1) Um leitor diz ter dúvidas quanto ao emprego dos vocábulos resto e restante, pois já ouviu dizer que resto seria aquilo que não presta, enquanto restante seria uma sobra do que presta, do que teria valor.
As sobras se dividem em limpas e sujas. ... Já as sobras sujas ou restos são os alimentos prontos que foram servidos e não devem ser reaproveitados, é o caso de um restaurante self service quando sobra algo no balcão de distribuição. Preciso jogar fora o resto ingesta e sobra limpa? O resto ingesta, sim, sem dúvida alguma.
Para calcular o percentual de sobra utiliza-se a fórmula: % de sobras = sobras prontas após servir as refeições x 100 / peso da refeição distribuída.
Para determinar os percentuais de sobras e o índice de resto-ingesta foram utilizadas as seguintes fórmulas, conforme Abreu et al. (2007): % de Sobras = total produzido- quantidade servida x 100 / total produzido. % de Resto-Ingesta = peso do resto x 100 / peso da refeição distribuída.
Mas de acordo com Sayur e Pinto (2009) o resto ingesta pode ser influenciado por vários fatores, como: preferências alimentares, planejamento inadequado de refeições, treinamento dos funcionários para a produção e porcionamento dos alimentos.
O índice resto ingesta (IR) é um coeficiente útil para medir o desperdício alimentar que por sua vez mede qualidade, eficiência e serviços prestados dentro de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). Para diminuição do extravio no âmbito do refeitório, é de grande valia o desenvolvimento de educação nutricional.
Adotar boas práticas de manipulação de alimentos é primordial, no que se refere a redução de desperdício de matéria-prima, principalmente a respeito de armazenamento. O ideal é fazer o monitoramento por cadeias quentes e frias e assim acondicionar corretamente o alimento.
Atitudes para reduzir o desperdício de alimentos na sua casa
Confira 7 dicas para evitar o desperdício
Para Alan Bojanic, o representante da FAO no País, o Brasil mostrou que é possível combater a fome e a insegurança alimentar quando o governo trata o assunto com prioridade. ... A ministra afirmou que a meta era mudar a vida das pessoas que precisavam dessa renda para acabar com a dependência da doação de alimentos.
O desperdício de alimentos ocorre quando a produção excedente não encontra absorção do mercado. Portanto, os produtos acabam estragando devido a problemas no armazenamento, dificuldades de transporte, assim como nas sobras de supermercados.
Bojanic também avalia que o nível mais elevado de desperdício de alimentos nas nações mais ricas “resulta de uma combinação entre o comportamento do consumidor e a falta de comunicação ao longo da cadeia de abastecimento. “Falta planejamento dos consumidores na hora de ir às compras”, analisa.
Segundo a organização, 54% das perdas ocorrem nas etapas iniciais da produção: o manuseio após a colheita e a armazenagem. ... As falhas na etapa da colheita estão relacionadas principalmente à mão de obra, no que se refere a produtos que exigem colheita manual.
Os elementos utilizados em todo processo acabam se perdendo, exigindo uma produção ainda maior e, consequentemente, perdas maiores. Segundo o relatório da FAO, 54% do desperdício ocorre na fase inicial da produção. ... A fome é uma das consequências mais drásticas do desperdício de alimentos.
Além de comprometer o sistema alimentar, o desperdício traz uma série de prejuízos ao meio ambiente (sendo exigida a exploração de quantidades de recursos naturais cada vez maiores), à sociedade e financeiros.
Resposta. Resposta: Tudo o que consumimos, de alimentos do campo a produtos eletrônicos, gera um impacto social e ambiental para o planeta. Em uma conta simples, estima-se que, para cada dólar de produto fabricado no mundo, são gastos 80 litros de água, por exemplo.
Dessa maneira, o grave problema ambiental é decorrente dos hábitos da sociedade em relação ao consumismo desenfreado e a geração de resíduos a partir desse consumo imprudente e que não visualiza a possibilidade do fim dos recursos naturais. ...