As indulgências parciais possuem um certo número de dias, significando que, se o fiel rezar uma oração indulgenciada 300 dias, cumprindo as condições ordinárias (confissão, comunhão e visita a uma igreja ou oratório público) terá pago 300 dias de sua pena temporal.
No início da Igreja Católica, especialmente a partir do século III, as autoridades eclesiásticas concediam aos católicos indulgências para reduzir as penitências muito longas e severas. ... Tornou-se habitual a penitência de obras menos exigentes, tais como orações, esmolas e jejuns.
A venda de indulgencias era uma prática da Igreja Católica durante a Idade Média onde vendia-se a promessa de remissão dos pecados, a salvação divina, "terrenos no céu" e a promessa da eternidade.
As primeiras referências à elas podem ser encontradas ainda no século XI, quando foram amplamente utilizadas para incentivar a luta contra os inimigos da fé cristã em Jerusalém, considerada uma cidade santa, ou então contra hereges na própria Europa, como os albigenses.
Quem vendesse indulgência era considerado herege. As consequências deste ato criminoso foram muitas: desde atos truculentos internamente à Igreja à inclusão nos argumentos de alguns padres para ruptura com a Igreja Católica. Lutero foi um dos que mais apontou esse desatino para influir na opinião pública a seu favor.
A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e resultou da corrupção existente na Igreja Católica. Além disso, teve resultado de interesses políticos oriundos de nobres que viram na reforma uma possibilidade de romper o vínculo de autoridade com o papa.
A reforma anglicana foi promulgada em 1534 pelo rei Henrique VIII, da Inglaterra. Usa como pretexto a recusa do papa em aceitar seu divórcio da rainha espanhola Catarina de Aragão. Henrique VIII rompe com a Igreja Católica e cria o anglicanismo. É reconhecido como chefe supremo da Igreja da Inglaterra.