afastar maus espíritos e trazer sorte. Assim, a cabeça da Medusa era retratada no frontão de construções, assim como nas armaduras de soldados e em muitos outros pequenos objetos do cotidiano. Os amuletos com a cabeça de Medusa eram conhecidos como gorgonião.
Perseu era um semideus que nasceu da união de Zeus com Dânae, uma mortal. Para conseguir seduzi-la, a divindade se transformou numa chuva de ouro que caiu sobre o seu corpo. O pai da moça não aceitou a gravidez inexplicável, então colocou o recém-nascido e sua mãe numa pequena embarcação, esperando que eles naufragassem.
Quando Medusa foi decapitada, dois filhos brotaram do seu sangue, frutos do antigo encontro com Poseidon. Um deles era Pégaso, o cavalo com asas; o outro era Crisaor, um gigante que nasceu segurando uma espada de ouro.
Após a insistência do deus Poseidon, que governava os mares, os dois se envolveram intimamente no interior do templo. O ato foi interpretado como um desrespeito ao local sagrado e a mulher foi alvo de um castigo severo.
Em seguida, Perseu cortou a sua cabeça e passou a carregá-la, usando-a como arma para se defender dos inimigos. A cena famosa foi registrada em esculturas de diversos artistas, como Benvenuto Cellini, Antonio Canova e Salvador Dalí.
Atena, deusa que era conhecida pela sabedoria, ficou tão zangada que transformou Medusa num monstro. Assim, seus cabelos se tornaram cobras: uma visão tão assustadora que era capaz de petrificar qualquer um que olhasse diretamente.
A figura da górgona passou a ser pintada ou esculpida nos escudos, nos templos sagrados e em objetos do cotidiano, como taças de vinho. O objetivo do desenho era garantir a proteção e a sorte, afugentando forças malévolas.
Com a passagem do tempo, foram surgindo novas interpretações e leituras para o mito antigo. Refletindo uma época dominada pelo gênero masculino, a história parece metaforizar o modo como as mulheres eram tratadas, narrando principalmente a repressão e demonização da sexualidade.
A nova versão do mito foi representada em Medusa com a Cabeça de Perseu, de Luciano Garbati. A escultura subverte a mensagem das obras célebres que referimos mais acima, ilustrando a força e resistência das mulheres e invertendo a narrativa ao trazer Medusa segurando a cabeça do herói que na mitologia a decapitou.
Observando a história através de um olhar contemporâneo, percebemos que Medusa foi violentada por Poseidon, mas a responsabilidade e a punição recaíram sobre ela. Por isso, na atualidade, foi adotada como um símbolo para as sobreviventes de violência sexual.
A capacidade de transformar homens em pedra e a própria expressão do seu rosto, nas várias representações artísticas, viraram sinônimo da fúria feminina. Assim, a figura de Medusa se tornou um ícone da luta feminista: não mais encarada como um monstro, mas como uma mulher poderosa, em busca de reparação pelo que sofreu.
Já a palavra "górgona" surgiu a partir do adjetivo "gorgós" que, no grego antigo, era sinônimo de "terrível" ou "selvagem". Com serpentes na cabeça e asas douradas, elas assustavam até os deuses. Pierre Grimal descreveu as criaturas na obra Mitologia Grega:
Perseu usou a cabeça da górgona para vencer Atlas e também um enorme monstro marinho que estava prestes a devorar Andrômeda, que se tornou sua esposa. Mais tarde, ele entregou a cabeça de Medusa a Atena e a deusa começou a carregá-la no seu escudo que se chamava Égide.
Uma figura célebre da mitologia grega, Medusa era um monstro feminino, uma górgona, que tinha cobras no lugar de cabelos e transformava em pedra todos que olhavam na sua direção.
Filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto, as Górgonas eram três irmãs de aparência monstruosa que se chamavam Euríale, Esteno e Medusa. Apenas a última era mortal e o seu nome derivava do verbo "mandar", significando "aquela que manda".
