Os carros estão presentes em quase metade dos domicílios brasileiros, enquanto as motocicletas fazem parte da rotina de um quarto dos lares no país.
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), juntamente com a Webmotors, promoveu uma pesquisa para traçar a intenção dos consumidores de comprar um carro em 2021. A surpresa se deu por, mesmo com um mercado ainda em recuperação e o risco de uma segunda onda de Covid-19, os números aumentaram em relação a 2019.
Que tal aprender a dar a manutenção básica no seu carro? Ou até aprender uma nova profissão, a de eletricista de automóveis? O Mãos ao Auto tem uma parceria com a Maik Elétrica Automotiva, e agora oferece um curso 100% online, com alta nota de avalição de quem já fez e com custo de apenas dois reais por dia! Tudo isso na maior plataforma de vídeo aulas do Brasil! Quer ser um motorista melhor e mudar sua vida? Saiba mais: clique aqui e siga o passo a passo.
Os SUVs são a preferência com 38% das intenções de compra. Os proprietários se mostraram satisfeitos com o estilo de carroceria uma vez que 69% dos consumidores que já tem um SUV buscam por outro na próxima aquisição. Eles são seguidos de perto pelos hatches, com 18% das intenções, e pelos sedãs, com 34%, que se destacam entre as pessoas de 18 a 34 anos.
Das 19 cidades com recuo na frota, cinco estão no Amazonas, três no Pará, duas no Espírito Santo, duas em Minas Gerais, duas no Piauí, uma no Ceará, uma em Pernambuco, uma no Paraná, uma no Rio de Janeiro e uma em Roraima.
O número de carros não para de crescer no país. Com o aumento da frota, o Brasil já tem um automóvel para cada 4,4 habitantes. São 45,4 milhões de veículos do tipo. Há dez anos, a proporção era de 7,4 habitantes por carro.
Os domicílios do Sul apresentaram o maior percentual de posse de automóvel entre as regiões em 2022 (69,2%). O Nordeste (29,9%) e o Norte (30,7%) registraram as menores proporções desse bem.
Cruzamento feito pelo G1 com base nos números de registros do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e nas estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2013 revela que, das dez cidades com mais carro por habitante, nove estão na região Sudeste. A campeã é São Caetano do Sul. São 99 mil veículos de passeio para uma população de 156 mil – uma média de dois veículos para cada três pessoas.
Se os SUVs e sedãs fazem o maior sucesso com a categoria anterior, os hatches são os mais cobiçados por aqueles que buscam pelo primeiro carro (42%). A carroceria está bem distante do segundo lugar, os sedãs, com uma diferença de nove pontos percentuais.
As duas regiões também se destacam por terem percentuais mais elevados de motos do que de carros. A proporção de domicílios com motocicletas foi de 35,3% no Norte e de 33% no Nordeste.
A posse de carros varia de acordo com a região do Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 50% dos domicílios no Brasil possuem carro e 25% possuem motocicleta. No entanto, as taxas de posse de automóveis são menores nas regiões Norte e Nordeste do país . Além disso, existem diferenças nas taxas de propriedade de carros entre áreas urbanas e rurais, com taxas mais altas de propriedade de carros em áreas urbanas .
Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.
Daqueles que já possuem um veículo, os principais motivos relatados para a troca ou compra foram que o carro atual já está velho ou que o consumidor tem o costume de trocar de veículos. Destaca-se que a principal forma de pagamento escolhida foi o financiamento parcial (64%), o que pode indicar a alta intenção da troca do carro usado como parte do pagamento (84%). A segunda condição mais escolhida foi o pagamento à vista, com 27% das intenções.
Partindo para os 25% dos entrevistados que não possuem veículo próprio, 88% buscarão por um carro usado no ano de 2021 optando, majoritariamente, pelo financiamento parcial do valor.
Dados do Datasus, banco estatístico do Ministério da Saúde, mostram que a cada ano cerca de mil pessoas a mais morrem vítimas do trânsito no Brasil. São mail de 40 mil óbitos anuais hoje.
Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.
“Na prefeitura quase todos os funcionários têm moto. Eu mesmo moro em Fortaleza, mas sempre que vou a Pereiro só ando de moto. Pego uma emprestada logo que chego. E não falta gente para me ceder uma”, brinca.
Dowbor diz que é preciso mudar a matriz de transporte brasileira. “Precisa tirar o combustível poluente, generalizar o uso da bicicleta, especialmente a elétrica, implantar mais ciclovias, reduzir drasticamente as emissões e os custos para as pessoas. É possível se deslocar em pouco tempo, de maneira barata, com uma opção de transporte ditada pela racionalidade e pela necessidade da população”, pontua.
As taxas de propriedade de carros no Brasil são mais altas do que em muitos outros países. Segundo dados do Sindipeças, a frota total de veículos em circulação no Brasil foi de 59.117.648 em 2020. Em comparação, a taxa de propriedade de automóveis na Itália é de cerca de 62 carros por 100 pessoas, enquanto a taxa do Brasil é de cerca de 32 carros por 100 pessoas. No entanto, possuir um carro no Brasil pode ser caro devido aos altos impostos e taxas, incluindo financiamento, pedágios, combustível e impostos . Apesar dos custos, a propriedade do carro continua sendo um aspecto importante da cultura e da vida cotidiana brasileira.