Se você leu “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, ou viu qualquer uma das adaptações para o cinema, certamente o personagem do Chapeleiro Maluco deve ter deixado uma boa impressão. Ele é bem humorado, louco, excêntrico, e isso para dizer o mínimo.
Já parou para pensar que o adjetivo "maluco", dado ao Chapeleiro mais famoso do mundo da literatura e do cinema pode não estar ligado apenas pelo uso de roupas extravagantes e pelo comportamento do personagem? Quando você conhece a história por de trás da estória tudo fica mais interessante. Quem comenta sobre o assunto é o Dr. Yago Fernandes, médico atuante na área de endocrinologia com ênfase em emagrecimento e hipertrofia.
Como lido acima, o envenenamento por mercúrio refere-se a uma toxicidade do consumo de mercúrio. O mercúrio é um tipo de metal tóxico que se apresenta em diferentes formas no meio ambiente. Por este motivo, a causa mais comum de envenenamento por mercúrio é o consumo excessivo de metilmercúrio ou mercúrio orgânico, que está relacionado ao consumo de frutos do mar.
Entretanto existe um outro lado que é pouco ou nada falado a respeito do Chapeleiro Maluco e se refere ao motivo do personagem ser chamado de “maluco” na história, quando não o era. Na verdade, o Chapeleiro estava envenenado, quer ver?
“Louca, louquinha! Mas vou te contar um segredo: as melhores pessoas são assim.”, disse o Chapeleiro Maluco. Em Alice no País das Maravilhas, é o Chapeleiro Maluco quem faz Alice refletir sobre o que, afinal de contas, é loucura ou o que é normalidade.
Então os fabricantes de chapéu da época (chapeleiros) acabavam apresentando com o tempo sintomas como confusão mental, tremores, paresias e dificuldades na coordenação motora. Como não havia a conexão entre o mercúrio e a doença na época, aos olhos de todos eles ficavam “malucos”.
Aliás uma época um tanto complicada de se viver e, ainda mais para se trabalhar, principalmente na função de Chapeleiro. Ou seja, a pessoa que montava os inúmeros chapéus e cartolas vendidos aos elegantes cidadão ingleses corriam risco de vida e nem imaginavam.
Pois é, assim como o Chapeleiro Maluco não renunciava a sua cartola, os homens desde período não saiam de casa sem um chapéu ou seriam taxados de deselegantes e até mal-educados na sociedade Inglesa daquele período.
Os sintomas foram associados à exposição ocupacional crônica ao mercúrio. Para esclarecer, os chapeleiros trabalhavam em cômodos mal ventilados, usando soluções quentes de nitrato de mercúrio para moldar chapéus de feltro de lã.
Ao longo dos anos, o Chapeleiro Maluco tornou-se um ícone cultural, sendo retratado em várias adaptações cinematográficas, teatrais e artísticas. A interpretação de Johnny Depp no filme de Tim Burton, “Alice no País das Maravilhas” (2010), trouxe uma nova dimensão ao personagem, adicionando camadas de complexidade à sua loucura aparente.
Mais frequentemente, o envenenamento por mercúrio se acumula com o tempo. No entanto, o início súbito de qualquer um desses sintomas pode ser um sinal de toxicidade aguda que deve ser tratada de forma imediata.
Então, agora que você conhece a verdade por trás do Chapeleiro Maluco de Alice no País das Maravilhas, leia também: Clássicos da Disney – 40 melhores filmes animados
Todavia, a ideia de criar um ‘Chapeleiro Maluco’ não veio exclusivamente da imaginação de Carroll. Ou seja, tem um contexto histórico por trás da construção do personagem onde acredita-se que sua origem real esteja ligada ao envenenamento por mercúrio em fabricantes de chapéus.
Fotos: Pinterest
Quando Lewis Carrol criou o personagem na Inglaterra vitoriana, os artesãos que fabricavam chapéus costumavam utilizar vapor de mercúrio metálico para que os chapéus produzidos ficassem com boa aparência.
O Chapeleiro Maluco faz sua primeira aparição em “Alice no País das Maravilhas”, publicado por Lewis Carroll em 1865. Muitas teorias sugerem que o personagem foi inspirado em pessoas reais da vida de Carroll, como os chapeleiros da época. Durante o século XIX, a indústria de chapéus envolvia o uso de mercúrio, substância tóxica que podia causar danos à saúde mental.
Mas e o Chapeleiro Maluco? Bem, ele tinha a aparência pálida com olheiras marcadas, vivia esquecendo as coisas, tinha mudanças frequentes e bruscas de humor, tristeza constante e tremores, todos os sintomas de alguém doente por envenenamento por mercúrio.
Jefferson, mais conhecido como o Chapeleiro Maluco, é um personagem de Once Upon a Time. Ele faz sua primeira aparição no décimo-sétimo episódio da primeira temporada. Ele é interpretado pelo ator convidado Sebastian Stan, e sua contraparte de Storybrooke é Jefferson. Ele aparece no episódio 17 da 1ª temporada.
Estou preparando uma série de curiosidades e inspirações sobre personagens! Tem algum que você tenha curiosidade em saber? Me conta aqui nos comentários que eu coloco na lista!
Alice no País das Maravilhas, a icônica obra de Lewis Carroll, é um conto que cativa gerações com seus personagens peculiares e cenários surreais. No centro desse mundo fantasioso está o enigmático Chapeleiro Maluco, um personagem que, ao longo dos anos, tem despertado a curiosidade dos leitores e espectadores. Neste blog post, exploraremos a história e a verdade por trás do Chapeleiro Maluco, revelando alguns dos segredos por trás desse personagem intrigante.
Agora como resultado desta descoberta, certamente você olhará para o personagem do Chapeleiro Maluco sob um novo ponto de vista e quem sabe não descobre mais coisas curiosas a respeito.
1. “A única forma de chegar ao impossível e acreditar que é possível” Todos nós possuímos sonhos que, à primeira vista, parecem que são impossíveis. Isso porque no começo dispomos de pouca experiência e recursos para encarar tal empreitada.
Para sobreviver ali, Alice precisa abandonar as regras e o pensamento lógico, aceitando aquilo que há de estranho e até insano em todo mundo. Assim, o Gato de Cheshire descreve aquela realidade como um local governado pela loucura, que acaba contagiando seus habitantes.
O Gato Sorridente simboliza a independência do inconsciente de nosso controle, não obedece as nossas ordens e é indomável.
Significado da tatuagem de gato Os gatos são animais de espírito livre, por isso, a tatuagem de gato pode simbolizar independência, rapidez e liberdade. O gato também tem um significado mitológico. No antigo Egito ela era considerado uma divindade e um símbolo da fertilidade e da maternidade.
Espada de Vidro