Os dois verbos, tanto "passa" quanto "fica" são verbos intransitivos porque não precisam ser complementados. Aquele ou aquilo que passa, passa, e aquele ou aquilo que fica, fica. Todo o sentido da frase é compreendido sem que seja necessário adicionar algo que explique.
Nesses casos, a preposição pode ter apenas uma função enfática ou ser obrigatória – seja para evitar ambiguidade, seja porque o objeto direto é um pronome pessoal oblíquo tônico. Para reconhecermos um objeto direto preposicionado, basta isolarmos o verbo e verificarmos se ele é realmente transitivo direto.
A alternativa em que há objeto direto preposicionado é a letra E - Amou a João com o mais puro amor. Trata-se do termo “a João”, que não pode ser objeto indireto, pois complementa o verbo “amar”, que é transitivo direto, porém está acompanhado de preposição. Damos a estes termos o nome de OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO.
Complemento verbal diz respeito ao termo que completa o sentido do verbo transitivo, e pode ser: objeto direto e objeto indireto. O objeto direto completa o sentido do verbo sem o uso de preposição, ou seja, se liga diretamente ao verbo transitivo sem o uso de preposição.