Vamos conhecer alguns exemplos de exercícios para fascite plantar, inflamação de uma faixa grossa de tecido que percorre a parte inferior dos pés.
O primeiro que deve saber é que se trata de um processo lento e terá que ser paciente. Um rasgamento como o produzido na fascite plantar não é rápido de solucionar, por isso, recomenda-se a realização de exercícios e alongamentos como complemento ao tratamento farmacológico. Os exercícios foram desenhados para alongar o calcanhar e estimulá-lo. Deverá fazê-los todos os dias até que a dor desapareça por completo, algo que demora aproximadamente três meses.
O tratamento para a fascite plantar deve ser instituído pelo médico ortopedista após diagnóstico. Como veremos de seguida, existem diversas opções no tratamento que deverá ser adaptado individualmente ao doente em causa. É de realçar que é muito importante não desistir dos tratamentos para evitar complicações futuras, nomeadamente, dor no calcanhar sempre que fizer carga ao caminhar.
É comum que a fascite plantar se desenvolva lentamente. Pode começar como uma leve dorzinha no calcanhar durante a corrida mas, aos poucos, vai virando uma dor lancinante que incomoda até quando você nem está de pé. E eis a verdadeira má notícia: pode levar de 6 a 12 meses para conquistar uma recuperação completa!
A fisioterapia pode ser indicada pelo médico e deve ser feita com orientação do fisioterapeuta, com exercícios de alongamento para a fáscia plantar, ajudando a reduzir a dor no calcanhar.
Parte do tratamento da fascite plantar são os exercícios geralmente indicados por um fisioterapeuta para alongar a fáscia plantar (o nome dado ao tal tecido) e o tendão de Aquiles, assim como para fortalecer os músculos da parte inferior da perna.
Além disso, o fisioterapeuta pode ainda usar aparelhos analgésicos e anti-inflamatórios, como ultrassom, ondas de choque extracorpórea, laser ou iontoforese, por exemplo, pois ajudam a diminuir a inflamação, reduzir a dor e promover a vascularização da fáscia plantar.
Retomando o ponto acima: uma vez ocorrendo as tais microfissuras, elas cicatrizam em seguida. Mas, como toda ferida que cicatriza, o preenchimento do ferimento é feito com um tecido especial produzido pelo corpo e conhecido como “tecido cicatricial”. É impressionante a capacidade que o corpo tem de se regenerar, mas o tecido cicatricial infelizmente pode limitar a flexibilidade da fáscia plantar e, consequentemente, causar queda no desempenho durante a corrida.
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O plasma rico em plaquetas é uma porção do sangue retirado da própria pessoa e filtrada em laboratório, que pode ser usado na forma de injeção aplicada pelo médico na região da fáscia plantar, para ajudar na sua cicatrização, sendo feita em ambiente hospitalar.
A fascite plantar é na maioria dos casos unilateral, afetando tanto o calcanhar esquerdo como o direito. A fascite plantar bilateral, ou seja, que afeta os dois pés em simultâneo é menos frequente, ocorrendo em cerca de um terço dos casos.
Como fazer: sentar-se com a perna do pé atingido cruzada sobre a perna do pé sem fascite plantar. Em seguida, agarrar os dedos do pé com uma das mãos e dobrá-lo junto com o tornozelo para cima o máximo de conseguir, com o objetivo de alongar o arco e o músculo da panturrilha.
Após o alívio da dor, ainda é importante manter o tratamento até à cura da lesão, assim é recomendado evitar usar salto alto durante todo o tratamento, preferindo um tênis macio.
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Na fase aguda, a aplicação de gelo (frio) duas a três vezes por dia diretamente no calcanhar durante 5 a 10 minutos ajuda também a aliviar as queixas. Note, no entanto, que a aplicação de gelo nas fases não agudas não traz alivio, devendo neste caso aplicar calor (água quente, por exemplo) que ajuda no relaxamento dos músculos e da fáscia.
O diagnóstico de fascite plantar é feito pelo médico ortopedista com base na história clínica e recorrendo, em alguns casos, a alguns exames ou meios auxiliares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), a saber:
O Diprospan é o nome comercial de um medicamento que contém, entre outras substâncias, betametasona (um tipo de corticoide). Essa medicação tem poder anti-inflamatório sim e provavelmente vai ser capaz de aliviar os sintomas do esporão.
Para aliviar a dor do esporão existem tratamentos simples, como o uso de palmilhas ortopédicas de silicone e a massagem nos pés, mas também é importante fazer alongamentos com a perna e o pé. Outras opções são a fisioterapia, a terapia com ondas de choque e em último caso, tem-se a cirurgia para remover o esporão.
Sintomas do esporão de calcâneo Dificilmente o esporão causa um sinal aparente, como vermelhidão ou inflamação. O que caracteriza, de fato, o problema é a dor. Geralmente, a dor é pulsante na zona plantar do calcanhar. Mas atenção: nem toda dor nessa região é esporão e há casos em que o problema é assintomático.
Nesse caso, no pós operatório recomenda-se pelo menos 45 dias sem carga, andando com muletas ou em cadeira de rodas. Após esse período iniciará apoio e fisioterapia. Tempo de recuperação longo de pelo menos 6 meses. Cirurgias para esporão plantar do pé são bem mais raras.
A principal diferença é que a fascite plantar afeta o tecido fibroso, enquanto o esporão é um pequeno crescimento ósseo. Por isso, é essencial um diagnóstico correto, pois, dessa forma, o tratamento será muito mais eficaz, evitando transtornos futuros e aumentando a qualidade de vida dos pacientes.
O esporão do calcâneo (osso do calcanhar) é um crescimento anormal do osso, formando uma saliência óssea. Ou seja, no osso é formado uma protuberância óssea que corresponde a um depósito anormal de cálcio.