Quantos Anos Tem Speed Racer?

Quantos anos tem Speed Racer

Speed Racer (Emile Hirsch) é um jovem extremamente rápido nas pistas de corrida. Nascido para competir, Speed é agressivo, instintivo e destemido ao volante. O único oponente à sua altura é a lembrança de seu falecido irmão, o lendário Rex Racer, o qual idolatrava. Quando Speed dispensa uma lucrativa e tentadora oferta da empresa Royalton Industries isto deixa o dono da companhia, Royalton (Roger Allam), furioso. Logo Speed faz uma importante descoberta: que os resultados de algumas das corridas mais importantes da temporada são pré-determinadas por um grupo de magnatas impiedoso, que manipula os principais corredores para aumentar seus lucros. Com isso a única maneira de Speed salvar os negócios da família é derrotando Royalton em seu próprio jogo. Para tanto ele recebe a ajuda de Trixie (Christina Ricci), sua fiel namorada, e se junta ao seu antigo rival, o Corredor X (Matthew Fox), para enfrentar o mortal rally, que tirou a vida de seu irmão tempos atrás.

O que os fãs mais ardorosos podem desgostar é realmente o visual absolutamente colorido do filme. Outros podem achar algo relativamente inovador. Os produtores e a Industrial Light & Magic – empresa de efeitos visuais de George Lucas – deixam muito claro que praticamente tudo ali é feito no computador. Falando mais claramente, só a interpretação ali é real!

Curiosidades

Em 2002, a Conrad Editora lançou uma versão de luxo do mangá de Speed Racer, que ainda pode ser encontrada em livrarias e pelo site da editora. A Works Editora lançou também um DVD, muito porco por sinal, contendo os episódios 3 e 4 (porque não começar do 1? Esse povo definitivamente não sabe ganhar dinheiro ¬¬’). Esses mesmos episódios, foram ao ar pela Tv Brasília em sua sessão de desenhos animados numa transmissão um pouco estranha… Nem deixem a Turner saber disso XD. Em seguida a NBO Editora lançou mais um disco do anime contendo 3 episódios (os capítulos 7, 8 e 26) e uma série de extras interessantes. Somente em 2008, em decorrência do filme, o corredor teve um DVD decente lançado por aqui. A Califórnia FIlmes colocou nas lojas 5 discos contendo todos os 52 episódios da série. Dessa vez capricharam até mesmo nas capas, com relevo e outros mimos.

Em meados dos anos 90, bateu uma onda de nostalgia no Japão (e também uma baita falta de criatividade!) que fez com que aparecessem dezenas de remakes – atualizações de obras clássicas – na área da animação japonesa. Sendo em grande parte releituras de animes da virada dos anos 60 para os 70, os remakes tinham como função arrecadar grana do público adulto que se via meio perdido no meio de tantos “mons” do fim do século XX. É só ver o Oitavo Homem de 1993: a produção é extremamente violenta, logo, inapropriada para os menores, mostrando que não havia interesse em conquistar um novo público, mas de resgatar um consumidor maduro com saudade da sua infância… E em meio a tantas “recriações”, o corredor mais famoso dos desenhos também voltou.

Detalhes técnicos

Detalhes técnicos

Para limpar a sujeirada causada pela FJ Lucas, a série foi trazida novamente ao Brasil no início dos anos 90, e dessa vez exibida pela MTV (quem diria!), sendo então dublada pela Sincrovídeo – que fez um ótimo trabalho por sinal. Depois de uma passagem rápida pela MTV, o anime passou a ser usado como tapa buracos da programação do Cartoon Network, até que no fim dos anos 90 foi parar novamente na Record, também como tapa buracos (pra variar…). O anime só teve uma exibição decente dentro do Boomerang, que exibiu a série completa e em ordem. Aliás, exibiram tantas vezes que as fitas devem estar até transparentes. Curiosamente, o Boomerang exibia na programação uma vinheta com a abertura original da série – inclusive com a música e logo em japonês. Quem viu, viu…

A história começa com o herói lembrando de fatos de sua infância, pouco antes de participar de uma corrida. Sua principal influência certamente é o irmão mais velho: Rex Racer, que supostamente falece de forma vergonhosa, jogando o nome dos Racers na lama. Mesmo com tudo o que dizem do mais velho, Speed sempre admirou o irmão, tentando ser tão bom quanto ele.

