Resposta. Segundo Platão quem deveria governar as cidades eram os filósofos, pois os mesmos possuíam a capacidade do discernimento, conhecimento e racionalidade, sendo assim os mais aptos.
Como Maquiavel afirmava e a história ensina, não devemos fazer coisas pela metade. “ O homem é sábio deve sempre seguir as estradas pavimentadas pelos Grandes e imitar aqueles que tiveram maior sucesso, de modo que se ele não alcançar a perfeição, ele pode pelo menos adquirir um pouco de seu sabor”.
Presente na nossa linguagem o termo Maquiavélico para designar algo ou alguém que não mede meios para chegar aos seus fins ou alguém de conduta fria e imoral, a história dessa figura é interessante para todo aquele que busca entender melhor a política e o pensamento do mundo Renascentista.
No Capítulo XXI, intitulado O que convém a um príncipe para ser estimado, Maquiavel orienta que um príncipe deveria se empenhar em construir a sua reputação a cada ação, demonstrando ser um homem de excelente ânimo (Nicolau MAQUIAVEL, 2006 [1532], p. 108).
O príncipe deve proceder de forma equilibrada, com prudência e humanidade, mas que não tenha muita confiança e nem demasiada desconfiança nos homens. Também ele deverá saber se utilizar do seu lado bom e do seu lado mau, deve saber punir tanto com as leis, quanto com a violência.
O maior dever do príncipe é manter o governo, mesmo que para isso seja necessário contrariar a fé, a religião, as regras morais. Para obter êxito em seu governo, o príncipe deve sempre que possível ser bom, porém mau quando necessário. As circunstâncias para Maquiavel justificam determinadas ações.
Para Nicolau Maquiavel o maior dever do príncipe era manter os súditos e seu reino unido e bem estabelecido.
Nicolau Maquiavel, embora seja muito conhecido por seus pensamentos sobre a dinâmica real do poder, também escreveu comédias e poemas. ... Seu pensamento político orientou-se pelos fatos que vivenciou e em suas interpretações com base em circunstâncias históricas, afastando-se, assim, de abstrações ou idealizações.
Na verdade, o que ensina Maquiavel, é que um governo é sempre determinado pela realidade dos fatos. A ação política do príncipe deve basear-se na imposição dessa verdade.
Assim como Maquiavel, Hobbes também estava preocupado com a estabilidade política. Para ambos, a questão crucial da política era garantir a paz interna dos Estados. No caso de Hobbes, o ponto de partida para pensar a estabilidade política é o indivíduo, enquanto que para Maquiavel é o governante.