O primeiro ultrassom deve ser realizado logo no 1º trimestre de gestação, entre as 11 e as 14 semanas, mas esse ultrassom ainda não permite descobrir o sexo do bebê, que normalmente só é possível por volta da semana 20.
Nos ultrassons seguintes, será possível ver melhor o bebê, que vai crescendo e ganhando peso com o tempo. O exame realizado impreterivelmente entre 11 e 14 semanas é considerado muito importante, pois é nele que o médico irá verificar a anatomia do bebê, o risco de doença genética e fazer a medição da translucência nucal, que é o espaço na região do pescoço para determinar a possibilidade de problemas cromossômicos e identificar síndromes, como a de Down. É o famoso ultrassom morfológico do primeiro trimestre.
Portanto, além do primeiro exame de ultrassom entre a 11ª e 14ª semanas de gravidez, deve-se realizar outro por volta da 20ª semana de gravidez, onde o sexo do bebê já poderá ser revelado.
Além disso, a microcefalia é outra doença que pode ser identificada nesse período, pois caso ela esteja presente a cabeça do bebê e o cérebro são menores que o esperado. Saiba mais em Entenda o que é Microcefalia e quais são as consequências para o bebê.
Com o bebê se desenvolvendo de forma saudável, no segundo trimestre da gestação os ultrassons podem fornecer mais informações para o médico e para a família do bebê:
Além de tudo isso, os ultrassons realizados durante este último período de gestação podem ser fundamentais em casos de sangramentos não explicados e não pontuais.
Este último ultrassom é chamado de obstétrico e seu foco é o crescimento do bebê. Ele também descarta algumas formações de diagnóstico tardio, como a hidrocefalia. Nesse exame final, a placenta recebe atenção especial. Avalia-se com mais detalhes a circulação de sangue por meio dela: se for inferior ao esperado, há chances de que o parto precise ser adiantado. Além disso, a partir da 26ª semana, espera-se que a placenta já esteja em sua posição definitiva, afastada do cólo do útero, que é por onde o bebê vai sair. Quando ela está obstruindo esse orifício, é chamada de “placenta prévia” e pode impedir o parto normal, além de ser um fator de risco para sangramentos.
O mais comum é ser recomendado fazer 1 ultrassom por trimestre, no entanto, caso o médico tenha alguma suspeita ou caso algum exame indique uma possível alteração na gestação, pode ser recomendado repetir o ultrassom mais regularmente, não existindo, por isso, um número certo de ultrassons durante a gravidez.
O quarto ultrassom será feito entre 28 e 32 semanas para acompanhar o crescimento do bebê e o funcionamento e a localização da placenta. Chamado também de ultrassom obstétrico, seu objetivo é avaliar com detalhes a placenta e a circulação de sangue por meio dela.
- Evite levar crianças nos primeiros exames. Ainda que a possibilidade de descobrir que algo não vai bem seja baixa, é melhor evitar surpresas. Já no último exame é até recomendado levar os irmãos, como uma maneira de conectá-los com o novo membro da família.
O Ultrassom, também conhecido por ultrassonografia ou ecografia é um exame médico que permite a observação de imagens em tempo real, que deve ser realizado por toda a grávida pois ajuda a saber como o bebê está se desenvolvendo dentro do útero.
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No ultrassom morfológico do segundo trimestre é feita uma avaliação ainda mais completa do bebê. Identifica-se a existência de diversos tipos de más-formações, desde lábio leporino até cardiopatias e problemas renais – estima-se que 80% desses distúrbios possam ser detectados com esse exame. Realiza-se também uma avaliação preliminar das condições da placenta, com o recurso do doppler, que avalia a circulação sanguínea. Caso os nutrientes não estejam passando da mãe ao feto como deveriam, o crescimento do bebê pode ser prejudicado. Observa-se também se o líquido amniótico está em boas condições.
