Eu estive na Tailândia por 2 semanas. Visitei o país durante o mês de abril (pesquisei e achei essa época melhor por causa das Monções). Passei por Bangkok (4 dias), Phuket (4 dias), Koh Phi Phi Don e Koh Phi Phi Leh (5 dias). Aqui no blog eu conto tudo como foi.
Então eu fazia assim, sempre tinha na bolsa dois lenços grandes tipo canga, um para jogar nos ombros e outro para amarrar na cintura como uma saia longa. Logo depois da visita eu tirava por causa do calor. Para os homens, os templos têm calças bege tipo pantalona para emprestar. Dá para vestir sobre a bermuda.
Se quiser comprar uma estátua de Buda, compre uma de corpo inteiro, nunca compre só a cabeça. Isso é muito ofensivo para eles. Pode dar problema até na alfândega na hora de deixar o país.
A maior parte da população da Tailândia é budista. Com isso, há muitos templos espalhados pelo país. A grande maioria dos pontos turísticos são templos ou tem algo relacionado com eles. Já que no país a gente entra e vários templos, é bom saber de algumas regras importantes:
A constituição tailandesa garante liberdade religiosa para todos os cidadãos do país, mas o rei da nação é obrigado por lei a ser budista Teravada, que é parte integrante da identidade e da cultura do país.
O pé é considerado a parte mais suja do corpo. De forma alguma coloque-os sobre bancos ou mesas. Retire os sapatos antes de entrar em templos e casas. Se ficar na dúvida, tire o calçado. Você precisa até se preocupar para onde seus pés apontam. Quando visitar templos, tome cuidado para nunca apontar os pés (mesmo que descalços) na direção das estátuas e altares. Repare que os monges sempre estão com os pés cruzados para a parte de trás do corpo. Isso não é à toa.
A moeda da Tailândia é o Baht. 1 Real = 7 bahts (2020). O custo de uma viagem para lá é relativamente barato. Alimentação, hospedagem e passeios. Claro que tudo depende do seu padrão de viagem. Eu não fui de "mochilão" mas também não fui "com luxo". Foi uma viagem nível "mediano" em relação aos gastos e deu pra fazer bastante coisa sem gastar muito.
Mas saiba que em algum momento da viagem, você vai se deparar com esse lado mais "picante" da cultura tailandesa. Eu diria que é o "Lado B", porque a Tailândia é um país super tradicional e os bons costumes são levados muito à sério.
Fora desse sircuito "turistão", também há os ringues sérios. Tem muita gente que gosta de assistir a uma bela luta. Se for do seu interesse, pergunte informação no local onde está hospedado e lá com certeza eles vão indicar um lugar legal para você assistir.
Poucos pratos que comi não tinham pimenta. Gostei muito do Som Tam, uma salada de mamão muito boa. O Pad Thai é uma mistura de macarrão, arroz e legumes, ótimo! Manga no arroz é muito bom também. Fica docinho, uma delícia. E o Arroz Frito no Abacaxi com castanhas, puts inesquecível!
Além das praias, muita gente viaja para a Tailândia para conhecer a capital Bangkok e outras cidades maravilhosas do interior do país por causa dos seus templos incríveis.
Antes mesmo de entrar no Tuc Tuc, a gente tem que negociar o preço. Os motoristas são “espertos” e gostam de ganhar com os turistas. Geralmente eles não falam inglês, então a negociação é difícil. Mas pesquise antes mais ou menos quanto custa o trajeto (pergunte na recepção do hotel por exemplo) e já tenha uma noção do preço. Escreva no papel o valor e mostre p o motorista. Se ele concordar, entre.
Na verdade, o povo dessas aldeias vivem marginalizados da sociedade e levam uma vida bem precária. As mulheres fazem artesanato para tentar ganhar algum trocado dos turistas. Li que essas vilas são mantidas por pessoas cheias da grana que exploram o turismo para ganharem dinheiro às custas do povo Karen, que são simples, muito pobres e quase nunca vêem a cor do dinheiro.
Aliás, de uns anos pra cá, eliminei dos meus roteiros de viagem tudo relacionado à exploração turística de animais. Coloque a mão na consciência e faça o mesmo, senão isso nunca vai ter fim.
Uma curiosidade: A Tailândia é o único país no sudeste asiático que não foi colonizada pela Europa. Todos os países vizinhos foram colonizados por franceses ou britânicos. A Tailândia conseguiu ser a única exceção graças ao uso de diversas estratégias de negociação. Desta forma o país sofreu pouca influência externa, preservando melhor boa parte de seu patrimônio histórico e cultural.
Mas antes de ir, eu li casos de pessoas que caíram em golpes em que o motorista combina um valor fechado para levar às atrações, mas acaba levando também em lojinhas de souvenirs onde ganham comissão com as vendas. Comigo em particular não aconteceu nada de errado, mas é bom ficar ligado nisso.
Evite demonstrações de afeto em público com seu parceiro(a) porque isso deixa as pessoas mais tradicionais bastante incomodadas. Elas podem até chamar a polícia! Nada de beijos, abraços ou carícias. Essa regra vale nos templos, nas ruas e nas praias também. É bom evitar.
Poucos países no mundo possuem um litoral tão privilegiado quanto a Tailândia. São centenas de ilhas cercadas por uma formação geológica característica, que não são encontradas em outro lugar. As ilhas mais procuradas ficam no sul, que são Phuket, as Ilhas Phi Phi e as ilha da região de Krabi. Falo com mais detalhes sobre cada uma em post individuais.
É preciso retirar os sapatos antes de entrar nos templos. E a gente faz isso o tempo todo. Então use sapatos fáceis de tirar e colocar. Fui no calor e por isso praticamente usei Havaianas todos os dias. Se possível, jogue na bolsa um pacote de lencinhos umedecidos para limpar a sola dos pés, porque depois de cada visita eles ficam pretos de sujeira.
Regra nível máximo: NUNCA sentar com a ponta os pés virados para o Buda! Cruze as pernas tipo "borboleta", ajoelhe-se ou sente-se com as pernas de lado. Mas nunca aponte os pés para o Buda! Isso pode dar até prisão, e em casos extremos, pena de morte. Isso serve para todas as imagens de Buda na Tailândia.