Ela sugere que os primeiros organismos eram autotróficos, ou seja, capazes de sintetizarem o próprio alimento. Esses seres seriam capazes de aproveitar a energia do ambiente e, por meio de reações químicas variadas, sintetizarem seu alimento.
Os cientistas acreditam que esses seres vivos, a princípio, eram heterótrofos e se alimentavam das substâncias orgânicas que havia em abundância nos oceanos primitivos. Com isso, eles obtinham a energia necessária para os seus processos vitais, cresciam e se reproduziam.
Segundo a teoria da Panspermia Cósmica, existiram partículas de vida que teriam caído na Terra acompanhadas de cometas e meteoros. Essas partículas seriam como esporos prontos para germinar. Acredita-se que essa hipótese tenha sido proposta inicialmente no século V a.C., na Grécia, por Anaxágoras.
Muito provavelmente, os primeiros seres vivos eram heterótrofos, pois eles realizavam fermentação, um processo simples e que pode ser feito em anaerobiose, e só mais adiante foi que surgiu os seres vivos autótrofos.
Os organismos heterotróficos, ou heterótrofos, por sua vez, não são capazes de produzir seu próprio alimento, dependendo do consumo de material orgânico previamente formado. Entre os exemplos de organismos heterotróficos, podemos citar os animais, fungos e algumas espécies de bactérias e protistas.
Os primeiros seres vivos que existiram na face da Terra datam de 3,8 bilhões de anos, e os cientistas os chamam de estromatolitos. Esses primeiros seres vivos eram bem simples. À medida que os anos iam passando, eles iam evoluindo e, a partir deles, outras formas de vida iam surgindo.
Os primeiros seres vivos eram provavelmente muito simples e assemelhavam-se aos procariontes atuais (seres unicelulares de estrutura mais simples, com material genético livre no citoplasma, sem um núcleo individualizado).
Finalmente, em algum momento, ainda num ambiente sem oxigênio, os primeiros organismos teriam surgido na forma de seres unicelulares heterótrofos, nutrindo-se de matéria orgânica simples e produzindo gás carbônico (CO2) e álcool (C2H5OH), ou seja, os primeiros organismos vivos eram fermentadores.
As principais características dos seres vivos são a sua composição química comum, a presença de células, o metabolismo, a capacidade de reprodução e a evolução.
Seres vivos são organismos formados por uma ou mais células; possuem capacidade de reprodução; e apresentam crescimento, metabolismo e resposta a estímulos. Além disso, são formados predominantemente por certos elementos, como carbono, nitrogênio, hidrogênio e nitrogênio, que formam moléculas orgânicas.
A bioquímica é a parte da Biologia que estuda as substâncias químicas e as suas reações dentro dos seres vivos, especialmente nas células. Estima-se que 98% dos elementos químicos que compõem os seres vivos são de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre.
A Bioquímica é a parte da Biologia que se preocupa com os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. A Bioquímica é a parte da Biologia responsável pelo estudo das estruturas, da organização e das transformações moleculares que ocorrem na célula.
As principais biomoléculas são: As proteínas desempenham uma série de funções no organismo: fornecimento de energia; catalisam reações químicas, transportam substâncias, atuam na defesa, regulam processos metabólicos, entre outras atividades. Lipídios: compostos por subunidades de ácidos graxos e gliceróis.
As biomoléculas orgânicas são aquelas que apresentam uma estrutura cuja base é o carbono e são sintetizadas pelos seres vivos, como as proteínas, vitaminas, hidratos de carbono, ácidos nucleicos e lipídeos. As biomoléculas inorgânicas são aquelas presentes tanto em seres vivos quanto em elementos inertes, como a água.