Lançado em 2003, a Ford Ecosport foi baseado na segunda geração nacional do Fiesta, surgida um ano antes. Foram vendidas 27.237 unidades em seus primeiros 12 meses.
Já no consumo não observamos mudança significativa: um pouco pior que o FreeStyle na cidade (8 contra 8,2 km/litro) e um pouco melhor na estrada (12 contra 11,8 km/litro). Se a comparação for com o 2.0, aí sim há uma grande vantagem, uma vez que o modelo mais potente fazia 7,2 e 9,2 km/litro, respectivamente, sempre com etanol.
Era oferecido com três opções de motorização (1.0 8V, 1.6 8V e 2.0 16V) e três de acabamento (XL, XLS e XLT), e em seus 8 anos de produção passou por diversas mudanças, tanto de estilo (novos faróis, lanternas e para-choques em 2008 e 2011), equipamentos (adoção de câmbio automático a partir de 2006) e inclusão de novas versões (Freestyle e 4WD), além de perder a motorização 1.0, considerada fraca pela mídia especializada e proprietários.
De acordo com levantamento realizado no dia 10 de abril de 2011 no site Best Cars, o índice de satisfação dos proprietários é bom, sendo aprovado por cerca de 85% dos proprietários, que apontam como principais pontos positivos o design, espaço interno e dirigibilidade.
Um dos seus concorrentes diretos são o Novo Creta 2020 e Novo Jeep Renegade 2020.
No Brasil o Ford EcoSport foi o pioneiro dos SUVs compactos, segmento que cresce cada vez mais no mundo todo. Quando os concorrentes começaram a chegar, quase 10 anos depois de seu lançamento, o modelo acabou ficando desatualizado, saindo completamente de linha quando a Ford deixou de fabricar carros no Brasil, no início de 2021.
Lançado em 2003, a Ford Ecosport foi baseado na segunda geração nacional do Fiesta, surgida um ano antes. Foram vendidas 27.237 unidades em seus primeiros 12 meses.
Muitos nem sabem, mas o Ford EcoSport foi o primeiro SUV compacto do Brasil, embora esse segmento já existisse em outros mercados. Com a ideia da marca de fazer um modelo mais alto e robusto baseado no hatch Fiesta, o EcoSport reinou sozinho por diversos anos, tendo seu primeiro rival direto, o Renault Duster, apenas no final de 2011.
Enfim, além desses itens de segurança basicamente essenciais ainda podemos citar os controles de estabilidade e tração, assistente de partidas em rampas e o sistema de monitoramento de pneus.
Agora o novo EcoSport 2020 vem com uma renovação que procura direcionar seus esforços em conforto, segurança, conectividade e principalmente em custo benefício.
Acontece que, para poder rodar sem ar, esses pneus têm as laterais duras. Isso exigiu uma recalibração da suspensão por parte da Ford, mas mesmo assim o EcoSport perdeu conforto, principalmente em buracos. Na comparação com o modelo de pneus comuns, os impactos vindos do solo são bem mais sentidos pelos ocupantes, tirando uma das qualidades do Eco. Em compensação, a estabilidade foi favorecida, uma vez que os pneus se dobram menos nas curvas e oferecem maior aderência.
Além disso, o modelo possui encosto de cabeça e cinco de segurança de três pontos para todos os ocupantes e sistema Isofix de fixação da cadeirinha das crianças.
Enfim, o Eco Sport 2020 apresenta um padrão competitivo de novidades e mudanças para o segmento, capazes de fazer o modelo se manter vivo na disputa de SUVs do mercado nacional.
Para piorar, o Eco Titanium 1.5 testado agora mostrou desempenho inferior ao FreeStyle avaliado por nós anteriormente, o que pode ser explicado pelo peso dos equipamentos extras (são 1.310 kg neste carro contra 1.272 kg do mais simples). O resultado é que a aceleração de 0 a 100 km/h exigiu 13 segundos, contra 12,3 s do FreeStyle, enquanto a retomada de 80 a 120 km/h levou 10,6 s, ou 0,5 s a mais. Para efeito de comparação, o antigo Titanium 2.0 chegava aos 100 km/h em 9,8 s e retomava de 80 a 120 km/h em 7,2 s.
Com os mesmos itens de série do modelo anterior se diferencia pela transmissão automática de seis velocidades com paddle shifts do volante e piloto automático de série.
Oferecido em todos os modelos temos a central de multimídia SYNC 3, com tela de 6,5 ou 8 polegadas dependendo da versão, compatibilidade com Android Auto e Apple Car Play tela sensível ao toque.
De acordo com a marca, a retirada do pneu sobressalente aliviou 13 kg (em relação à antiga versão Titanium 2.0) e reduziu em 173 mm o comprimento do SUV. Os benefícios são óbvios: tampa traseira mais leve de abrir (embora mantenha a abertura lateral), fim dos furtos do estepe e maior facilidade para estacionar, pois agora o EcoSport ficou com 4.096 mm, basicamente o mesmo tamanho do Honda WR-V, e não tem mais o pneu para esbarrar no carro de trás.
De acordo com levantamento realizado no dia 10 de abril de 2011 no site Best Cars, o índice de satisfação dos proprietários é bom, sendo aprovado por cerca de 85% dos proprietários, que apontam como principais pontos positivos o design, espaço interno e dirigibilidade.
A Ford diz que a aceitação do público é que vai definir, ou não, a aplicação dos pneus runflat (e a retirada do estepe) nas demais versões. O problema é que o preço elevado do Titanium pode afastar os interessados. Ao contrário do que se esperava pela perda do estepe e a troca do motor 2.0 pelo 1.5, o EcoSport Titanium 2020 ficou mais caro: R$ 103.890, ante os R$ 100.590 do antigo Titanium 2.0. Além disso, a reposição do pneu runflat sai por R$ 899 cada, contra R$ 663 do pneu convencional nas concessionárias Ford.