Quando o álcool é consumido, ele entra na corrente sanguínea e uma parte do nosso cérebro bloqueia a liberação do ADH e isso prejudica a reabsorção de água. Assim, fica uma grande quantidade de água no sangue, e consequentemente uma menor absorção da água, possibilitando maior excreção da mesma.
O álcool utilizado nas bebidas alcoólicas é o Álcool etílico-Etanol (CH3CH2OH)-. Em nosso corpo, em razão da ingestão do álcool, ele diminui a produção de Hormônio Antidiurético (AdH).
VASOPRESSINA (HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO – ADH) Instruções de Coleta: Realizar a coleta de sangue (mínimo 4 ml) em um tubo EDTA. Centrifugue a 2 – 8°C a 2000g durante 15 minutos (dentro de no máximo 10 minutos após coleta de sangue), separar o plasma e congelar a amostra imediatamente em tubo plástico de 0°C a – 20°C.
Apesar de algumas bebidas alcoólicas conterem quantidades consideráveis de água, o álcool tem um efeito diurético ao inibir a libertação da hormona antidiurética (ADH), também denominada vasopressina, a qual desempenha um papel fulcral na regulação da excreção de água [7].
Quando o álcool é consumido, ele entra na corrente sangüínea e faz com que a hipófise no cérebro bloqueie a criação da vasopressina. Sem esta substância química, os rins enviam a água diretamente para a bexiga ao invés de reabsorvê-la no organismo. É por isso que quando o álcool é ingerido, a diurese aumenta.
O etanol atrapalha a função do hormônio diurético, que garante que o corpo não perca muita água, fazendo com que o rim deixe de concentrar a urina, perdendo mais água que o habitual.
“O álcool tem ação direta no sistema límbico, do Sistema Nervoso Central, e age como um depressor das funções cerebrais, diminuindo o centro da crítica da pessoa, que fica mais expansiva. A ansiedade, a variação de humor e a depressão são consequências da ingestão de bebida alcoólica”, explica Claudio Jerônimo.
COMO ELE AGE NO ORGANISMO? Álcool etílico é uma substância depressora do SNC, apesar dos efeitos estimulantes ou euforizantes. Se tomado em doses altas poderá deixar um ser humano inconsciente, funcionando como um anestésico geral. A dose que leva à insensibilidade é muito próxima da dose letal.
A bebida alcoólica pode provocar diversos efeitos além da euforia, prazer e excitação. O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, da atenção, da memória recente e da capacidade de julgamento.
O alcoolismo é uma doença que se caracteriza pela incapacidade de controle sobre a ingestão de álcool devido à dependência física e emocional. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 3% de toda a população brasileira com mais de 15 anos é alcoólatra — percentual que representa mais de 4 milhões de pessoas.
O consumo exacerbado pode causar danos no organismo a curto e a longo prazo. Os efeitos imediatos da ingestão excessiva de álcool incluem fala arrastada, comprometimento motor, perda dos reflexos e confusão, chegando a provocar vômito e até levar ao coma.
Sintomas do alcoolismo
Irritação do estômago Fora os conhecidos sintomas de enjoo, náusea e vômito, o álcool pode causar irritações, infecções ou erosões na mucosa gástrica, resultando em uma gastrite aguda. Isso acontece porque a bebida chega primeiro ao aparelho gastrointestinal, aumentando a secreção de ácido clorídrico.
O excesso de álcool no organismo pode causar problemas circulatórios e no coração. Isso acontece porque a substância aumenta as taxas de colesterol e triglicerídeos, o que gera o acúmulo de gordura nas artérias. Como consequência, o paciente pode desenvolver trombose ou sofrer um infarto.
Dependendo da condição física da pessoa e a quantidade de bebida alcoólica ingerida, os efeitos do álcool em excesso são imediatos; como a dor de cabeça, aumento da vontade de urinar, dificuldade em falar, visão alterada, diarreia, azia, vômito, sono, alteração no raciocínio e coordenação motora, perda de reflexos e, ...
A Associação Médica Americana considera como uma concentração alcoólica capaz de trazer prejuízos ao indivíduo 0.