Toda grávida deve realizar no mínimo 3 ultrassons durante a gestação, algumas vezes 4 se for realizado um ultrassom intravaginal logo no início da gravidez. Mas, cada gestação é diferente e é o obstetra quem deve indicar quantos exames são necessários.
A primeira ultrassonografia normalmente é feita por via transvaginal, para obter melhor visualização, já que, nesse período, o feto mede em torno de cinco milímetros. Às vezes, pode ser necessária uma complementação com ultrassonografia abdominal, o que não quer dizer que algo esteja errado. “Não é sinal de que o médico esteja preocupado, tem mais a ver com a posição do útero, que interfere na qualidade da imagem”, esclarece Javier Miguelez, especialista em sexagem fetal do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).
O ultrassom, também chamado de ultrassonografia, é um exame médico que permite observar imagens em tempo real e, que devem ser feitos por qualquer gestante, pois ajuda a entender como o bebê está se desenvolvendo no útero.
Uma complementação do terceiro exame é realizada via transvaginal, para medir com exatidão o colo do útero. É desse modo que se avalia o risco de parto entre a 26ª e 30ª semana, que é o período mais preocupante de antecipação do nascimento. Quanto mais curto é o colo do útero, maior a chance de o bebê nascer prematuro. Desse modo, o médico tem tempo de colocar a mulher em repouso e prescrever a medicação adequada para evitar o problema.
O ultrassom deve ser realizado mais de uma vez ao longo da gravidez porque ao longo dos trimestres, e consoante o crescimento e desenvolvimento do bebê, vai permitir identificar diferentes problemas no bebê:
Esse segundo exame é chamado de ultrassom morfológico do primeiro trimestre. Trata-se de uma ultrassonografia mais detalhada, que analisa a formação dos órgãos e de toda a estrutura do feto. Nela, realiza-se a translucência nucal, quando os médicos medem o espaço na região do pescoço para determinar problemas cromossômicos, como a síndrome de Down. O resultado desse procedimento é inserido em um software, junto com outros dados, como a idade da mãe e antecedentes de doença genética na família, para calcular a porcentagem de risco de doenças cromossômicas. Além do ultrassom, é recomendado realizar também um exame de sangue para verificar as dosagens dos hormônios PAPP-A e Beta-HCG livre, para aumentar a precisão do cálculo para doenças genéticas.
Na maioria dos casos, é usado o ultrassom morfológico, sendo apenas utilizado os ultrassons 3D ou 4D caso existam algumas suspeitas de problemas ou más-formações no bebê, ou caso a mãe deseje ver os traços dos seu rosto.
O sexo do bebê só pode ser determinado com segurança, por meio do ultrassom, a partir da 16ª semana. Por isso, é normal que as mães realizem mais um exame nesse intervalo (e o plano de saúde ou SUS deve cobrir todos, se houver pedido médico). Mas, se você conseguir se segurar, pode passar direto para o próximo exame.
É um ultrassom que combina a qualidade da imagem 3D com os movimentos em tempo real do bebê, para que você possa analisar detalhadamente os movimentos do bebê em tempo real.
O ultrassom morfológico feito no 2º trimestre pode ajudar a identificar vários problemas no desenvolvimento do bebê como espinha bífida, anencefalia, hidrocefalia, hérnia diafragmática, alterações nos rins, síndrome de Down ou doenças cardíacas. Veja como deve ser o desenvolvimento normal do bebê com 18 semanas.
Quando você faz o ultrassom morfológico, aquele realizado entre 11 e 14 semanas de gravidez? O seu obstetra pode ver o tubérculo genital fetal, que não é exatamente o genital do bebê. A chance de erro do primeiro ultrassom na hora de identificar o sexo do bebê é de 20%, porque vai depender muito da posição do bebe.
Mas, normalmente, os obstetras recomendam que sejam feitas três ecografias: uma entre a 11ª e a 14ª semana, outra mais próximo da 20ª semana (chamada de ultrassom morfológico) e a última entre a 34ª e a 37ª semana, quando já se aproxima o nascimento do bebê.