Divinizados há 5 mil anos, os orixás representam homens e mulheres com capacidade de alterar o curso da natureza. Atualmente no Brasil são cultuados apenas 12 orixás. Já foram 16: quatro deles (Obá, Logunedé, Ewa e Irôco) há algum tempo só se manifestam em ocasiões bissextas, basicamente em festas e rituais específicos ...
A celebração do ritual é feita pelo pai de santo ou mãe de santo, que inicia o despacho do Exu. Em ritmo de dança, o tambor é tocado e os filhos de santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. O ritual tem no mínimo duas horas de duração. O candomblé não pode ser igualado à umbanda.
Preceito no candomblé — são as normas e restrições no preparo de alimentos e oferendas para cada Orixá. Todo orixá tem suas comidas favoritas e também as que são proibidas. Um exemplo, a comida para Oxalá não pode levar sal ou dendê e deve ser de cor branca, como canjica e inhame.
São quizilas comuns a todos os terreiros de candomblé: não comer caranguejo, peixe-de-pele, cajá, jaca, berinjela, alguns tipos de marisco, raia-pintada.
Quelé ou quelê (em iorubá: kele) é um objeto sagrado para os praticantes do candomblé. É um "colar" usado pelo iniciado na religião. Confeccionado com "miçangas" fio de conta, intercalado com firmas de porcelana, pedras tipo ágata e cristal, terra cota, búzios, laguidibá, até mesmo sementes.
De um modo geral, as pessoas não pedem para ingressar no candomblé: são convocadas. Em alguns casos, a mãe de santo, ao jogar búzios, recebe a mensagem de que aquele indivíduo precisa participar da religião. Porém o jeito mais comum desse recado ser dado é quando o cidadão “bola no santo”.