O início do filme é um mix de lembranças e momento atual. O espectador tem que ficar um tanto atento para não perder nenhum detalhe, porque muita coisa se explica já logo das primeiras cenas. Após esta corrida inicial, o herói recebe uma oferta tentadora da equipe Royalton Industries. Speed recusa e acaba sofrendo todo tipo de represália. Logo ele percebe que tudo aquilo que ele acreditava era ilusão…

Onde assistir Speed Racer?

Com a falência da TV Tupi no fim dos anos 70, a Rede Record passou a exibir a série junto de outros clássicos como O Judoka e A Princesa e o Cavaleiro. Só que depois de um incêndio na emissora, as fitas de Speed Racer foram totalmente perdidas juntamente com a saudosa dublagem original feita na carioca Telecine.

Colaboração de Jiback Noiado e Sandra Monte

Assista ao filme

Assista ao filme

Além dos temidos vilões que o atormentam, temos a misteriosa presença do Corredor X – um dos maiores pilotos mundiais que nunca revela a sua identidade e parece ter uma grande ligação com a família Racer (tá bom, tá bom… Todo mundo sabe que ele é o irmão desaparecido do Speed – e até o narrador pentelho conta isso na primeira aparição do personagem, acabando com toda a graça ¬¬’)

Foi então que o estúdio começou a animar seus mangás mais bem sucedidos. Assim, em abril de 1967, Maha Go Go Go (Speed Racer pra nós :P) chegou à tevê japonesa. A série teve uma recepção amena por parte do público, talvez pelo fato dos animes com temática espacial estarem em alta na época. Nesse período, 8 de cada 10 animes narravam aventuras de algum garoto que vem à terra defendê-la de algum tipo de invasão e é ajudado por um cientista e sua filha. Exemplos? O próprio Ás do Espaço, Super-Homem Do Espaço, Zoran, Príncipe Planeta… Só pra listar os visto no Brasil! :P

Veja também, no mesmo Gênero

Desde aqueles tempos, os americanos já tinham seu “jeitinho” de adaptar séries estrangeiras… Nada como uma Saban da vida, mas cortarem cenas onde um protagonista solta bolhas de muco (aquilo que sai do nariz dos personagens de animes, pra mostrar que está sonolento) é o fim da picada! Houve mudanças em todos os nomes e foi inserida uma abertura mais ritmada que a nipônica (que se tornaria clássica anos mais tarde). Apesar disso, a trilha sonora de fundo do desenho não chegou a ser alterada, e os roteiros ficaram o mais próximo possível do original.

Dirigido por Hiroshi Sasagawa (que também dirigiu o clássico Voltron e uns episódios da série original) a série que deveria ter 52 episódios, como a clássica, foi cancelada apenas com 34! Quer prova maior de que o anime é uma titica?! O design dos personagens parece que foi feito de olho no mercado exterior (leiam EUA, que tentou de forma frustrada fazer um novo desenho do Speed, tacando ele no futuro! Você lembra dessa bizarrice? Não? Sorte a sua!).

Speed Racer só se tornaria um fenômeno no Brasil quando exibido pela TV Tupi ainda nos anos 70 (e já com o nome que conhecemos hoje!). Na época, o anime do corredor se tornou a principal atração do Clube do Capitão Aza. A popularidade do personagem era tão grande que o fez ganhar especiais da Diversões Juvenis (da Editora Abril), famosa por publicar versões em quadrinhos de desenhos animados. Entre 1976 e 1979 foram lançados 18 números da revista. Com isso, o anime foi o primeiro herói japonês a ganhar um gibi no Brasil. Após Speed, somente nos anos 80 é que os heróis nipônicos voltariam às bancas com Spectreman (pela Bloch) e Dartagnan (pela Riográfica/Globo).

