Atualmente, segundo o relatório da Freedom House, o mundo conta com 49 ditaduras, sendo: 18 na África Subsaariana, 12 no Oriente Médio e Norte da África, 8 na Ásia-Pacífico, 7 na Eurásia, 3 nas Américas, e apenas 1 na Europa. Como pode ser visto no gráfico abaixo:
O país situado na Ásia Central, o Turcomenistão tem a fama como um dos países mais repressores do mundo. O chefe de estado, Gurbanguly Berdimuhammedow, está no poder desde 2006 e controla o país com mão de ferro, censurando a liberdade de expressão e intimidando sua população usando sua polícia e exército.
O monopólio do poder é garantido em Constituição ao PCC, cujo tem a função de determinar todas as diretrizes e metas que eles desejam para o país. Como o controle estatal é amplo, diversos casos de censuras generalizadas são denunciados. Inclusive, é importante ressaltar que diversos sites e aplicativos – como Google, Facebook e Instagram, por exemplo – são bloqueados em territórios chineses
Essa região é a que vem passando por mais transformações ultimamente, desde o impacto gerado pelas manifestações da conhecida Primavera Árabe, a qual produziu a queda de alguns ditadores.
A região do mundo que mais sofre com ditadores, mas que vem melhorando com o passar dos anos, é a África Subsaariana – correspondente à parte situada ao sul do deserto do Saara, que pega países como Angola, Camarões, Nigéria e África do Sul. Nela residem ditadores bastante longevos que se utilizam da violência para se manter no poder.
Em 2008, a Mauritânia sofreu um golpe de estado por militares. O governo mantém prisões de ativistas antiescravidão e adota a pena de morte para punir blasfêmia e apostasia
De forma geral, os países são considerados livres quando apresentam democracias consolidadas e liberdades civis asseguradas, como ocorre em países como a Suécia, Japão e Uruguai.
Na época moderna, o primeiro ditador militar foi Napoleão Bonaparte quando se proclamou Primeiro-Cônsul da França. Após Napoleão, vieram vários ditadores, inclusive no Brasil. De 1964 até 1985, perdurou a conhecida ditadura militar brasileira. Esse período ficou caracterizado por ser um regime violento, controlador e antidemocrático. Diversos casos de violações de direitos humanos nesse período foram investigados posteriormente pela Comissão da Verdade, com o objetivo de esclarecer os fatos que acontecerem nesse momento da história brasileira.
No dia 1 de fevereiro, Myanmar sofreu um golpe de estado pelos militares e prenderam Aung San Suu Kyi, ganhadora do prêmio Nobel da Paz e figura importante política do país, alegando ter ocorrido “fraude eleitoral” nas últimas eleições no ano passado. Outras autoridades de alto ofício também foram presas e foi declarado estado de emergência no Myanmar para restabelecer a ordem.
O governo Putin está sendo marcado pelo aumento da corrupção, violência, supressão de liberdades civis e por escândalos de alto nível, como o assassinato não esclarecido dos opositores Anna Politkovskaia e Alexander Litvinenko.
Em setembro deste ano (2021), iniciou-se o golpe militar após capturarem o presidente da Guiné, Alpha Condé, os militares anunciaram que suspenderam a constituição, dissolveram o governo e fecharam as fronteiras
E neste ano, Mali sofreu outro golpe militar, quando o exército do Mali capturou o presidente Bah N’daw, o primeiro-ministro Moctar Ouane e o ministro da Defesa Souleymane Doucouré. Assimi Goita, o chefe da junta que liderou o golpe de Estado de 2020, anunciou que N’daw e Ouane foram destituídos de seus poderes e que novas eleições seriam realizadas em 2022.
Uma fala de Lukashenko sobre a pandemia do Covid-19 acabou reverberando pelo mundo, pois ele considera a covid-19 uma “psicose” em massa, e recomendou vodca e sauna para repelir o vírus, além disso, ele não adotou medidas de restrição.
A ONU registrou vários casos de violação de direitos humanos na região, apoiados por depoimentos de desertores norte-coreanos e relatando a existência de campos de concentração, casos de tortura, estupro, fome e outros crimes contra a humanidade.
O século XXI começou muito mais democrático do que o século XX, o qual ficou caracterizado pelo fracasso de regimes autoritários, como o Nazismo e o Comunismo. Assim, pode-se considerar que o final do século XX apresentou um boom democrático – especialmente após o fim da guerra fria em 1980 – no qual os países foram de 32,2% vivendo em ditaduras, no ano de 1978, para o seu ápice democrático, em 2009, em que somente 24,2% dos países viviam nestas condições.
Sendo assim, a democracia é o oposto disso, no qual o povo tem direito a participação do que acontece e pode ir às ruas pedir por mudanças. Além disso, suas reivindicações devem ser ouvidas e respeitadas. Na democracia o poder está dividido entre legislativo, executivo e jurídico, diferente da ditadura na qual o poder está em uma instância.
Além disso, os cidadãos não podem sair ou voltar para Cuba sem obter primeiramente uma permissão oficial. Desde o fim da União Soviética, Cuba tenta uma aproximação com o mundo para se sustentar economicamente, embora seja um progresso lento.
Na categoria dos parcialmente livres é considerado Estados que apresentam problemas de intervenção nas tomadas de decisões dos indivíduos, mas que ainda são garantidos processos básicos políticos, sendo que dessas pátrias podemos citar a Ucrânia, Bolívia e Nigéria.
Assim como é comum em uma ditadura, esses regimes usaram de violência e controle estatal para que se mantivessem no poder. Todavia, a diferença entre uma ditatura militar e uma socialista é que no segundo caso os ditadores seguem os conceitos criados pela teoria marxista. Logo, dentro das características comuns nesses lugares estão a estatização da economia, divisão de terras e partido único.
A falta de acesso aos insumos mais básicos pela população, a qual acabam ficando a mercê de autoridades que controlam a máquina estatal, aliado a uma baixa cobertura da mídia global sobre os conflitos africanos, também ajudam os consecutivos abusos de direitos humanos praticados por esses tiranos.
Na política externa, houve ainda uma aproximação de ditaduras antiamericanas do Terceiro Mundo, como o caso do governo Assad na Síria e Maduro na Venezuela. Além disso, existe a situação com a Chechênia, que passou por um processo de dominação completa pelos russos em 1859, e desde então, ainda não conseguiu reivindicar a sua independência.
o período 1964-68 é entendido por muitos como o período da “ditadura branda”, mas, na verdade, esse período foi utilizado pela ditadura para criar o aparato de repressão. Explicação: O aparato jurídico da repressão dos militares teve seu auge durante o AI-5, decretado durante o governo de Costa e Silva.
Ato Institucional nº 5. ... Esse ato institucional foi editado pelo governo de Costa e Silva, em 13 de dezembro de 1968, e ficou conhecido por ser abertamente autoritário e por ter estabelecido mecanismo legais que aumentaram o aparato de repressão dos militares.
O Ato Institucional-5 foi criado no governo de Costa e Silva com as seguintes determinações: Eliminou a prática constituição de 1967, permitiu ao presidente decretar o recesso do legislativo nas três esferas, determinou a cassação de parlamentares e suspensões dos seus direitos políticos por dez anos, decretou estado ...