Em Capitã Marvel, Carol Danvers (Brie Larson) é uma ex-agente da Força Aérea norte-americana, que, sem se lembrar de sua vida na Terra, é recrutada pelos Kree para fazer parte de seu exército de elite. Inimiga declarada dos Skrull, ela acaba voltando ao seu planeta de origem para impedir uma invasão dos metaformos, e assim vai acabar descobrindo a verdade sobre si, com a ajuda do agente Nick Fury (Samuel L. Jackson) e da gata Goose.
Durante muitos anos, Carol Danvers era a “mocinha” que sempre estava em risco para que o Capitão Marvel a salvasse. Porém, embora ele o tenha feito várias vezes, pouco à pouco o carisma e a atitude de Carol foram conduzindo os roteiristas à fugirem desse esterótipo da “donzela em perigo”.
Para a nossa alegria, a expectativa pela introdução da heroína no seu filme solo (março de 2019) – potencializada pela cena pós-créditos de Vingadores Guerra Infinita – é recompensada de maneira muito satisfatória. Sobretudo, no que compete ao objetivo de apresentar a heroína mais poderosa do Universo Cinematográfico Marvel.
Após idas e vindas, a heroína assumiu em definitivo a identidade da Capitã Marvel em 2012. Sendo uma piloto da Força Aérea dos Estados Unidos e, já tendo trabalhado para a NASA, Danvers é uma das principais lideranças da comunidade de heróis do Universo Marvel das HQ’s.
No caso, por 3 personagens que levam ou já levaram o Marvel junto ao seu nome de heroína. No vídeo, temos a confirmação de data de estreia para The Marvels: 11 de novembro de 2022.
Inconsciente, os Skrulls conectaram Vers em uma máquina que acessaria suas memórias, na esperança de encontrarem informações sobre Mar-Vell, a verdadeira identidade que Carol Danvers apenas conhecia como Dra. Wendy Lawson. Enquanto a espécie vasculhava em suas memórias, Vers assistia pequenos pedaços de suas memórias esquecidas.
Depois de um confronto brutal com Ronan, o Acusador, Carol precisou reconstruir o seu uniforme.
Após uma batalha, Danvers descobre ter uma lesão cerebral e perde algumas memórias mais uma vez. Suas novas aventuras começam viajando no tempo para a Segunda Guerra Mundial e investigando o sumiço de aeronaves. Ela também lidera um esquadrão de pilotas de combate e uma divisão dos Vingadores formada só por mulheres, a A-Force.
Mais tarde, Carol descobre – por meio do Rocket Raccoon – que na verdade o seu mascote é um alienígena da raça Flesken. Acredite se quiser, o pequeno gatinho usa “dimensões de bolso” para guardar diversos monstros dentro do seu corpo.
Depois do conflito em Guerra Civil, Danvers junta-se novamente aos Vingadores como líder de uma ramificação do grupo ligada ao governo. Entre suas novas aventuras estão a batalha — e vitória — contra uma legião de alienígenas Skrull em Nova York, que em Invasão Secreta invadem a Terra fingindo serem humanos.
Inclusive, foi o Capitão América que em 2012, encorajou Danvers à assumir o nome Capitã Marvel. Algo que, era muito difícil para ela. Afinal, o Capitão Marvel original estava morto, e ela sentia que era desrespeitoso usar o nome dele.
Além disso, não podemos deixar de destacar algumas decisões corajosas do roteiro. E também, a forma como adapta com primor a origem da heroína dos quadrinhos para a telona. Isto merece – e muito – ser louvado!
Na edição 164 da mesma série de quadrinhos, ela é raptada novamente. Desta vez, por uma raça alienígena chamada Ninhada, conhecida por ser composta por enormes insetos parasitoides. Durante um experimento científico, os Ninhada sem querer desencadeiam o potencial do DNA parte humano e parte Kree de Danvers. Com isso, a heroína ganha um novo superpoder: o de gerar tanta energia quanto uma estrela. Ela assume o codinome Binária e participa de diversas missões com equipes como X-Men, Novos Mutantes, Piratas Siderais e Excalibur.
Quando os Vingadores revertem a bagunça da Feiticeira, Danvers decide atuar sozinha, voltando a usar o codinome de Ms. Marvel. Em 2006, estreia a nova revista solo da heroína. No mesmo ano, na saga Guerra Civil, ela adere à proposta de seres superpoderosos se registrarem como tais, alinhando-se ao Homem de Ferro e ao governo dos Estados Unidos.
Eles treinaram juntos uma noite, e neste treino, Yon-Rogg perguntou à Vers sobre estes sonhos, pergunta no qual ela respondeu não haver nada novo. Yon-Rogg disse que sua curiosidade sobre seu passado era uma fraqueza que devia superá-la, e que ela deveria trabalhar para colocar suas emoções e suas habilidades em equilíbrio. Ele a alertou que ela colocaria outras pessoas em perigo se ficar em dúvida. Após Vers disparar uma energia de fóton, acidentalmente, em Yon-Rogg, ele agendou uma visita à Inteligência Suprema.
Uma super-heroína com poderes incríveis e um símbolo do feminismo no mundo dos quadrinhos. Ela está chegando aos cinemas com seu próprio filme solo em 2019, mas pode aparecer até antes.
Em abril de 2020 o Marvel Studios confirmou a sequência Capitã Marvel 2. Poucas semanas depois foi anunciado que a data de estreia do filme seria no dia 8 de julho de 2022. Porém, nos meses seguintes à confirmação ocorreram algumas mudanças no calendário de lançamentos do Marvel Studios.
A década de 1980 não foi fácil para Carol Danvers. Depois de voltar do Limbo, ela se encontra com Vampira. A mutante, que ainda não era membro dos X-Men, a ataca e rouba seus poderes e memórias. O ataque fazia parte de um plano de Mística, líder da Irmandade dos Mutantes, cujo objetivo era fazer Vampira usar os poderes da Ms. Marvel para libertar outros membros do grupo da prisão. O episódio rendeu as habilidades de voo e força sobre-humana à Vampira.
Nesse contexto, entre idas e vindas, ela ficou muito próxima dos Guardiões da Galáxia. De tal forma que, atuou em vários missões cósmicas ao lado da equipe.
Ao fim de vários anos, o rumo da personagem a levou a adotar o codinome Binária, quando ela se transformou em uma entidade intergalática. Quando Carol perdeu as suas capacidades cósmicas, ela decidiu usar o nome de Warbird.
Alguns destes defeitos, infelizmente, são recorrentes. Como os efeitos visuais em cenas de ação. Mesmo que, particularmente, eu tenha achado este problema um pouco mais ameno aqui, em relação a outras produções do estúdio. Digo isto, por que acredito que hajam alguns pequenos avanços. Sobretudo, quando comparamos – apenas para exemplificar – Capitã Marvel à Pantera Negra e Capitão América: Guerra Civil neste quesito.
Essa história nem um pouco romântica foi criada por Jim Shooter, então editor-chefe da revista com o roteirista David Micheline. Um ano depois da publicação, em um enredo de Chris Claremont, a heroína volta à Terra depois de Marcus morrer e, com a ajuda do Professor Xavier, ela consegue se lembrar do que aconteceu. Indignada, Ms. Marvel confronta os Vingadores, dizendo que se omitiram no momento em que mais precisou deles.