O autismo — ou Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), como é tecnicamente chamado — é uma condição de saúde caracterizada por prejuízos em três importantes áreas do desenvolvimento humano: habilidades socioemocionais, atenção compartilhada e linguagem.
2. Por que atualmente o autismo é chamado de TEA? A partir da 5ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), versão atual da referência mundial para diagnósticos de transtornos mentais, o autismo foi englobado no chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Ainda não se conhece a cura definitiva para o transtorno do espectro do autismo. Da mesma forma não existe um padrão de tratamento que possa ser aplicado em todos os portadores do distúrbio. Cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe profissional multidisciplinar visando à reabilitação global do paciente. O uso de medicamentos só é indicado quando surgem complicações e comorbidades.
No entanto, não é correto utilizar o termo “portador” para doenças cujas causas são desconhecidas, como por exemplo, dizer que “Joana é portadora de fibromialgia”, ou “Marcos é portador de autismo”.
Na Genial Care acreditamos que todas as crianças têm capacidade de aprender e se desenvolver – sejam elas típicas ou atípicas. Por isso, estamos criando caminhos extraordinários para crianças com autismo e suas famílias.
A avaliação multiprofissional é realizada por uma equipe composta por médico psiquiatra ou neurologista e profissionais da área de reabilitação para determinar o impacto e as repercussões no desenvolvimento global do indivíduo e a finalidade do processo terapêutico, a fim de estabelecer um Projeto Terapêutico Singular. O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, individuais ou coletivas, que resultam da discussão de uma equipe interdisciplinar.
Entre outros sinais que, em conjunto, precisam ser observados pelos pais e informados ao pediatra para haver uma intervenção precoce o mais rápido possível.
O TEA é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. Mesmo assim, o diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de estímulos para independência e qualidade de vida das crianças. Para isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com uma rede de apoio e assistência a pacientes com essa condição.
A deficiência intelectual (DI) e o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) são ambos distúrbios do desenvolvimento. Considerados comuns, eles podem se manifestar juntos na mesma pessoa.
Além disso, é ofertada uma capacitação profissional para uso da Caderneta da Criança, que vai possibilitar a compreensão da importância da caderneta como instrumento de vigilância do crescimento e desenvolvimento infantil. A capacitação é gratuita, em formato Educação a Distância (EAD) e não tem limitação de vagas. As inscrições podem ser feitas por meio da plataforma UNASUS/UFMA.
Nas formas mais graves, não demonstram qualquer contato interpessoal. São crianças isoladas, que não aprendem a falar, não olham para as outras pessoas nos olhos, não retribuem sorrisos, repetem movimentos sem muito significado ou ficam girando ao redor de si mesmas e apresentam deficiência mental importante.
– Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
É importante lembrar que esses são apenas exemplos de sinais e que cada indivíduo com TEA é único, podendo apresentar diferentes combinações de sinais e graus de severidade. Se você suspeita que uma pessoa possa estar dentro do espectro autista, é importante buscar avaliação profissional especializada para um diagnóstico preciso.
Atrasos na fala, problemas auditivos ou outros atrasos no desenvolvimento, como dificuldades de linguagem, fala ou audição podem ser confundidos com autismo. Assim como dificuldades motoras finas, de interação social e habilidades de pensamento prejudicadas também podem.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA manifesta-se em indivíduos de diversas etnias ou raças e em todos os grupos socioeconômicos. Mas a sua prevalência é 4 vezes maior em meninos do que em meninas. Inclusive, por isso, a cor associada ao autismo é o azul.
De acordo com o CDC, dos Estados Unidos, 1 a cada 36 crianças recebe o diagnóstico de autismo até os 8 anos de idade. Esse momento é cercado por muitos sentimentos das famílias, desde a percepção dos sintomas de autismo, até a busca pelo diagnóstico e, por fim, o tratamento.
– Autismo clássico: Grau de comprometimento pode variar de muito. De maneira geral, os indivíduos são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente; conseguem falar, mas não usam a fala como ferramenta de comunicação. Embora possam entender enunciados simples, têm dificuldade de compreensão e apreendem apenas o sentido exato das palavras, não compreendendo o duplo sentido ou as comparações.
Os sintomas variam muito conforme o tipo, mas os mais frequentes são: ausência completa ou dificuldade de manter contato interpessoal (principalmente contato visual), incapacidade de aprender a falar (ou não usa a fala como forma de comunicação), incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental ...
Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. As criança e adolescentes com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a prevalência de autismo vem aumentando com o passar dos anos, principalmente, pelo aumento de diagnósticos adequados. Nos Estados Unidos, por exemplo, do TEA aumentou de 1 para cada 150 crianças de 8 anos em 2000, para 1 para cada 68 crianças em 2010, chegando à prevalência de 1 para cada 58 em 2014, mais que duplicando o número de casos durante esse período.
Ao receber uma criança com autismo, geralmente a família toda passa por grandes mudanças. Essas mudanças podem trazer dificuldades que poderiam ser auxiliadas com a terapia. Essa terapia poderia ser com psicólogos individualmente ou mesmo em grupos, como em “grupos de pais”. Se você está precisando de ajuda especializada, a nossa base de instituições de apoio reúne profissionais qualificados em todo o Brasil.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, todas relacionadas com dificuldade no relacionamento social.