2. O padrão de beleza é ditado principalmente por artistas em geral, da TV ou do cinema, e, agora, por estas supermodelos “stile brasiliano” -que são uma coisa assombrosa, frutos de uma coincidência ótima.
Os meios de comunicações tem imposto um estereotipado padrão de beleza feminina, os comerciais, desfiles, novelas, propagandas tem mostrado que para ser aceito na sociedade deve ser magra, vestir manequim 36. Nas capas das revistas vemos belos corpos de modelos magérrimas, a pura perfeição.
Quem dita a beleza ainda é a sociedade em geral e possivelmente vai continuar até o fim da humanidade, mas pelo simples fato da existência do senso comum. As pessoas em geral gostam por tempos mais de algo do que outros e daí vai a evolução por exemplo de calças boca de sino que mesmo sendo antigas, algumas vezes voltam a moda, porém você quem decide se ela vai lhe influenciar a isso.
Um caminho indicado pela psicóloga Kendra Cherry, que contribui para o portal de saúde mental Verywell Mind, é substituir pensamentos negativos por padrões mais realistas, sem negar que existe um padrão de beleza dominante na televisão, no streaming e nas redes sociais.
Atualmente, o tal “padrão de beleza” vem sendo ditado pela indústria da moda e dos cosméticos a fim de atender as necessidades do mundo do glamour. O resultado é a valorização de roupas e maquiagens na busca por mais vendas. Cada pessoa tem uma beleza interna e externa únicas e precisa ser aceita de uma forma natural.
Uma ação tão simples revela um padrão de beleza que valoriza a juventude – e que, inconscientemente, nos sentimos obrigados a seguir. Sem falar em outras imposições estéticas que vemos na mídia, como ter um determinado peso, formato de corpo e tipo de cabelo.
Cabelos lisos, nariz afilado e pele bronzeada — porém branca. Magra, com a cintura fina, os seios fartos e o quadril largo. Falar de padrão de beleza é, portanto, falar de uma norma estética que determina quais são as características consideradas belas, tendo em vista cor de pele, peso, curvatura do cabelo e traços.
Estima-se que 70 milhões de pessoas são afetadas por algum tipo de transtorno alimentar em todo o mundo. Geralmente, os distúrbios começam a se manifestar no final da infância e início da adolescência.
É um preconceito a um determinado tipo físico, tido como anormal por não estar de acordo com parâmetros estéticos. O caráter do indivíduo passa a ser definido pelo tamanho do seu corpo, o que acaba prejudicando sua saúde mental.
Há ainda os riscos decorrentes de intervenções cirúrgicas desnecessárias, do uso de esteroides anabolizantes e da exposição prolongada ao sol ou à radiação do bronzeamento artificial.
Para uma pessoa ser considerada bonita, ela deveria ser alta e ter a menor porcentagem de gordura corporal possível, músculos definidos e lábios grossos. A pele deveria ser bronzeada e não ter sinais que revelassem a idade, como manchas, rugas e cicatrizes.
Falando especificamente de padrões de beleza impostos na sociedade, o racismo estético se manifesta na negação ou em ataques a traços físicos de pessoas negras, como o formato do nariz e da boca, a estrutura óssea e os cabelos.
Mas é preciso tomar cuidado para que ele não se torne mais uma pressão estética. Sentir a obrigação de ter uma visão positiva sobre nossa aparência também pode levar à vergonha e culpa, não é mesmo?
Os padrões impostos pela sociedade deixam de fora a maior parte das pessoas, pois essas não se encaixam neles e, por isso, não se sentem incluídas. As mulheres são as maiores vítimas do padrão de beleza imposto. A aceitação acontece em ritmo lento, principalmente, devido à forma como a mulher ainda é representada.
Os transtornos alimentares englobam todo comportamento disfuncional relacionado à comida. São distúrbios multifatoriais, ou seja, que têm múltiplas causas. Além da pressão estética, o bullying e outros traumas de infância podem desencadeá-los.
E na maioria das vezes, as pessoas precisam se sentir pertencentes a um grupo, a uma comunidade e acabam embarcando nessa para se sentirem aceitos. E as consequências para as pessoas sustentarem um padrão são terríveis: as pessoas desenvolvem baixa autoestima, sofrem, pode gerar depressão e até suicídio.
Esse é o sentimento de metade dos brasileiros, que associa a aparência física ao sucesso e à felicidade. A conclusão é de uma pesquisa da Opinion Box com 2147 pessoas de todo o Brasil, realizada em janeiro de 2022.
O problema surge quando a sociedade impõe uma cobrança sobre o que vem a ser um padrão de beleza e um corpo bonito, a chamada Ditadura da Beleza. … Atualmente, o tal “padrão de beleza” vem sendo ditado pela indústria da moda e dos cosméticos a fim de atender as necessidades do mundo do glamour.
A imposição de um padrão de beleza pode trazer inúmeras consequências, desde problemas de autoestima até o desenvolvimento de distúrbios relacionados à autoimagem. O aumento do número de intervenções cirúrgicas e de procedimentos estéticos também é uma consequência bastante visível da imposição dos padrões de beleza.