Quantos Filhos Teve Anita Garibaldi?

Após o último episódio do documentário ‘Anita: Amor, Luta e Liberdade’, na NDTV, muitos dos telespectadores devem ter ficado instigados a saber mais sobre a vida de Anita Garibaldi, a ‘heroína dos dois mundos’.

Em um novo conflito, a dupla Giuseppe-Anita chega até Roma – então capital da nova República Romana. Apesar de conquistarem a região, uma pequena batalha fora instituída contra a oposição franco-austríaca. Contudo, o recuo era inevitável, instituindo a Batalha de Gianicolo. Com uma tropa de apenas quatro mil homens, a dupla teve de enfrentar uma ofensiva forte. Além das tropas franco-austríacas, outros exércitos contrários ao processo de unificação estavam presentes.

Lutas

Após ser capturada durante a Batalha de Curitibanos, Anita conseguiu fugir e reencontrar seu marido em Vacaria. O casal fugiu para o Uruguai, onde oficializou seu casamento e teve três filhos. Em 1847, Garibaldi partiu para a Itália com Anita e os filhos, enquanto ela demonstrou bravura nas lutas pela unificação italiana, incluindo a Batalha de Gianicolo.

No entanto, sua vida teve um trágico fim em 1849 durante os combates em Roma, quando Anita, grávida e disfarçada de soldado, adoeceu e faleceu de febre tifoide. Seu legado de coragem e determinação a fez ser chamada de “Heroína dos Dois Mundos”, e seu nome é lembrado em dois municípios de Santa Catarina, Anita Garibaldi e Anitópolis.

A paixão por Giuseppe motivou Anita (então Ana Maria) a desvencilhar-se dos laços matrimoniais com Aguiar. Ela então emerge na luta revolucionária ao lado do amado. Marca, nesse momento, seu nome na história sob a alcunha de Anita Garibaldi. A revolucionária de origem italiana começa, então, a ter maior familiaridade com armas. Na época em que Laguna fora capital da República Juliana, Anita desenvolve o apreço pelas habilidades armamentistas.

Lidas

Durante sua fuga, Anita passou fome, buscou refúgio com revolucionários e passou dias buscando o caminho de volta. Após alguns dias da fuga, Anita e Giuseppe finalmente se reencontram na cidade de Vacaria, interior do RS. No início dos anos de 1840, o casal revolucionário segue para Montevidéu. Na capital uruguaia, a dupla busca dar suporte uma revolta populacional. Esta visava um golpe de estado para destituir o ditador Fructuoso Rivera. Anos mais tarde, em 1847, Anita é enviada para a Itália. A ideia era a composição de uma tropa. Com cerca de mil homens, participaria do processo de unificação da Itália através de uma Guerra Civil armada.

Após a morte de seu pai, Anita foi forçada a casar-se com Manuel Duarte de Aguiar, um sapateiro. Em seu décimo quarto aniversário, em 30 de agosto de 1835, ela se tornou esposa na Igreja Matriz de Santo Antônio dos Anjos. No entanto, esse casamento durou apenas três anos, já que Manuel se alistou no exército imperial e Anita retornou à casa de sua mãe.

Uma mulher participar de uma luta armada é algo pouco comum, no século XVIII e XIX era praticamente inaceitável, porém, a opinião pública não influenciou Anita Garibaldi de participar de combates em três países diferentes.

Escola do RS usa documentário da NDTV ‘Anita: Amor, Luta e Liberdade’ nas salas de aula

Durante a mesma, o casal atacava navios brasileiros, visto que Giuseppe era um rebelde dos farroupilhas, movimento que havia fundado uma república independente no Rio Grande do Sul.

Anita Garibaldi faleceu em Mandriole, Itália, em 4 de agosto de 1849. Um monumento equestre foi erguido em sua homenagem na colina de Gianicolo, em Roma, onde seus restos mortais foram sepultados.

Giuseppe e Anita fugiram da perseguição da Marinha Imperial, refugiando-se no Uruguai, onde Anita passou a se dedicar ao lar. Em 16 de setembro de 1840, nasceu seu filho Domênico Menotti. O casal teve mais dois filhos, Teresita e Ricciott, e em 1842, oficializaram seu casamento na paróquia de San Bernardino, em Montevidéu.

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Biografia de Anita Garibaldi

Em 1847, Garibaldi enviou Anita e os filhos de volta à casa de sua mãe em Nice e partiu com 63 membros dos “camisas vermelhas” a bordo do navio Esperança rumo à Itália. Lá, Anita acompanhou corajosamente o marido em sua luta pela unificação do país, destacando-se na batalha de Gianicolo.

Ana Maria Ribeiro da Silva conhecida por Anita Garibaldi foi uma revolucionária brasileira que nasceu na cidade de Laguna em Santa Catarina no ano de 1821, era filha de pescadores, tinha 9 irmãs e sua infância foi simples/ sem privilégios.

Escultura em homenagem à Anita Garibaldi traça laços com o Sul de SC

Anita de Jesus Ribeiro da Silva, mais tarde chamada de Anita Garibaldi, nasceu em Morrinhos, que naquela época fazia parte do município de Laguna, Santa Catarina, em 30 de agosto de 1821. Ela era filha de Bento Ribeiro da Silva, um modesto comerciante de Laguna, cuja família tinha raízes portuguesas dos Açores, e de Maria Antônia de Jesus.

A Revolução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, durou uma década e culminou na tomada de Porto Alegre pelos rebeldes, que proclamaram a República de Piratini em 1836. Com a ajuda de Garibaldi, o movimento se espalhou, e em 1839, a República Juliana foi proclamada em Santa Catarina.

Ligação de Anita com Giuseppe Garibaldi

c) convenceu Dom Pedro I a assumir o trono português após a morte do rei Dom João VI; defendeu a ampliação dos direitos de cidadania durante a reforma constitucional que instituiu o Ato Adicional; liderou uma frente parlamentar de apoio às leis abolicionistas.

Para lembrar da ‘bisa’, Anitta usa do amor e do afeto. “A história de Giuseppe e Anita antes de ser uma história política e diplomática, é uma história de amor. E disto não se tem dúvidas, porque como descreve Garibaldi, que não era um poeta profissional, mas escreve numa forma poética, ele a vê e pensa o quanto é bonita, ela o vê e pensa que é encantador e pronto. Já estão no navio juntos”.

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