Qual A Origem Do Nome Arara?

Qual a origem do nome arara

O processo educacional de um ser humano envolve múltiplas maneiras de aprendizado e desenvolvimento, sendo importante explorar o máximo de cenários possíveis. Dentro desse contexto, a educação não formal é uma forma de proporcionar crescimento para os seres humanos.

Índice

No início dos anos 90 houve uma discussão interna por poder entre os Arara, e o então cacique Pedro Agamenon mudou-se com seu grupo familiar para outra parte da TI para fundar sua própria aldeia, denominada atualmente Paygap. Segundo os técnicos da FUNAI, não há número suficiente de habitantes na aldeia Paygap que justifique a implementação de mais um Posto Indígena.

A caça em geral é obtida através do uso de espingarda de chumbo (cartucheiras). Para a caça de aves, principalmente as de maior porte, ainda são utilizados esconderijos tradicionais feitos de palha.

Atualmente, a aldeia do Laranjal é o palco privilegiado da vida social Arara. O posto de vigilância e a aldeia do Cachoeira Seca, como espaços de apenas um único grupo residencial, carecem de formas coletivas mais elaboradas de interação, cujo tempo e lugar se dão no pátio da principal aldeia e, principalmente, durante a estiagem, período das grandes caçadas e das festas que as acompanham.

Newsletter

Newsletter

Os Arara não possuem um termo específico para "aldeia", reunião de casas em um espaço comum. A indistinção entre casa e aldeia aponta também para o fato de que, como no passado, e não muito remoto, uma única casa pode ser toda a extensão da moradia de um grupo local; sem o reconhecimento de uma "aldeia" propriamente dita, espaço de reunião de diferentes moradias, os Arara vêem como co-extensivas, a casa e a aldeia.

Há, de maneira infreqüente, casamentos de Arara (tanto homens quanto mulheres) com índios Gavião e, mais raros ainda, casamentos de Arara com índios Zoró, que habitam a área vizinha. Casamentos de Arara com não-índios são poucos. Do ponto de vista lingüístico, os filhos de casamentos interétnicos aprendem as línguas de ambos pais (Arara e Gavião, ou Arara e Zoró), e mais tarde o Português, como língua de contato.

Existiam dois grupos de Arara distintos: os atuais Arara e os chamados "Pés Pretos", que supostamente falavam um dialeto diferente dos Arara. Relatos contam que apesar de habitarem regiões próximas e manterem boas relações de amizade, os dois grupos em várias ocasiões tiveram episódios de animosidade, que redundaram em mortes de ambos os lados. Atualmente não há registro da existência de índios do grupo "Pé Preto" entre os Arara.

Qual a origem do nome Arara

A língua Karo pertence à família Ramarama, do tronco lingüístico Tupi (Rodrigues, 1964), e por muito tempo pensou-se haver outras línguas irmãs pertencentes à mesma família: Ntogapíd (ou Itogapúk), Ramarama, Uruku, Urumi e Ytangá.

Os Arara ficaram famosos por sua belicosidade e pelos troféus que capturavam dos corpos dos inimigos - cabeças para flautas, colares de dentes e escalpos de face. Mas há muito tempo também que sua facilidade de interação com o mundo exterior, e mesmo para a incorporação de estranhos ao mundo nativo chama atenção para outros aspectos de seu modo de vida. A superposição virtual entre a paixão guerreira e a disposição constante para o estabelecimento de relações solidárias e generosas parece ter sido uma marca de um mundo Arara que hoje cede o passo às relações de contato com o mundo dos brancos.

Índice

Índice

Alguns aspectos ainda mantidos de sua organização social são, por exemplo, o fato dos homens, ao casarem, irem trabalhar para o sogro até que este os libere de suas atividades (como por exemplo o trabalho nas roças, a caça, a pesca etc.). Esse fato se observa mesmo com os Arara (homens e mulheres) que se casaram com índios de outra etnia, principalmente os Gavião.

Pouco se sabe sobre a cosmologia do povo Arara. Alguns de seus mitos remanescentes, no entanto, apontam para a criação do homem “branco” a partir de uma árvore de jatobá; mostram ainda a dualidade entre o bem e o mal na figura de dois irmãos, um virtuoso e outro atrevido, que se aventuram pela floresta até que o primeiro mata o segundo. Uma coletânea dos mitos Arara, ainda lembrados pelos mais velhos, está em progresso e deverá ser publicada brevemente.

Em momentos variados da história, muitos subgrupos Arara foram forçados a pequenas migrações no amplo território que ocupavam, seja por ataques de outros grupos indígenas (principalmente Kayapó e Juruna), seja por perseguições de seringueiros, caçadores ou colonos. Desde o início dos anos de 1950, gateiros e seringueiros do rio Iriri encontravam acidentalmente os Arara, que até o final da década costumavam aparecer em antigas moradas nas margens do rio.


Características gerais das araras

Nenhum ritual tradicional é atualmente praticado pelos Arara. Há vários pajés na aldeia, todos eles muito respeitados pela própria comunidade e por membros de outras etnias, mas suas funções na aldeia parecem se restringir a conselheiros em questões concernentes à comunidade, e não mais às atividades ou práticas típicas de seu status de pajé (curanderismo, diálogos rituais, elaboração de cantos etc.).

