O nome de Marta já está marcado para sempre na história do futebol brasileiro e mundial. Eleita seis vezes como melhor a melhor jogadora do mundo, a Rainha do esporte mais popular do país fez por merecer o status de uma das melhores jogadoras da modalidade em todos os tempos.
Marta é também a maior artilheira da seleção brasileira, com 122 gols em 189 jogos. Ela conquistou a Copa América em três edições (2003, 2010 e 2018) e os Jogos Pan-Americanos em duas (2003 e 2007).
A Copa do Mundo feminina de 2023, realizada na Austrália e na Nova Zelândia, nunca será esquecida pelos brasileiros, pois vai marcar a despedida dos campos de uma rainha. Marta, a melhor jogadora de todos os tempos, chega ao sexto e último Mundial de sua carreira.
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Ela participou no ataque, desceu para o meio de campo, roubou bolas na defesa, mas as coisas não deram certo para o Brasil, eliminado ao empatar com a Jamaica nesta quarta-feira (2).
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A melhor posição alcançada pela atacante brasileira foi o segundo lugar de 2007. Naquela ocasião, a seleção treinada por Jorge Barcellos acabou derrotada pela Alemanha na grande final por 2 a 0. Marta foi eleita melhor jogadora e artilheira da competição.
Recuperada da lesão, pode agora ser presenteada com a titularidade e presentear toda uma torcida balançando as redes. Chance para retomar a senda de títulos, feitos e recordes em sua brilhante carreira.
Nas duas ocasiões, a seleção brasileira saiu derrotada para os Estados Unidos na final. Na Grécia, a equipe perdeu por 2 a 1 na prorrogação. Na China, a partida também extrapolou o tempo regulamentar e o Brasil foi vencido por 1 a 0.
No final de março, em jogo do seu clube, o Orlando Pride, pela liga norte-americana contra o North Carolina Courage, precisou ser substituída com pouco mais de meia hora de bola rolando. Exames indicaram uma lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho esquerdo.
Marta se despede de Copas do Mundo da mesma maneira que levou sua carreira. Aos 37 anos, a alagoana atuou durante 79 minutos contra a Jamaica e não se eximiu de lutar.
Relacionada no elenco de Pia Sundhage para a She Believes Cup de 2023, o torneio coincide com o aniversário de 37 anos da Rainha, em 19 de fevereiro, dia da segunda partida contra o Canadá. Curiosamente, foi no seu aniversário que ela anotou seu último gol pela Seleção, no ano passado na derrota para a França por 2 a 1, pelo quadrangular de Caen (França).
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Submetida à cirurgia em 14 de abril, a recuperação exigiu dela ainda mais disciplina. Ficou de fora dos amistosos de 2022 e da lista de Pia Sundhage (treinadora da Seleção brasileira feminina) para a Copa América em que a equipe conquistou o oitavo título regional, mais a vaga no torneio feminino Olímpico do futebol em Paris 2024.
Em números, a Rainha se sobrepôs em tudo o que fez. Ela é a maior artilheira da história das Copas do Mundo, entre homens e mulheres, com 17 gols. Se tivesse conseguido balançar a rede nessa participação, seria também a primeira a fazê-lo em seis edições.
Aconteceu. Voltou aos treinos com bola pelo Orlando Pride em janeiro e, dias mais tarde, foi relacionada por Sundhage entre as convocadas do Brasil para a She Believes Cup de 2023.
Com seu talento e genialidade, é dona unânime da pesada camisa 10 da seleção desde 2003. Maior artilheira da história da seleção brasileira e da Copa do Mundo, ambas entre homens e mulheres, Marta empilha recordes anos após anos.
Artilheira, capitã, líder, símbolo e vencedora. Faltam elogios para Marta quando falamos da maior jogadora da história do futebol. Com passagens por vários clubes da Europa e seleção brasileira, a atacante alagoana colecionou vários títulos relevantes.
Depois de seis conquistas individuais como melhor do mundo, além de duas medalhas de prata olímpicas e um vice Mundial no currículo, a rainha vai atrás do sonhado título da Copa que ainda falta.