A gasometria mede o pH e os níveis de oxigênio e de gás carbônico no sangue de um paciente. A verificação dos gases sanguíneos é utilizada para verificar o equilíbrio ácido-base do organismo, diretamente relacionado com a performance pulmonar e metabólica.
HCO3- (bicarbonato) As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos. Se o HCO3- estiver maior que 26 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica.
pCO2, ou PaCO2, corresponde a pressão parcial de CO2 (gás carbônico) no sangue arterial e exprime a eficácia da ventilação alveolar, dada a grande difusibilidade deste gás.
Uma PCO2 elevada indica, usualmente, inadequada ventilação (Hipoventilação) e, consequentemente, acidose respiratória. O contrário, uma PCO2 diminuída indica excessiva ventilação (Hiperventilação) e uma alcalose respiratória.
Os valores da gasometria arterial que refletem a oxigenação incluem a pressão parcial de oxigênio no plasma arterial (PaO2) e a saturação arterial de oxigênio da hemoglobina (SaO2). É a pressão parcial de O2 dissolvida no sangue arterial. A PaO2 normal (ou pO2) é de 80 a 100 mmHg ao nível do mar.
A oximetria dentro dos valores normais indica boa troca gasosa pulmonar desde que a fiO2 esteja entre 20 a 40%. Valores de saturação normais não excluem ventilação mecânica. Independente da idade, ou suplementação de O2, valores abaixo de 90% indicam sério comprometimento na troca e oxigenação a nível pulmonar.
Fração inspirada de O2 (FiO2): porcentagem de oxigênio no ar inspirado. Em ar ambiente, ao nível do mar, temos uma FiO2 de 21%.
3.
Se a relação PaO2:FIO2 permanecesse estável ou aumentasse ≥ 24 horas, a PEEP seria diminuída em 2 cmH2O a cada 8 horas. A manobra de máximo recrutamento alveolar pôde ser repetida a cada 24 horas se determinados parâmetros fossem atingidos.