Imagens e Fotos

A coisa saiu tão ruim, mas tão ruim, que os japas parecem querer ignorar a existência da série! Pouquíssimos sites na feia internet japa falam sobre o anime e até mesmo nos EUA, sua passagem pela Nickelodeon não foi nem um pouco significante. Dos 34 episódios, os gringos só assistiram uma dúzia! A responsável pela adaptação americana foi a DIC, que chegou a ir aos tribunais contra a Nickelodeon por ter limado o anime do ar sem mais nem menos (destruindo a chance de fazer algum sucesso).

Graças ao filme, o personagem voltou a ficar em evidência na mídia e isso acaba surtindo positivamente pros fãs brasileiros, uma vez que vários produtos (um tanto raros por essas bandas) baseados no anime acabam sendo lançados. Uma ótima oportunidade para colecionadores entupirem suas estantes :P. Da mesma forma que Os Cavaleiros do Zodíaco marcaram a garotada nos anos 90, Speed Racer conseguiu conquistar a geração setentista, não só no Brasil – mas em todo ocidente. Duvida? Então fique mais atento às referências que os Simpsons, Uma Família da Pesada, Os Padrinhos Mágicos e mais um monte de outros desenhos fazem ao maior corredor de todos os tempos!

Tempos se passam e o talento da família se resume em Speed Racer, o filho de 18 anos que demonstra ter “herdado” a grande habilidade de Rex, mesmo com a pouca idade. Pilotando o inovador modelo Mach 5 criado pelo pai, Speed sonha em se tornar um grande piloto assim como o irmão mais velho desaparecido. Na cola dele estão empresários que querem contratá-lo, ou pilotos que não vêem a hora de eliminá-lo de seu caminho.

Críticas AdoroCinema

Já a atuação dos atores é excelente. Emile Hirsch é o personagem título. Além de bonito *suspira* ele conseguiu ser muito convicente como Speed Racer. Christina Ricci atua como Trixie, a namorada dele. Ricci é conhecida especialmente pela sua aparição em “Minha Mãe é uma Sereia” (como a filha caçula da Cher) e a Vandinha Adams do filme “A Família Addams”. A atriz tem umas expressões ótimas. No elenco ainda estão John Goodman (Os Flinstones), Susan Sarandon (Telma & Louise) e Matthew Fox (do seriado de TV Lost), no papel do Corredor X. Eu recomendo todos a não perderem a oportunidade de assistir ao filme. Até porque o Speed Racer não é o Barrichello XD.

Nessa versão paulista, Speed ganhou a voz de Wendel Bezerra (o Goku), que também dirigiu a dublagem. A versão carioca da série clássica, que era exibida ao mesmo tempo pelo Boomerang, contou com a voz de Peterson Adriano (o Koenma de Yu Yu Hakusho) que marcou profundamente o personagem, da mesma forma que o primeiro dublador – Cleonir Santos, que dublou também o “Garoto” em “O Judoka” e o Coisa destransformado naquele desenho bocó dos “anéis mágicos entrem em ação!”, que passou na finada Manchete.

Enquanto seus adversários só se preocupam com a vitória nem que tenham de explodir o carro ao lado para alcançar tal objetivo (e isso acontece em todo santo episódio como se fosse algo corriqueiro XD), Speed busca sempre alcançar o estrelato de forma justa. Para ajudá-lo temos a namorada chatinha do herói, Trixie (Michi), o próprio pai e o excelente mecânico Sparky. Claro, não podia faltar o esperto Gorducho, que ao lado de seu macaco de estimação Zequinha (Chim Chim, dependendo da boa vontade dos dubladores :P) sempre está na cola do irmão escondendo-se em porta-malas, e aparecendo na hora “H” pra ajudá-lo…