A hepatite C é uma inflamação do fígado causado pelo vírus da Hepatite C, o HCV, que é transmitido principalmente por meio do compartilhamento de seringas e agulhas para uso de drogas injetáveis, cuidados pessoais, confecção de tatuagens ou colocação de piercings.
Administra-se a combinação de dose fixa de glecaprevir, 300 mg/pibrentasvir, 120 mg por via oral, uma vez ao dia, durante 8 a 16 semanas, dependendo da história de tratamento prévio e do grau de fibrose hepática.
Além disso, para avaliar a gravidade da infecção, pode ser indicado pelo médico a realização de exames de imagem, como ultrassom abdominal para observar as característica do fígado, e dosagem das enzimas hepáticas no sangue, como TGO e TGP, que avaliam o funcionamento do órgão e, de acordo com os seus níveis, é possível indicar o risco da pessoa desenvolver complicações como cirrose ou câncer hepático, por exemplo. Saiba mais sobre os exames que avaliam o fígado.
Interferon e ribavirina são medicações distribuídas gratuitamente pelo SUS. O inconveniente é que provocam efeitos adversos como dores no corpo, náuseas, febre, perda de cabelo, depressão, vômitos, emagrecimento e anemia.
Caso seja percebido o aparecimento de qualquer um dos sintomas, é importante consultar o clínico geral para que seja possível fazer o diagnóstico e, assim, ser indicado o tratamento mais adequado para aliviar os sintomas e promover a eliminação do vírus do corpo.
O exame HCV é solicitado pelo médico para investigar a infecção pelo vírus HCV, que é o responsável pela hepatite C. Por meio do exame é possível saber se a pessoa já esteve em contato com o vírus ou se está com uma infecção ativa, assim como a quantidade de vírus presente no organismo, o que pode indicar a gravidade da doença e ser útil na indicação do tratamento mais adequado.
Em geral, a maioria dos portadores só percebe que está doente anos após o contato com o vírus, quando apresenta um quadro grave de hepatite crônica com risco de desenvolver complicações, como cirrose, câncer no fígado e insuficiência hepática.
2. World Health Organization (WHO): Hepatitis C. Acessado em 6 de junho de 2022.
Além do exame HCV, é comum que o médico indique a realização de outros exames que ajudam a avaliar a saúde do fígado, uma vez que esse vírus pode comprometer o funcionamento desse órgão, como dosagem das enzimas hepáticas TGO e TGP, PCR e gama-GT. Conheça os exames que avaliam o fígado.
No entanto, existe o risco do paciente ainda estar contaminado com o vírus da hepatite C e ao receber o novo órgão também contaminá-lo. Por isso, antes do transplante é preciso tentar erradicar o vírus com remédios por longos meses até que o transplante seja autorizado. Veja mais detalhes do tratamento para hepatite C e como alcançar a cura.
A hepatite C raramente cura-se sozinha e por isso o tratamento com remédios é sempre recomendado. Apesar de não existir vacina contra a hepatite C, pode-se evitar a transmissão da doença por meio do uso de preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais e evitando compartilhar agulhas e seringas.
Porém, se o vírus permanecer no organismo após estes período, a pessoa poderá desenvolver a hepatite C crônica que está intimamente ligada à cirrose e ao câncer do figado, precisando de outros tratamentos, como transplante de figado.
O exame de identificação viral é um exame mais específico que permite identificar a presença do vírus no sangue e a quantidade que se encontra, sendo esse exame importante na determinação da gravidade da doença e acompanhamento da resposta ao tratamento.
Combinação de dose fixa de glecaprevir 300 mg/pibrentasvir 120 mg, uma vez ao dia durante 8 a 16 semanas, dependendo da história do tratamento prévio e do grau de fibrose hepática
(Ver também the American Association for the Study of Liver Disease (AASLD)–Infectious Diseases Society of America (IDSA) practice guideline Hepatitis C Guidance 2019 Update: AASLD–IDSA Recommendations for Testing, Managing, and Treating Hepatitis C Virus Infection and the U.S. Preventive Services Task Force’s clinical guideline Hepatitis C Virus Infection in Adolescents and Adults: Screening.)
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A reativação da hepatite B que resulta em insuficiência hepática e morte foi relatada durante ou após o tratamento do HCV com AADs. Portanto, deve-se verificar em todos os pacientes com hepatite C sendo tratados com AADs evidências de hepatite B crônica ou prévia; os exames devem incluir todos os seguintes:
Quando e em quem iniciar a terapia contra HCV: exploração dos benefícios clínicos da cura da hepatite C e do tratamento precoce da fibrose, a importância da avaliação pré-tratamento e considerações em populações específicas; visão geral do custo, reembolso e relação custo-benefício para os regimes de tratamento da hepatite C
Hepatite C é uma infecção que pode ser transmitida pelo contato sexual, por via perinatal (da mãe para filho) sobretudo durante a gravidez e o parto, pelo compartilhamento de seringas e agulhas.
O exame anti-HCV, também conhecido como dosagem de anticorpos contra o HCV, tem como objetivo fazer a dosagem dos anticorpos produzidos pelo organismo como resposta à presença do vírus. Esse exame, além de ser usado para avaliar resposta ao tratamento e gravidade da doença, também permite saber como o organismo está reagindo contra a infecção.
Em geral, a ribavirina é bem tolerada, mas frequentemente causa anemia secundária a hemólise; sua dosagem deve ser reduzida se o nível de hemoglobina cair para < 10 g/dL (100 g/L). A ribavirina é teratogênica em homens e mulheres, exigindo contracepção durante o tratamento e por 6 meses após seu término.