Um estudo publicado na revista Scientific Reports chegou à conclusão de que o animal podia medir até 18 metros de comprimento e chegar a um peso total de 48 toneladas. Nenhum tubarão ou outro peixe conhecido atualmente é tão grande.
Mas apesar das discussões de internet e correntes de teorias da conspiração que alegam que assim como outros animais pré-históricos o Megalodon, pode ter sido taxado extinto erroneamente.
Com o passar dos anos, descobriu-se que essa espécie gigante de tubarão foi bastante popular no período Mioceno. Que durou entre 20 e 16 milhões de anos atrás. O nome Megalodonte, surgiu exatamente por conta do tamanho assustador dos seus dentes. Uma vez que o nome significa em tradução literal: “ Dentes gigantes”.
Quando os oceanos da terra passaram por um intenso resfriamento. As águas geladas não eram nem de longe o ambiente ideal para esses tubarões. Que assim como 1/3 de todos os gigantes marinhos que viviam naquela época, acabaram extintos.
O megalodon tinha uma mandíbula que quando aberta, podia medir entre 2,7-3,4 metros de largura, o que o permitia se alimentar de grandes presas, como baleias, golfinhos, grandes peixes e até outros tubarões, discorre o biólogo.
Assim, pode-se afirmar que alguns dos dentes do tubarão eram praticamente do tamanho de um controle remoto, fazendo com que a força da mordida dele fosse capaz de esmagar um carro.
Em 1667, no entanto, o dinamarquês e naturalista Nicolaus Steno corrigiu essa interpretação, quando constatou que a arcada dentária era de um tubarão. As descobertas dele deram origem ao livro "The Head of a Shark Dissected".
A maioria dos peixes é exclusivamente de sangue frio, mas ele pode ter sido como os grandes tubarões-brancos de hoje, que são considerados parcialmente de sangue quente por causa do calor que geram enquanto nadam. Isto teria permitido que o megalodon caçasse em águas mais frias.
Para atacar presas tão grandes quanto as baleias, ele tinha que ser capaz de abrir bem a boca. Estima-se que sua mandíbula, revestida com 276 dentes, tinha 2,7 por 3,4 metros de largura, o que a tornava grande o suficiente para fazer estrago em qualquer grande ser vivo.
O período em que o megalodon sumiu coincide com a diminuição no número de baleias grandes e um número cada vez maior de predadores com os quais os jovens tinham que lutar para conseguir comida suficiente para sobreviver. Havia menos comida para um grupo de predadores que dependiam de presas quentes e gordurosas. Quando as presas disponíveis começaram a diminuir em número, o tubarão-branco parece ter se saído melhor.
Ainda de acordo com Luis Ernersto, o megalodon era uma espécie cosmopolita e de águas quentes, ou seja, viveu nas águas quentes ao redor do planeta Terra, podendo ter vivido ao largo da costa no Brasil.
Segundo as estimativas e reconstituições feitas pelos pesquisadores da vida marinha, com base nos fósseis dessa espécie que foram encontrados até hoje, o Megalodon tinha em média de 15 a 20 metros de comprimento.
O megalodon ou megalodonte (de denominação científica Carcharodon megalodon) foi um tubarão pré-histórico que viveu há milhões de anos, antes do surgimento da espécie humana, considerado o maior que já existiu no mundo.
"O tubarão-branco (Carcharodon carcharias) e o tubarão-mako (Isurus spp.) teriam um ancestral comum em torno de 4 milhões de anos atrás. Já o ancestral do megalodon é um tubarão que viveu a 55 milhões de anos atrás conhecido como Otodus obliquus, o qual poderia ser tão grande quanto o megalodon", demonstra.
Luis Ernersto explica que um estudo de 2015, baseado no tamanho de 545 dentes, estima que o animal tinha um tamanho médio de 10 metros, podendo chegar a 17 metros de comprimento. "Com essas medidas, o megalodon pode ser considerado o maior tubarão que já existiu".
O nome tem origem grega: megás, que quer dizer "grande", e odon, que tem sentido de "dente". Megalodon, portanto, significa "dente grande".
Apesar dos megalodons e dinossauros estarem ambos extintos, eles nunca coexistiram. Os dinossauros morreram há cerca de 66 milhões de anos. Os megalodons surgiram mais tarde. Os fósseis mais antigos são do Mioceno, de 23 milhões de anos atrás.
Um estudo publicado na revista Scientific Reports chegou à conclusão de que o animal podia medir até 18 metros de comprimento e chegar a um peso total de 48 toneladas. Nenhum tubarão ou outro peixe conhecido atualmente é tão grande.
Alguns pesquisadores acreditam que a extinção do grande tubarão iniciou-se por volta da metade Mioceno. Isso coincidiu com dois grandes eventos, em um contexto em que houve uma queda na diversidade de baleias, e a evolução de uma forte concorrência para o o grande predador: os tubarões-brancos, que caçavam como as orcas da atualidade.
O fato de até determinada ocasião não termos uma resposta por parte da ciência que determinasse em qual período da história o Megalodon teria entrado em extinção, já serviu de base para o surgimento de tais teorias.
No geral, conhece-se esse animal como um dos maiores e mais poderosos predadores. Porém, o que se sabe sobre o animal diz respeito a vestígios fragmentários. Sobretudo, o tamanho máximo e a aparência são os assuntos mais incertos.
O megalodon era o maior predador aquático de seu tempo, portanto não é difícil especular quais animais estavam no seu menu. Ele provavelmente se alimentava de baleias e pinípedes – como as focas, morsas e leões marinhos.
Os boatos relacionados a existência de espécimes vivas de Megalodontes também se intensificaram depois que a Discovery Channel criou um especial intitulado:”Megalodon: O tubarão monstro que ainda vive”.
De acordo com o professor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luis Ernesto Arruda*, não é possível estabelecer o período certo de surgimento do animal.
Por muito tempo, destaca Luis Ernesto, se pensou que os megalodons eram parentes próximos dos tubarões-brancos, ou seja, que tinham evoluído de um mesmo ancestral mais recente (baseado na morfologia dos dentes das duas espécies), o que fez com que o megalodon fosse classificado no mesmo gênero do tubarão-branco (Carcharodon).