Operamos com duas usinas hidrelétricas localizadas na região sudeste – Paraibuna e Porto Primavera – que, juntas, somam 1.627 megawatts (MW) de capacidade instalada. O mercado suprido pela CESP é composto pelas principais distribuidoras do país e por diversos agentes do mercado.
Criado em 1999, o ICC é uma instituição sem fins lucrativos, reconhecida como de utilidade pública estadual e municipal, e certificada como entidade beneficente de assistência social, pelo Ministério da Educação (MEC).
A ISA CTEEP chegou aos seus 20 anos de existência em 2019 continuando a se desenvolver. A organização anunciou o primeiro projeto brasileiro do Conexão Jaguar - principal programa de sustentabilidade do grupo ISA, que procura contribuir para a mitigação das mudanças do clima, para a conservação de áreas de importância para a biodiversidade e que conectam populações da onça-pintada na América Latina, por meio da comercialização de créditos de carbono certificados internacionalmente.
Trabalhando o saber de forma inovadora, por meio de projetos pensados para tornar o conhecimento atrativo, procuramos contribuir significativamente para a formação não só de nossas crianças e adolescentes, como também para o desenvolvimento comunitário.
Em 2018, a Companhia conquistou dois lotes em leilão de transmissão, que reforçam sua presença em São Paulo e Santa Catarina. Neste ano, a empresa foi uma das vencedoras do “Troféu Transparência”, que destaca as organizações que apresentam suas informações contábeis com excelência, e integrou mais uma vez a lista das “Melhores Empresas para Trabalhar do Brasil”.
A CESP atua como mantenedora e apoiadora da organização sem fins lucrativos. A Fundação também atua junto à sociedade através de parcerias, projetos e serviços voltados à educação e cultura, com a produção de publicações e exposições. Nas áreas de patrimônio histórico, ciência, tecnologia e meio ambiente os projetos contribuem para a difusão de valores que priorizam o desenvolvimento sustentável e reforçam os conceitos de cidadania.
Em 2002, a ISA CTEEP se tornou a primeira empresa do setor elétrico no estado de São Paulo a aderir ao Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (atual B3), demonstrando seu compromisso com altos padrões de transparência na divulgação de suas informações.
Em leilão público promovido pelo governo paulista na Bolsa de Valores de São Paulo, em 2006, a empresa foi privatizada. O grupo empresarial multilatino ISA conquistou o controle da Companhia, adquirindo 50,1% das ações ordinárias (com direito a voto). Um ano depois, a participação da ISA daria um salto para 89,4% das ações ordinárias e 37,5% do capital total da ISA CTEEP.
Nessa época, com a proposta de se reestruturar e de consolidar sua trajetória de crescimento sustentado, a Companhia participou de mais um leilão promovido pela ANEEL e venceu o lote de concessão de transmissão que interliga os Estados de Tocantins, Maranhão e Piauí. A implantação e a operação do novo projeto criaram a Interligação Elétrica Norte e Nordeste (IENNE).
No fim do mesmo ano, era firmado com a ANEEL a prorrogação do principal contrato de concessão da Companhia, dando início a mais 30 anos de concessão em serviços de transmissão de energia.
Prosseguindo com sua estratégia de crescimento, a ISA CTEEP conquistou três lotes em leilão, com empreendimentos no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. No mesmo ano, entrou em operação comercial a IE Itapura, com 18 meses de antecedência em relação ao prazo de implementação da ANEEL.
No ano de 2016 completou-se uma década em que a ISA adquiriu o controle acionário da ISA CTEEP, e a Companhia foi reconhecida pela primeira vez com uma das Melhores Empresas para Trabalhar do Brasil, segundo o ranking do Great Place to Work (GPTW). Também foi vencedora, novamente, do Prêmio Abrasca, que destaca os melhores Relatórios Anuais e de Sustentabilidade. A organização retomou a participação em leilões de transmissão, com a conquista de três lotes nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – neste último a companhia ainda não estava presente. Esses projetos originaram as subsidiárias IE Paraguaçu, IE Aimorés e IE Itaúnas, ampliando a presença da Companhia para 17 estados brasileiros.
A empresa capitalizou um total de R$3,2 bilhões, sendo R$2 bilhões de participação do mercado e R$1,2 bilhão do controlador Fazenda do Estado de São Paulo, por meio de Oferta Pública Primária de ações preferenciais classe B.
No ano seguinte, outros cinco empreendimentos foram arrematados em leilão, nascendo as empresas IE Ivaí, IE Tibagi, IE Itaquerê, IE Aguapeí, IE Itapura. A ISA CTEEP foi eleita a melhor empresa de energia do Brasil, na premiação "Melhores e Maiores 2017", organizada pela revista Exame, além de estar presente, pelo segundo ano consecutivo, no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar do GPTW.
