A Odisseia é um poema épico, escrito por Homero, que narra o percurso atribulado do herói Ulisses para voltar para casa depois da Guerra de Troia. Considerada a segunda obra da literatura ocidental, a Odisseia integra o início do cânone literário da região.
A Odisséia data provavelmente do século VIII a.C., quando os gregos, depois de um longo período sem dispor de um sistema de escrita, adotaram o alfabeto fenício.
Ao longo dos séculos, a história de Ulisses e seus inimigos fantásticos (ciclopes, sereias, etc) foi sendo recriada sobretudo na literatura, na escultura e na pintura. Em 1997, a aventura chegou ao cinema, com o filme dirigido por Andrey Konchalovsky.
Lá, a ninfa, bela como só uma divindade, está apaixonada por Ulisses e disposta a tudo para conquistar o seu amor. Chega mesmo a oferecer a juventude eterna ao herói, mas ele continua melancólico, olhando o mar e sonhando com Ítaca.
Estranhamente imprudente, Ulisses gabou-se ao ciclope, dizendo que aquele que o tinha enganado se chamava Ulisses. Então, Polifemo amaldiçoou-o, pedindo a seu pai, Posídão, que o não deixasse regressar a casa, ou que o fizesse passar por muitos tormentos antes de o fazer. Daí o ódio de Posídão para com Ulisses.
Atracaram também na ilha da feiticeira Circe, que transformava os homens em animais (porcos) e segue caminho até ao Hades, mundo dos mortos, para enterrogar Tirésias sobre o seu futuro.
Aproveitando a distração dos adversários, o herói segura o arco e se posiciona diante da porta, revelando sua identidade e disparando contra todos que avançam na sua direção.
A cultura latina apresenta acentuado mimetismo literário em relação à cultura grega. Virgílio escreveu um grande poema épico, a Eneida, calcado sobre a unidade latina. As Metamorfoses, de Ovídio, também apresentam caráter épico-lírico.
Mais adiante, no canto XII, Circe surge de novo para aconselhar e guiar a tripulação. Suas palavras indiciam desgraças, embora prevejam a sobrevivência de Ulisses. Entre as ameaças fantásticas que vão cruzar o seu caminho, Circe alerta o herói sobre as sereias.
Provoca um vendaval que destrói a jangada de Ulisses, quase afogando o herói. Mas Atena e uma ninfa do mar, Leucótea, ajudam Ulisses a pôr-se a salvo e a alcançar a ilha de Esquéria, dos Feaces, onde Ulisses adormece exausto.
Assim, resolve testá-lo, dizendo que mudou a cama de lugar. Ulisses afirma que isso seria impossível, pois o móvel estava preso a uma grande árvore, no quarto. Os dois se abraçam e dormem juntos, trocando juras de amor e contando as aventuras que viveram.
Logo em seguida, a Odisseia foca nas aventuras de Ulisses e o que aconteceu quando se encerrou a Guerra de Tróia. Em contrapartida ao pensamento de sua família, o herói vagou sem rumo no mar porque não conseguia encontrar as rotas de retorno para seu reino. Desse modo, enfrentou acontecimentos que o desviaram do plano inicial de retorno.
Passado um ano, os seus homens lembram-no de casa, e ele expôs o problema a Circe, que o ajuda. Primeiro, diz ela, Ulisses tem de ir ao Hades e, aí, falar com Tirésias, o adivinho. A própria feiticeira dá-lhe instruções para ele chegar à mansão dos mortos.
Telémaco vai para a cama e Ulisses vai ter com Penélope, disfarçado de mendigo. Eles conversam, e Penélope conta-lhe como sente saudades do marido e os truques que tem usado para manter afastados os pretendentes.
Durante a noite, Atena diz a Ulisses que o irá ajudar na sua luta, o que lhe dará êxito. Por outro lado, Penélope reza a Artémis que a salve do casamento com outro homem, mesmo que para isso tenha que morrer.
Mas Posídão, zangado por terem tomado aquela decisão sem ele, destruiu a embarcação de Ulisses, e este nadou até à terra dos Feaces. Aí, o rei e a raínha compadecem-se dele e oferecem-lhe ricos presentes e uma embarcação, na qual ele, finalmente, regressa a Ítaca.
A segunda consta de mais nove episódios, que descrevem sua volta ao lar sob a proteção da deusa Atena. É também desenvolvido um tema secundário, o da vida na casa de Ulisses durante sua ausência, e o esforço da família para trazê-lo de volta a Ítaca.
A concepção do poema é predominantemente dramática e o caráter de Ulisses, marcado por obstinação, lealdade e perseverança em seus propósitos, funciona como elemento de unificação que permeia toda a obra. Aí aparecem fundidas ou combinadas uma série de lendas pertencentes a uma antiqüíssima tradição oral com fundo histórico.
Desta vez, julgando que a culpa tinha sido de Ulisses, Eolo não os ajudou e expulsou-os de casa. Assim, Ulisses chega à terra dos Lestrígones, que comiam homens. Alguns dos companheiros de Ulisses perderam assim a vida, e muitos outros também morreram quando os canibais, atirando pedras das falésias, destruíram 11 dos 12 navios de Ulisses.
Ao sair de Tróia, Ulisses vive muitas aventuras, relatadas, não cronologicamente, na Odisseia. Ao mesmo tempo, a sua casa é inundada de pretendentes, que vão desgastando a sua posse sob o pretexto de quererem a mão de Penélope.
