Homem-Aranha voltou aos holofotes com a chegada do aguardado trailer de Homem-Aranha: Sem Volta ao Lar, longa que fecha a trilogia de Tom Holland. Mas muito antes de se tornar um sucesso dos cinemas, o teioso já brilhava na TV com suas diversas séries animadas.
Poucos personagens dos quadrinhos deram as caras na série (eram eles: J. Jonah Jameson, Robbie Robertson e Tia May). A série foi criticada por fãs por não ser fiel às HQs e ser TOTAL BAIXA RENDA, mas dava audiência pra cacete.
A questão é que Homem-Aranha: Ação sem Limites foi uma tentativa de surfar na onda da popularidade de Batman Beyond que falhou em replicar a empolgação de um mundo tecnológico e futurista com o grande herói da Marvel. Acabou sendo cancelado após uma curta temporada de treze episódios que muitos acreditam que teria sido melhor com o Homem-Aranha 2099.
Os únicos verdadeiros defeitos dela são que em alguns episódios, a qualidade da animação tá porca demais, enquanto em outros está uma coisa louca. Outro defeito e ele não ter um final. Lá pelas tantas, a Mary Jane some, fazendo com que o Aranha tente encontrá-la. Merda acontece e ele resolve.
Depois de participar do programa, Peter topou com um ladrão, mas decidiu não intervir no roubo que testemunhou. Dias depois, seu tio Ben acaba assassinado por um criminoso e, ao investigar, Peter descobre que o assassina era o homem que ele deixou escapar.
“Baseado” no universo Ultimate, a nova animação traz umas bobices legais como o Agente Coulson, presente nos filmes da Marvel, como diretor da escola do Peter e tudo mais, mas assistindo um episódio me fez acreditar que eles cagaram TÃO FORTE por ter cancelado o desenho anterior que me fez largar mão e nem continuar. EU, ODA, DESISTINDO DE ALGO DO HOMEM-ARANHA. REFLITAM!
Serei absurdamente sincero ao falar que assisti cinco minutos desta já lendária série de animação do Homem-Aranha. O desenho teve três temporadas, sendo que as duas últimas foram produzidas pelo animador Ralph Bakshi. Enquanto a primeira temporada contava com a participação de diversos inimigos das HQs, a segunda e terceira tinham inimigos genéricos e verdes, todos reusados de uma outra animação do Bakshi, Rocket Robin Hood.
Ultimate Spider-Man, apesar da controversa decisão de não estrelar Miles Morales, foi um capítulo interessante na história de Peter Parker. Este programa apresenta uma versão de Peter mais ligada com a S.H.I.E.L.D., trabalhando lado a lado com heróis nem tão conhecidos assim, como o Nova e a Tigresa Branca.
Mesmo bem sucedida, The Amazing Spider-Man foi cancelada na segunda temporada junto com outra série da CBS, Mulher Maravilha, pois eles não queriam ser um “canal de super-heróis”. Pois é.
O Homem-Aranha é um dos heróis mais populares de todo o mundo. Criado para os quadrinhos, ele foi adaptado para várias mídias e é de fácil identificação para praticamente qualquer leitor.
Em 1977, The Amazing Spider-Man estreou no canal CBS e trazia a primeira versão de verdade da história de Peter Parker, um jovem que é picado por uma aranha radioativa e em vez de morrer de maneira extremamente dolorosa, ganha poderes e fica awesome.
Ao visitar uma excursão de ciências, ele é mordido por uma aranha radioativa, adquirindo super-poderes. Ao perceber que seus novos dons eram parecidos com os de um aracnídeo, Peter Parker cria um uniforme especial para si mesmo e se auto-nomeia como Homem-Aranha.
A escrita ainda é um problema para os dias de hoje, com episódios tão básicos quanto He-Man e os Mestres do Universo ou qualquer desenho popular da época. Afinal, o mais importante era a ação. Ainda assim, foi a animação que introduziu a ideia de trazer heróis convidados de outros cantos da Marvel, como o Capitão América e Namor, o que se tornaria um grande sucesso em versões posteriores.
“Poucos personagens tocaram a vida dos fãs ao redor do mundo como o Homem-Aranha nos últimos 60 anos”, declarou Paul Gitter, vice-presidente sênior da Marvel Consumer Products ao site da própria Marvel.
Exibida originalmente na Fox Kids, no Brasil, Homem-Aranha e seus Incríveis Amigos foi um sucesso na época. Tudo porque a dinâmica do teioso com o Homem de Gelo, um mutante popular dos X-Men, e a Flama, criada especificamente para a série, funcionava muito bem.
O personagem surgiu em 1962, na revista Amazing Fantasy, da Marvel, e foi criado por um esforço coletivo entre Stan Lee, Jack Kirby e Steve Dikto. Entretanto, Kirby participou somente do desenvolvimento inicial do Aranha, mas nunca foi desenhista regular. Sendo assim, as histórias ficavam a cargo de Lee e Ditko.
Adaptado da maneira mais “livre” possível, aqui o herói não é Peter Parker, mas sim um piloto de motos (ok, isso pode servir como resposta pra resposta ali em cima) chamado Takuya Yamashiro, que depois de ver uma nave do planeta Spider, entra numa cagada de pato, o pai morre e ele ganha poderes de aranha e um bracelete. Com esse bracelete, ele se transforma no Homem-Aranha, com direito a um robô gigante e tudo.