No entanto, há muitos que os adoram e até os têm como animais de estimação. Se quiser saber mais sobre a cobra coral, como a diferença com o coral falso, ou o que precisa para ter uma em casa, aqui você encontra tudo o que precisa.
Na maior parte do tempo, essa cobra vive escondida embaixo de folhagens e troncos, enrolada no próprio corpo. A cobra-coral tem hábitos noturnos, preferindo sair das tocas subterrâneas durante a noite. Algumas espécies de cobra-coral também possuem hábitos aquáticos.
Além da alimentação, outra situação em que uma cobra-coral sai da toca é para reprodução. A cobra-coral é um animal ovíparo, ou seja, que se reproduz por meio de ovos. Após o acasalamento, a fêmea põe de 3 a 18 ovos, que se abrem cerca de 90 dias depois.
A única maneira de diferenciar uma cobra-coral-verdadeira de uma falsa-coral é pela dentição. As presas das cobras-corais são na parte frontal, enquanto a falsa-coral tem presas de veneno na parte de trás ou não possuem esses dentes. No entanto, também não é indicado investigar a cobra por conta própria.
O gênero Micrurus envolve as cobras corais verdadeiras, e apresenta, ao todo, 32 espécies conhecidas no Brasil. Fisicamente apresentam anéis vermelhos, pretos e beges, ao longo do corpo; com algumas variações de acordo com a espécie. Os anéis vermelhos servem para afugentar possíveis predadores, estratégia conhecida como aposemantismo.
Em 71 % dos casos, o membro atingido é o pé ou a perna, seguidos pela mão e o antebraço. Os gêneros Bothrops e Crotalus respondem pela maioria destes acidentes.
A Boothrops moojeni tem preferência por biomas como o cerrado e mata das araucárias, e pode ser encontrado tanto nos Estados da Região Sul (como o Paraná), quanto no Maranhão. Tem coloração castanho-escuro, com desenhos em borda mais clara.
Ter uma cobra coral em casa requer uma grande responsabilidade, pois deve ser evitada por todos os meios que ela possa escapar de sua "casa" ou morder alguém devido ao veneno que possui. Por isso, você deve saber todos os cuidados necessários.
No geral, as cobras-corais tem o corpo formado por vários anéis. Essas cobras podem apresentar tons vermelho, laranja, amarelo, branco e preto. Existem diversos padrões dessas cores nas diferentes espécies de cobra-coral. Também podem existir cobras-corais com albinismo, em que a cobra é branca, ou melanismo, em que a cobra é principalmente preta.
GREGO, F. K. Laboratório de Herpetologia. Instituto Butantan- SP. Quantas espécies de cobras venenosas existem no Brasil? Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/quantas-especies-de-cobras-venenosas-existem-no-brasil/> ;
Especificamente, você tem uma sequência que começa com preto, amarelo, preto, amarelo, vermelho, preto, amarelo e vermelho. As áreas pretas são geralmente maiores que as vermelhas e estas por sua vez são maiores que as amarelas.
Serpentes peçonhentas possuem presas inoculadoras do veneno, o qual é produzido em glândulas localizadas paralelamente à cabeça. Para que haja inoculação da peçonha, através dessas presas, é necessário que haja contração da musculatura em torno das glândulas.
Serpentes com presas especializadas no fundo da boca são consideradas Opistóglifas. As espécies de corais verdadeiras enquadram-se na classificação de Proteróglifas, visto que apresentam dois dentes inoculadores curtos na parte anterior da boca. As Solenóglifas (jararacas, cascáveis) apresentam a dentição mais favorável á inoculação da peçonha, pois há uma única presa inoculadora, situada na parte anterior da boca, e com comprimento considerável.
No início, sente-se uma leve dor que parece diminuir com o tempo, porém, logo após a sensação de falta de ar, visão turva, dormência, etc. eles acontecem quase de repente, e é necessário ir ao pronto-socorro.
A coloração das cobras-corais indica perigo e faz com que outros animais não se aproximem dessas cobras. Por causa disso, outras espécies com veneno menos tóxico e não venenosas imitam as cores das cobras-corais, um fenômeno chamado de mimetismo. As cobras que mimetizam as corais-verdadeiras são conhecidas como falsas-corais.
A temperatura do terrário deve estar entre 26 e 32 graus, com iluminação que possa ajustar os dias e as noites. Quanto à água, a cobra coral precisa de um bebedor de répteis.
O veneno da cobra coral é potencialmente letal, com ação neurotóxica, atinge o sistema nervoso, gera disfunção respiratória e pode levar à morte em poucas horas. A intervenção necessária é feita através de soro antielapídico intravenoso.
As serpentes não peçonhentas são consideradas Áglifas, isto é, sem presas especializadas para inoculação do veneno. Apresentam dentição uniforme. Este é o caso das sucuris e jiboias.
O Urutu Cruzeiro (Bothrops alternatus) comum nas áreas de vegetação rasteira, principalmente perto de açudes e plantações. Tem coloração marrom escuro com desenhos pelo corpo que lembram gancho de telefone.
A Cotiara (Bothrops cotiara) que vive em zonas de mata densa e fechada. Pode ser encontrada nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Apresenta o ventre com coloração preta, e o dorso castanho com desenhos em formato de trapézio.
No Brasil, as espécies de cobras não peçonhentas estão distribuídas em quatro famílias. A Família Boidae, Colubridae, Aniliidae e Dipsadidae.
Essa serpente está presente em toda a extensão da América latina. Mede de 1,5 a 2 metros de comprimento. Sua característica mais marcante são os guizos presentes na cauda, que servem para alertar sobre a sua presença e afastar os animais de grande porte. O veneno desta cobra pode ser letal, pois tem ação neurotóxica, anticoagulante e miotóxica sistêmica.
Nesta família, as serpentes podem alcançar grandes dimensões e matar as suas presas através de constrição. No Brasil, espécies desta família incluem a Sucuri (Eunectes murinus), algumas espécies de Jibóia (Boa constrictor sp. ) e a Salamanta (Epicrates cenchria crassus).