As operações de distribuição foram fracionadas em empresas específicas e privatizadas. Já as operações de geração foram divididas entre a própria CESP e outras duas empresas privatizadas: Duke Energy International e AES Tietê.
A CESP foi inicialmente constituída, em 5 de dezembro de 1966, pela fusão de onze empresas de energia elétrica que atuavam isoladamente, a fim de centralizar o planejamento e racionalização dos recursos do estado de São Paulo no setor energético, recebendo o nome de Centrais Elétricas do Estado de São Paulo (CESP). As onze empresas fusionadas, das quais cinco eram empresas de economia mista com participação majoritária do governo estadual, eram: Usinas Elétricas do Paranapanema (Uselpa); Companhia Hidroelétrica do Rio Pardo (Cherp), que detinha o controle acionário de: Central Elétrica de Rio Claro (Sacerc) e de suas associadas; Empresa Melhoramentos de Mogi Guaçu; Companhia Luz e Força de Jacutinga e Empresa Luz e Força de Mogi Mirim; Centrais Elétricas de Urubupungá (Celusa); Bandeirante de Eletricidade (Belsa), que controlava: Companhia Luz e Força de Tatuí e, Empresa Luz e Força Elétrica de Tietê. Companhia Melhoramentos de Paraibuna (Comepa). A CESP, a partir de sua criação, passou a ser a maior empresa de geração de energia elétrica brasileira. Em 27 de outubro de 1977, a razão social da CESP foi alterada para Companhia Energética de São Paulo. Com isso, procurava-se ampliar a atuação da empresa, abrindo espaço para o desenvolvimento de outras formas de energia que não somente a hidrelétrica. Assim teve início o estudo de fontes alternativas de energia, como o hidrogênio e o metanol. Passou, então, a ser uma empresa reconhecida mundialmente em função de sua tecnologia desenvolvida nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Os trabalhos desenvolvidos na área de meio ambiente e hidrovia foram pioneiros no setor elétrico brasileiro, e serviram de referência ao setor. O governo do estado de São Paulo promoveu, a partir de 1996, o processo de privatização de seu setor energético com a lei estadual número 9.361/96 e a coordenação pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED). Em 5 de novembro de 1997, foram vendidas 60,7 % das ações ordinárias da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), controlada pela CESP desde 1975. Em 1 de junho de 1998 foi criada a Elektro - Eletricidade e Serviços, subsidiária da CESP. Reunia a distribuição de energia elétrica, com um milhão de clientes distribuídos por duzentos e vinte oito municípios nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Sua privatização ocorreu em 16 de julho de 1998, com a venda de 90% das ações ordinárias em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Em abril do ano seguinte, a CESP passou por uma cisão parcial. Foram criadas três empresas de geração e uma de transmissão de energia elétrica. A empresa de transmissão, chamada de Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, permaneceu sob controle do governo até junho de 2006, quando foi vendida por R$ 1,193 bilhão para o grupo ISA (Interconexión Eléctrica S/A Esp), da Colômbia, com um ágio de 57,89% sobre o preço mínimo de R$ 755,6 milhões. Duas empresas de geração foram privatizadas: a Companhia de Geração de Energia Elétrica Paranapanema, cujo leilão na Bovespa ocorreu em 28 de julho de 1999, e a Companhia de Geração de Energia Elétrica Tietê, privatizada em 27 de outubro de 1999. A CESP também terminou sua participação na Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e vendeu os 61,9 % que tinha do capital social daquela empresa em leilão na Bovespa, em 14 de abril de 1999. O governo do estado de São Paulo decidiu em 15 de maio de 2001 adiar a realização do leilão de venda de ações do capital social da CESP, que seria realizado em 16 de maio do mesmo ano.O adiamento decorreu por motivos alheios à vontade do governo do estado, relacionados à indefinição quanto às medidas de contenção do consumo de energia elétrica, que ainda não haviam sido anunciadas pelo Governo Federal e que poderiam influenciar significativamente o comportamento do mercado em geral. Foi marcado novo leilão de privatização para 26 de março de 2008 porém esse leilão fracassou, pois nenhum dos concorrentes fez o depósito das garantias exigidas. No dia 19 de outubro de 2018, após quatro tentativas frustradas de privatização, o consórcio São Paulo Energia, formado entre as empresas Votorantim Energia e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), arrematou o controle acionário do governo paulista na CESP, pelo valor de R$ 1,7 bilhão. Adicionalmente, o consórcio deverá pagar R$ 1,397 bilhão de outorga pela renovação antecipada da concessão da Usina Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), por 30 anos, até 2048. O atual contrato de concessão com o governo federal vence em 2028.