A primeira classificação do relevo brasileiro foi proposta por Aroldo de Azevedo, em 1949, e tinha por critério a altitude, isto é, o nível altimétrico das estruturas. O relevo foi dividido em planalto e planície. A segunda classificação foi de Aziz Ab'Saber, proposta em 1962.
De acordo com os critérios utilizados por Jurandyr Ross ele classificou o relevo brasileiro em três níveis considerando a altimetria da superfície: Planalto, superfícies acima de 300m que sofrem desgaste erosivo, contendo formas de relevo irregulares como morros, serras e chapadas; Planície, uma superfície plana, com ...
Atualmente, a classificação do relevo mais aceita na Geografia é a proposta por Jurandyr Ross, que se baseou nos estudos geomorfológicos do Brasil realizados até aquele momento (1995), principalmente nas obras de Aziz Nacib Ab'Saber e no projeto RadamBrasil, que realizou um levantamento e mapeamento sistemático dos ...
Elaborado com base em imagens de radar, o novo mapa do relevo brasileiro, de Jurandyr Ross, possibilitou ampliar a complexidade da geomorfologia do Brasil. Aos planaltos e planícies já presentes em classificações anteriores, o geógrafo propôs a criação de uma terceira macrounidade, as depressões.