A pressão arterial depende de dois fatores: - Débito Cardíaco (DC) - Resistência Periférica (RP): pressão exercida pelas paredes dos vasos contra o fluxo sangüíneo. Descreve a quantidade de (ou a falta de) “elasticidade” nas paredes dos vasos.
O débito cardíaco depende de dois fatores: da frequência cardíaca, que é a quantidade de batimentos que o coração dá em um minuto e do volume sistólico, que é a quantidade de sangue bombeada para fora do ventrículo durante um único batimento cardíaco.
O débito cardíaco (DC) aumentará por duas causas: maior volume sistólico e maior FC durante o exercício, em virtude da demanda de fluxo sanguíneo e O2 dos músculos que estão trabalhando.
O débito cardíaco é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo para a artéria aorta a cada minuto.
Determinantes. Homens, em média, têm volumes sistólicos mais elevados do que as mulheres, devido ao maior tamanho médio do coração. No entanto, o volume sistólico depende de outros fatores, como contratilidade, duração da contração, pré-carga (e volume diastólico final) e pós-carga.
Um alto débito cardíaco tem sido descrito como sendo> 8 l / min, ou com um índice cardíaco> maior que os limites de 2,5 a 4,0 l / min / m2, portanto uma insuficiência cardíaca de alto débito é definida por sintomas de insuficiência cardíaca com débito cardíaco acima de 4,0 l/min/m2.
A Lei de Frank-Starling da circulação sanguínea prevê que quanto maior o volume de sangue recebido pelo ventrículo durante a diástole, maior será o volume sanguíneo ejetado para as artérias durante a sístole.
O músculo cardíaco como um sincício Devido à natureza sincicial do coração, aplica-se a ele o “princípio do tudo ou nada”: A estimulação de uma única fibra muscular atrial ou ventricular excita toda a massa muscular ventricular. Há dois sincícios: o atrial e o ventricular.
Cronotropismo é um efeito que algumas substâncias tem sobre o ritmo cardíaco, fazendo com que ele acelere. É produzido um ritmo cardíaco em condições não-patológicas, em um grupo de células conhecidas como "nódulo sinusal". Estas células possuem uma proteína de membrana denominadas "canais de cálcio".
Batmotropismo ou Excitabilidade: Capacidade do coração pode ser estimulada através da manutenção de um limiar e despolarizar ao ser estimulado por um potencial elétrico. Inotropismo ou Contratilidade: Capacidade do coração de se contrair sob certos estímulos.
Função do Miocárdio O miocárdio forma a maior parte do coração e é devido a contração e relaxamento de suas células que ocorre o bombeamento do sangue. Então, a sua função é permitir as contrações cardíacas.
O endocárdio é a membrana que reveste internamente o coração, forrando as aurículas e os ventrículos. Esta camada de tecido membranoso intervém ainda na formação das válvulas cardíacas, as quais são responsáveis pelo controlo do sentido de fluxo do sangue, no interior do coração.
Significado de Sístole substantivo feminino Movimento de contração do coração e das artérias, responsável pelo impulso que faz circular o sangue. Gramática Deslocamento de uma sílaba para a anterior. (Contr.: diástole.).
A sístole e a diástole representam dois momentos importantes no ciclo cardíaco, que é a saída e a entrada de sangue no coração. Elas representam a contração e o relaxamento do coração.
A Sístole é o período do ritmo cardíaco em que o coração está contraído, é quando o sangue sai para os vasos, já a Diástole ocorre no período em que o coração esta relaxado, e o sangue entra no órgão.
A pressão sistólica, ou máxima, é aquela que marca a contração do músculo cardíaco, quando ele bombeia sangue para o corpo. A diastólica, por sua vez, é a do momento de repouso, em que os vasos permanecem abertos para o sangue passar. Com a idade, é até mais comum que a pressão sistólica dê uma subidinha.
Atualmente, os níveis de pressão arterial para adultos, idosos e adolescentes são divididos da seguinte forma: PRESSÃO ARTERIAL NORMAL – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e pressão diastólica menor que 80 mmHg.
Para pessoas com mais de 18 anos, a pressão arterial é considerada normal se a sistólica for igual ou menor que 120 mmHg (ou 12 cmHg) e a diastólica igual ou menor que 80 mmHg (ou 8 cmHg).
A pressão diastólica ocorre no início do ciclo cardíaco. É a pressão mínima nas artérias, quando as câmaras de bombeamento do coração se enchem de sangue. No final do ciclo cardíaco ocorre a pressão sistólica, quando os ventrículos se contraem.
As vezes uma pressão onde os valores da diástole e da sístole estão muito próximos não irá ter efeito nenhum se a pessoa não apresentar problemas cardíacos. Alguns sintomas que podem ser sentidos quando a pressão sistólica abaixa tanto a quase encontrar a diastólica podem ser tonturas ou até mesmo desmaios.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia de São Paulo (Socesp), para a maioria das pessoas, a pressão é considerada alta quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
A proximidade nos valores das pressões sistólicas e diastólicas é relevante somente quando o paciente tem insuficiência cardíaca. Excluindo o problema cardíaco, a proximidade nos valores das pressões pode acontecer durante uma cirurgia, devido às drogas usadas, que provocam dilatação nos vasos.
A pressão arterial sistólica é mais elevada no ventrículo esquerdo, uma vez que este compartimento do coração está diretamente relacionado com o bombeamento de sangue para todo o organismo.
Foi calculada ainda a pressão de pulso aórtica, definida como a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica aórtica, assim como a pressão arterial média calculada pela fórmula: 2xPD/3+PS/3, sendo PD=Pressão diastólica e PS=Pressão sistólica.
Como abordamos, a pressão arterial saudável ideal para um adulto que está em repouso abaixo de 140/40 mmHg, sendo o ótimo em torno de 120/80 mmHg. Quando o valor está superior à média, o indivíduo está sofrendo de hipertensão ou pressão alta.