A estátua foi associada ao movimento #MeToo, nos Estados Unidos da América e ganhou atenção internacional em 2020, quando passou a estar exposta em frente ao Tribunal Criminal de Nova York, anunciando justiça para as vítimas.
Denominação dada à circulação colateral constituída por veias dilatadas (em geral, periumbilicais) que surgem no abdómen dos indivíduos com cirrose hepática e que são consequência de obstáculo colocado à circulação venosa pelo processo hepático.
Ao contrário de suas irmãs górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal; foi decapitada pelo herói Perseu, que utilizou posteriormente sua cabeça como arma, até dá-la para a deusa Atena, que a colocou em seu escudo.
Segundo Heródoto, ela teria se zangado com o pai e ido a Zeus, que a adotou como sua própria filha. Apolodoro conta ainda que Tritão a educou junto com sua própria filha, Palas, que foi sua melhor amiga e companheira até que Atena a matou acidentalmente.
A Medusa é uma figura do mundo mitológico da Grécia Antiga. Representada por uma mulher com enormes serpentes na cabeça, possuía também presas de bronze e asas de ouro. As lendas e mitos gregos contavam que ela tinha o poder de transformar em estátuas de pedra as pessoas que olhassem diretamente em seus olhos.
No filme, quando Medusa está transformando alguém para pedra seus olhos brilham uma cor branca prateada e suas cobras sibilam em uníssono na vítima. Segundo o Filho de Netuno , a mãe de Medusa diz que ela é a mais hedionda da família, das três górgonas.
Porque foi um castigo de Atena ela, pois a mesma provocou a Deusa da sabedoria fazendo amor com Poseidon ( Deus do mar)no santuário da mesma. Não contente, depois de transformar os cabelos dela, ainda transformou-a Medusa em mortal e suas irmãs em megeras (seres repugnantes).
Com o olhar, as pessoas-medusa calculam o quanto vale aquela pessoa. Com o mesmo olhar, somam sua conta bancária. Com o olhar mais profundo, percebem sua orientação sexual ou preferência religiosa, e assim por diante. O outro, percebendo o olhar da Deusa, sente-se acuado, preferindo petrificar-se.
Habilidades do Deus Hermes Nos séculos seguintes foi atribuído a ele o poder de proteger os comerciantes e as negociações, além de ser a divindade dos diplomatas, dos ladrões, da astronomia e da ginástica. Hermes é responsável por guiar as almas até o submundo de Hades.
Como era muito poderoso, achou que Atena iria fugir, mas ela, sem medo aceitou. ... Assim, Atena saiu vitoriosa, de novo. Poseidon começou a sentir imensa raiva da cidade de Atenas, agora assim chamada. Os atenienses não eram mais bem-vindos ao mar, pela ira de Poseidon.
História de Atena Segundo a mitologia grega, Atena nasceu da cabeça de Zeus, o senhor dos deuses e, por isso, era sábia e corajosa. ... Obediente, Hefesto deu-lhe um golpe e Atena surgiu já crescida, armada e lançando um grito de guerra. Era também conhecida como Palas Atena.
A oliveira, que representa a paz, e a coruja, que representa a sabedoria, são os símbolos de Atena. Os gregos cultuavam Atena como deusa da guerra, da sabedoria e dos trabalhos manuais. Os antigos romanos veneravam Minerva, deusa com as mesmas características.
Como Zeus, Poseidon, o rei dos mares, era filho de Cronos e de Rea.
Poseidon
Alguns de seus mais famosos súditos olímpicos eram seus filhos Febo (deus do sol), Ártemis (deusa da lua e da caça), Hermes (alado mensageiro dos deuses), Ares (deus da guerra), Dionísio (deus do vinho), Afrodite (deusa da beleza e do amor) e Perseu (herói que matou a Medusa).