Na primeira (cantos I a IV), intitulada Assembléia dos deuses, Atena vai a Ítaca animar Telêmaco, filho de Ulisses, na luta contra os pretendentes à mão de Penélope, sua mãe, que decide enviá-lo a Pilos e a Esparta em busca do pai. O herói porém encontra-se na ilha de Ogígia, prisioneiro da deusa Calipso.
O cavalo de Troia foi um símbolo da Guerra de Troia, responsável pela consolidação do conflito no imaginário popular. Esse suposto presente dado pelos gregos aos troianos ao final da guerra fez parte de uma artimanha criada por Odisseu, grande estrategista, para que os gregos vencessem o conflito.
Suas obras são fontes fundamentais para o estudo da história da Grécia Antiga. Os poemas de Homero revelam informações importantes sobre comportamento, cultura, religião, fatos históricos, mitologia grega e a sociedade da Grécia Antiga.
A Odisseia é um retrato da cultura da época, que mostra o modo de vida, a mitologia grega e os sentimentos das pessoas: amor, ódio, vingança, amizade e perdão. É uma obra clássica, isto é, que não morre nunca, e sempre que a relemos ela tem algo novo a dizer.
entre Homero e Hesíodo já existe uma diferença significativa: Homero justifica a existência do Universo conforme a vontade, ainda que arbitrária, dos deuses; já Hesíodo, tenta explicar a origem do mundo a partir do nada, ou dito de modo filosófico, a partir do Caos.
A epopeia (ou poema épico) é um extenso poema narrativo heroico que faz referência a temas históricos, mitológicos e lendários. Uma das principais características dessa forma literária, que pertence ao gênero épico, é a valorização de seus heróis bem como de seus feitos.
As epopéias eram histórias contadas de geração em geração, e descreviam os fatos cotidianos na Grécia antiga. Elas são a base fundamental para as primeiras obras de literatura grega. E foram com base nas epopéias que foram traçados os perfis da civilização grega da época para as futuras gerações.
A importância dos poemas de Homero na educação grega foi fundamental, haja vista que as obras desse poeta forneciam exemplos de virtude e heroísmo a serem seguidos. ... Esse período recebeu esse nome por causa da figura do poeta Homero, considerado o autor das epopeias Ilíada e Odisseia.
A importância de se conhecer a Grécia da Antiguidade (que se desenvolveu entre 2000 a.C. e 500 a.C.) é que a herança de sua cultura atravessou os séculos, chegando até os nossos dias. ... Esses povos tinham também a mesma crença religiosa e compartilhavam diversos valores culturais.
A Ilíada e a Odisseia foram fundamentais para que se construísse e se solidificasse uma identidade cultural comum aos diferentes povos gregos, pois estas obras eram recitadas nas diferentes Cidades-Estado e eram, salvo pequenas variações, sempre as mesmas.
Homero teria sido um poeta grego a quem é atribuída a autoria de duas grandes obras clássicas da Antiguidade: os poemas épicos A Ilíada e A Odisséia. ... Foi nessa época que o famoso historiador grego Heródoto passou a considerar Homero como um dos principais formuladores de toda a mitologia grega.
Homero
Hesiodo. Hesíodo foi um poeta grego que, segundo o seu próprio relato, nasceu na Beócia que, pelo que se supõe, viveu num período um pouco mais tardio que Homero. Se Homero defende uma educação baseada no cultivo das qualidades dos senhores e heróis, já Hesíodo apresenta o valor do trabalho como fonte de cultura.
Homero foi um poeta grego da Antiguidade e autor da Ilíada e Odisseia. Homero foi um poeta da Grécia Antiga que nasceu e viveu no século VIII a.C. É autor de duas das principais obras da antiguidade: os poemas épicos Ilíada e Odisseia.
C., foi um poeta grego, suas obras mais conhecidas são "Teogonia" (explicação mitica dos nascimentos dos deuses e origem do mundo), "Trabalhos e Dias" (a felicidade consistia no trabalho e no exercício das virtudes morais) e "O Escudo de Hércules", em suas obras encontra-se temas sobre os deuses e o próprio ser humano ...
Mas é daquela época remota que nos chegaram, entre outras canções, a Ilíada e a Odisséia, cujo autor os gregos acreditavam ter sido Homero, um aedo da rica região da Jônia, Ásia Menor, no século 8 a. C.
Poesia épica. No início da literatura grega se situam duas grandes epopéias, a Ilíada e a Odisséia.
Homero e Hesíodo Essas três obras podem ser consideradas as fontes básicas para o conhecimento da mitologia grega.
Resposta. Resposta: Popularmente conhecido como o “pai da História”, Heródoto teve como principal obra As guerras médicas, onde falava sobre o confronto desenvolvido entre os gregos e os persas.
Heródoto é considerado o primeiro historiador, tanto atualmente como na antiguidade. Tucídides estabeleceu posteriormente a base racional e metodológica de uma historiografia nascida como reação frente do irracional da mitologia grega.
Zeus
Os Deuses do Olimpo, também chamado de Deuses Olímpicos, são os 12 deuses que formam o panteão grego. Todos viviam no topo do Monte Olimpo e por isso, recebem esse nome. São eles: Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio.