Hermes é responsável por guiar as almas até o submundo de Hades. Dentre todas as atividades que realiza está a de mensageiro dos deuses, cabe a ele o papel de interpretar as vontades dos deuses.
Hermes, deus dos viajantes, protetor da magia e da advinhação, responsável pelos golpes de sorte e pelas súbitas mudanças de vida, patrono dos ladrões e dos trapaceiros, era filho de Zeus e da misteriosa Ninfa Maia, a mais jovem das Plêiades, também chamada de noite.
Hermes representa a jovialidade divina. Seu vigor faz com que viaje por todos os lugares do mundo, o que o torna o deus dos viajantes e protetor das estradas.
Nico declara seu amor por Percy Após a morte de sua irmã, Nico culpou Percy pelo ocorrido e fugiu do acampamento meio-sangue. O garoto se manteve recluso e rebelde durante muito tempo, até que em uma conversa com o espírito de sua irmã, o garoto deixa de culpar Percy e resolve deixar o rancor de lado.
Por Hermes ser inteligente, ele era frequentemente considerado o deus da invenção. Ele é creditado com por série de invenções, incluindo o alfabeto grego, números, música, boxe, ginástica, astronomia e fogo (em alguns contos).
Hermes representa nossa capacidade de vislumbrar nossos talentos, mesmo que possamos nos sentir confusos, e pode nos indicar as melhores escolhas que podemos fazer em nossa vida. Hermes é brincalhão e às vezes não responde quando queremos uma direção.
Apesar de ser o patrono dos ladrões, ele foi um deus justo, protegendo os viajantes, as estradas e punindo os homens que se negavam a dar informações para aqueles em apuros ou perdidos em suas viagens.
Com a expansão da civilização grega, as suas viagens passaram a ter maiores objetivos comerciais. Hermes deixou de proteger apenas o viajante, estendendo o seu poder às transações dos comerciantes que viajavam em busca de bons negócios. Sua astúcia era essencial para que se realizasse boas empreitadas.
Com os epítetos de Hermes Empolaios (que preside o comércio) e Hermes Agoraios (que dirige as tarefas da praça pública), era venerado nas terras do Mediterrâneo visitadas pelos gregos. Trazia uma bolsa cheia como atributo, representando os lucros nas transações comerciais.
Hermes aceitou o negócio, mas pediu ainda lições de adivinhação. Apolo assentiu e, desse modo, o caduceu de ouro passou a figurar entre os atributos principais de Hermes, que, de resto, ainda aperfeiçoou a arte divinatória, auxiliando a leitura do futuro por meio de pequenos seixos.
Convencido de mentira pelo pai e obrigado a prometer que nunca mais faltaria com a verdade, Hermes concordou, acrescentando, porém, que não estaria obrigado a dizer a verdade por inteiro. Encantado com os sons que o menino arrancava da lira, o deus de Delfos trocou o rebanho furtado pelo novo instrumento de som divino. Um pouco mais tarde, enquanto pastorava seu gado, inventou a (syrinks) a “flauta de Pã”.
Hermes foi representado na arte grega como um homem barbudo e adulto; na arte clássica ele era representado com uma juventude atlética, nu e sem barba.
Hermes representa a jovialidade divina. Seu vigor faz com que viaje por todos os lugares do mundo, o que o torna o deus dos viajantes e protetor das estradas.
Mercúrio ainda carrega uma bolsa e é frequentemente acompanhado de um galo jovem, mensageiro do novo dia; de um carneiro ou bode, simbolizando fertilidade; e de uma tartaruga, referindo-se à sua legendária invenção da lira.
Mais uma vez, Hermes enganou o seu irmão Apolo e deu-lhe uma lira feita de casco de tartaruga dizendo ser uma homenagem por suas habilidades musicais. Apolo encantado com a homenagem esqueceu-se do gado.
A primeira lira de Hermes despertou no deus grandes canções aleatórias sobre sua geração, histórias, festivais e seus pais. No entanto, apesar de sua mente estar ali, seu coração estava direcionado para outros assuntos, fazendo o deus guardar sua lira consigo e partir.
Na Tessália, Himeneu deparou-se com a falta do rebanho. Sentindo-se culpado, recorreu a Apolo para que o ajudasse. Os dons divinos do deus fizeram com que descobrisse que Hermes era o autor do roubo, e que o rebanho real estava no monte Cileno.
Além de conduzir recados, também conduzia as almas dos mortos até as margens do sinistro Aqueronte, o rio onde as almas cruzam embarcadas sob o comando do barqueiro Caronte.
Através do livro de Lúcio Apuleio sobre a bruxaria, ficamos sabendo que o feiticeiro o invoca nas cerimônias como aquele que transmite conhecimentos mágicos: Solebat aduocari ad magorum cerimonias Mercurius carminum uector – “Mercúrio costumava ser invocado nas cerimônias dos magos como transmissor de fórmulas mágicas”.
Pois bem, em Roma, a partir dos primeiros séculos da era cristã, surgiram muitos tratados e documentos de caráter religioso e esotérico que se diziam inspirar-se na religião egípcia, no neoplatonismo e neopitagoricismo. Esse vasto conjunto de escritos que se acham reunidos sob a epígrafe de Corpus Hermeticum, “coleção” relativa a Hermes Trimegisto, fusão de filosofia, religião, alquimia, magia e, sobretudo de astrologia, tem muito pouco de egípcio. Desse Corpus Hermeticum muito se aproveitou a Gnose, em grego (gnôsis), “conhecimento”, que se pode definir como conhecimento esotérico da divindade, que se transmite particularmente através de ritos de iniciação.