As crianças das duas aldeias nascem aprendendo a falar Karo, e embora o Português seja adquirido mais tarde, já se pode perceber uma gradual utilização, principalmente pelas novas gerações, de termos portugueses, geralmente para as relações de parentesco (pai, mãe, tio, tia, primo, prima).

Desse modo, conteúdos diferentes são abordados, de modos distintos. Isso possibilita o desenvolvimento de habilidades que complementam o currículo escolar do aluno, preparando-o para os desafios da vida adulta. Competências que são necessárias para o cotidiano são adquiridas, dando aos indivíduos mais capacidade para lidar com os problemas comuns da vida, algo que raramente é abordado em uma escola tradicional.

De estudante para estudante

O nome “Arara” tem origem na língua tupi-guarani, uma das línguas indígenas mais faladas no Brasil durante a colonização portuguesa. “Arara” é derivado da palavra “yra-rara”, que significa “aquela que possui muitas penas”. Essa denominação foi dada pelos índios à ave que tem penas coloridas e brilhantes.

Os ciclos econômicos e rituais convergem para a estação seca. Toda a agricultura, cuidada durante o período úmido do ano, serve não apenas aos propósitos da alimentação cotidiana quando as grandes caçadas inexistem. Ainda que a preferência explícita recaia sobre a macaxeira, quase tudo o que plantam além dela - batata, cará, milho, e frutas como abacaxi, banana etc. - servirá para a fabricação de uma bebida fermentada, concebida como a contra-dádiva necessária para as caçadas que acontecerão tão logo as chuvas cessem e a floresta esteja outra vez seca o suficiente para os caçadores seguirem trilhas e pistas dos animais. As trocas da carne de caça pelas bebidas fermentadas pedem sempre uma grande elaboração ritual, na qual os grupos residenciais expressam seu caráter coletivo: um grupo caça, outro fabrica bebida para retribuir as carnes que receberão. Durante toda a estação seca é isto o que se vê na aldeia do Laranjal: um grupo partindo para uma longa caçada, outro ocupando-se de colher das roças tudo o que pode ser transformado em bebida.

Imagem para compartilhar no Facebook, Feed do Instagram, Whatsapp e Telegram

Foi somente no final da década de 60 que um funcionário do SPI, supostamente o chefe do Posto Indígena Lourdes, Sr. Brígido, conseguiu reagrupar os Arara, que passaram então a viver junto aos Gavião. Após muitos desentendimentos, em meados dos anos 80 os Arara resolveram fundar sua própria aldeia, próxima ao Igarapé da Prainha, a cerca de 5 Km de sua desembocadura no Rio Machado. Logo obtiveram da Funai o reconhecimento da aldeia, sendo então criado o Posto Indígena Iterap.

Entre 1889 e 1894, eles são perseguidos por seringueiros na região do divisor de águas Amazonas-Xingu/Iriri. Durante sua expedição ao Xingu, em 1896, Coudreau encontra apenas uma única índia Arara, mas recolhe mais informações sobre eles: o seu caráter pacífico e errante em toda a região do Xingu e do Iriri, a comentada beleza de sua mulheres, a sua miscigenação com outros povos indígenas e, principalmente, sobre a existência dos "Arara bravos". Nas primeiras décadas deste século, os Arara chegam a visitar, em diferentes oportunidades, a cidade de Altamira.

Recentemente, no entanto, um trabalho elaborado por Gabas (2000) demonstrou que todas estas supostas línguas são, de fato, uma mesma e única língua, que recebeu diferentes nomes por diferentes etnólogos que coletaram listas de palavras com seus falantes em diferentes períodos (Curt Nimuendaju, em 1925 e 1955; Marechal Rondon, em 1948; Claude Lévi-Strauss, em 1950; Horta Barbosa, em 1945; e Harald Schultz, em 1955). Assim, a língua Karo é a única língua da família Ramarama, assim como outras línguas do tronco Tupi são também únicas em suas respectivas famílias: Aweti, Puruborá e Sateré-Mawé.

Qual significado de sonhar com arara amarela?

Sonhar com arara amarela indica que passará por uma fase difícil no campo amoroso. Por outro lado, o financeiro irá ocorrer de forma bastante eficaz, e você terá sorte nos negócios. Se em seu sonho a arara amarela estava doente, indica que esta sorte nos negócios será muito passageira.

Qual é a origem da arara-azul?

A arara-azul habita as regiões tropicais, em especial, regiões abertas do Brasil, Paraguai e Bolívia. No Brasil, embora sua população esteja bastante reduzida, são encontradas em diversos biomas, principalmente no Pantanal, onde elas ocupam áreas afetadas pelo homem, assim como bordas de cordilheiras, entre outros.

Qual a arara mais comum?

As araras brasileiras verdadeiras são a arara-canindé (Ara Ararauna), a arara-canga (Ara macao), a arara-vermelha-grande (Ara chloroptera), a arara-azul-grande, e a arara-azul-de-lear. De todas essas, talvez, a arara-canindé, também conhecida como arara-de–barriga amarela, seja a mais famosa.

O que é Matulões?

substantivo masculino Indivíduo corpulento e de modos abrutados.